Brazilian Depositary Receipt

Brazilian Depositary Receipts (BDRs) são certificados de depósito de valores mobiliários emitidos no Brasil que representam valores mobiliários de emissão de companhias abertas com sede no exterior.

Sua emissão deve ser realizada por instituições brasileiras, as chamadas instituições depositárias ou emissoras, que são empresas autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e habilitadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a emitir BDRs. A emissão é lastreada em valores mobiliários custodiados em seu País de origem por instituições custodiantes. Estas são responsáveis por manter os valores mobiliários a que os BDRs se referem em custódia.[1]

  • O BDR patrocinado é emitido por uma instituição depositária contratada pela companhia estrangeira emissora dos valores mobiliários e pode ser classificado como Nível I, Nível II ou Nível III.[2]
  • O BDR não patrocinado (BDRX) é emitido por uma instituição depositária, sem envolvimento da companhia estrangeira emissora dos valores mobiliários lastro, e só pode ser classificado como Nível I.[2]
Brazilian Depositary Receipts[3]
Nível I - Não Patrocinado Nível I - Patrocinado Nível II - Patrocinado Nível III - Patrocinado
Envolvimento da Empresa Não Sim Sim Sim
Registro na CVM Programa [nota 1] Programa Programa e empresa Programa e empresa
Oferta pública Não Não Não Sim
Mercado de negociação Bolsa Bolsa Bolsa Bolsa
Padrão contábil das demonstrações financeiras País de origem País de origem Brasil Brasil

Lista de empresas DR3

Empresas negociadas na B3, BDR Nível III.

  • Agrenco [2]
  • Banco Patagonia [2]
  • BTG Pactual [2]
  • Cosan [2]
  • GP Investments [2]
  • Laep Investments [2]
  • LATAM Airlines Group [2]
  • Wilson Sons [2]

Ver também

  • American Depositary Receipt

Notas

  1. Programa ou Programa de BDRs é definida como a classificação dos BDRs, de acordo com suas características de divulgação de informações, distribuição e negociação e a existência, ou não, de patrocínio das empresas emissoras dos valores mobiliários objeto do certificado de depósito. Art. 1º inciso V da INSTRUÇÃO CVM No 332.[3]

Referências

  1. BM&FBovespa. «BDRs – Brazilian Depositary Receipts». BM&FBovespa. Consultado em 9 de março de 2016 
  2. a b c d e f g h i j B3. «Mercado Internacional (BDRs)». B3. Consultado em 16 de setembro de 2015 
  3. a b INSTRUÇÃO CVM No 332, DE 4 DE ABRIL DE 2000.
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