Amanuense

Retrato de Jean Miélot, secretário, copista e tradutor do duque Filipe III de Borgonha.

Amanuense ou copista é aquele que faz cópia textos ou documentos à mão.[1]

A palavra amanuense provém do latim amanuensis, por seu turno derivado da expressão latina “ab manu” (à mão).

Vulgarmente, considera-se amanuense o escriturário duma repartição pública ou estatal, que manualmente registra, processa documentos ou procedimentos judiciais ou extrajudiciais, ou os copia, mesmo utilizando-se de meios informatizados para a realização desses atos.

História

  • No Antigo Egito os copistas utilizavam como suporte para a sua escrita o papiro.
  • No Império Romano chamava-se amanuense (amanuensis) ao escravo que era utilizado como secretário do seu senhor ou proprietário. Começa-se a utilizar o pergaminho como suporte da escrita.
  • Na Idade Média muitos monges dedicaram-se a copiar livros. Eram os chamados monges copistas que também se distinguiram na iconografia.
  • O pergaminho é substituído pelo papel.
  • No Poder Judiciário, escrevente é o funcionário que cuida do andamento dos processos, juntando petições, digitando expediente (como mandados, ofícios, cartas, intimações, etc.)

Amanuenses célebres

Houve várias personalidades importantes que, em algum momento da sua vida, desempenharam as funções de amanuense, como por exemplo:

  • Charles Dickens — romancista inglês
  • Orestes Barbosa — jornalista brasileiro
  • Evangelista Torricelli — físico e matemático italiano
  • Lima Barreto — jornalista e escritor brasileiro
  • Luís Gama — poeta, escritor, revolucionário e abolicionista afro-brasileiro
  • Licurgo de Paiva — escritor, poeta, dramaturgo e jornalista, além de patrono da Cadeira 10 da Academia Piauiense de Letras.

Ver também

Referências

  1. «Dicionário Online - Dicionário Caldas Aulete - Significado de amanuense». www.aulete.com.br. Consultado em 14 de março de 2022. Cópia arquivada em 13 de junho de 2021