Cesão Duílio

 Nota: Não confundir com Cesão Duílio Longo, decênviro em 450 a.C..
Cesão Duílio
Cônsul da República Romana
Consulado 336 a.C.
330 a.C.

Cesão Duílio (em latim: Kaeso Duillius) foi um político da gente Duília da República Romana, eleito cônsul em 336 a.C. com Lúcio Papírio Crasso.

Consulado (336 a.C.)

Em 336 a.C., foi eleito cônsul com Lúcio Papírio Crasso.[1] Este ano foi notável principalmente por causa da guerra contra os ausônios, um povo que habitava a cidade de Cales e que havia se aliado aos vizinhos, os sidicínios, contra os romanos. Os dois povos foram derrotados numa batalha de pouca importância e forçados a fugir. Depois desta vitória, Lúcio Papírio e Cesão Duílio decidiram não perseguir os inimigos derrotados para destruí-los. O Senado, porém, que não gostava nem um pouco dos sidicínios por causa das constantes agressões contra os romanos no passado, ficaram incomodados com a decisão dos cônsules de permitirem que eles recuassem em paz. Por isso, no ano seguinte, os senadores elegeram Marco Valério Corvo, um renomado comandante militar, para lidar com os sidicínios, o que os cônsules de 336 a.C. foram incapazes de fazer.[2]

Triúnviro (334 a.C.)

Dois anos depois, em 334 a.C., foi nomeado, através de um senatus consultum, triúnviro com Tito Quíncio e Marco Fábio para criar uma colônia de 2 500 homens na cidade de Cales,[1] conquistada no ano anterior por Marco Valério Corvo na continuação da guerra não terminada de Cesão Duílio e Lúcio Papírio.[3]

Ver também

Cônsul da República Romana
Precedido por:
Caio Sulpício Longo

com Públio Élio Peto

Lúcio Papírio Crasso
336 a.C.

com Cesão Duílio

Sucedido por:
Marco Atílio Régulo Caleno

com Marco Valério Corvo V


Referências

  1. a b Lívio, Ab Urbe condita VIII, 16.
  2. Yardley, J.C (2013). Rome's Italian Wars (em inglês) 1 ed. Oxford: Oxford University Press. pp. 126–128 
  3. Broughton, pgs. 139-140

Bibliografia

  • T. Robert S., Broughton (1951). «XV». The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas