Estádio Municipal Castor Cifuentes

Coordenadas: 19°59'15"S 43°50'41"W

Estádio Municipal Castor Cifuentes
Estádio Municipal Castor Cifuentes

Nomes
Nome Estádio Municipal Castor Cifuentes
Apelido Alçapão do Bonfim, Penidão
Características
Local Nova Lima, Minas Gerais, Brasil
Gramado Grama natural (105 x 68 m[1])
Capacidade 5.160 espectadores[2]
Construção
Data 1900 - 1930
Inauguração
Data 28 de junho de 1908 (1ª inauguração)
15 de outubro de 1989 (2ª inauguração)
Partida inaugural Villa Nova 0 x 1 Guarani-SP
Primeiro gol Formiga (Guarani)
Recordes
Público recorde 15.000 pessoas
Data recorde 15 de outubro de 1989
Partida com mais público Villa Nova 0 x 1 Guarani-SP
Outras informações
Remodelado 1989
Proprietário Prefeitura Municipal de Nova Lima
Administrador Villa Nova

O Estádio Municipal Castor Cifuentes é um estádio de esportes, situado em Nova Lima, em Minas Gerais. O estádio foi inaugurado em 1930. É o campo onde o Villa Nova manda suas partidas. Nele o Villa Nova conquistou o tetracampeonato mineiro em 1932/1933/1934/1935, foi “supercampeão” mineiro em 1951, venceu a Copa Centro Sul do Brasil em 1968 e campeão brasileiro da Série B em 1971, entre outros.

História

Desde a sua fundação, o Villa Nova sempre jogou no espaço onde se localiza o atual estádio, no campo que pelas suas acanhadas proporções e pela força de seus times, era conhecido por Alçapão do Bonfim, recebendo o nome de Castor Cifuentes após a morte deste lendário presidente alvirubro, em 1936.

Em 1978, a Mineração Morro Velho, proprietária do terreno do estádio, efetuou a doação do mesmo para o Villa Nova, na gestão do presidente Jairo Gomes.[3]

Em 17 de abril de 1982 foram inaugurados os refletores, em partida disputada contra a Palmeiras, de São Paulo que contou com a presença de 10.000 torcedores, que proporcionaram uma renda de Cr$ 1.450.000,00, terminando esta peleja com a vitória do Villa por 2 a 1, quando ainda existiam arquibancadas de madeira na antiga estrutura.

No ano de 1985, em 27 de outubro, após grande briga campal em partida disputada contra o América, que terminou com derrota do Leão por 1 a 0, o campo foi interditado e desapropriado pela Prefeitura de Nova Lima, só voltando a reabrir cerca de três anos depois. Nesse período, o Villa Nova mandou jogos no Mineirão, no Independência e também em Pará de Minas, no Estádio Ovídio de Abreu, de propriedade do Paraense Esporte Clube.

Homenagem a Castor Cifuentes

O nome dado ao estádio foi mantido em homenagem ao Presidente Castor Cifuentes que comandou a execução da obra inicial que começou a dar forma ao futuro estádio, e depois apelidado de Penidão pelo Prefeito Vitor Penido, que reformou todo a estrutura dando condições melhores ao espaço que a partir daquele momento justificava o nome de estádio, com toda a sua estrutura de cimento, já que antes se enquadrava na antiga definição de campo (espaço com estrutura um tanto menos sofisticada), reinaugurando-o em 15 de outubro de 1989 em partida amistosa contra o time do Guarani Futebol Clube, de Campinas, tendo então capacidade para receber até 15.000 torcedores e tido lotação máxima neste dia, em jogo que proporcionou uma renda de NCz$ 150.000,00, mesmo público presente estimado da vitória de 4 a 0 do Villa sobre o Araxá na final do Módulo II 1995, realizada em 6 de agosto de 1995 com portões abertos.[4]

Hoje, Estádio Castor Cifuentes é chamado carinhosamente pela torcida de Alçapão do Bonfim, pela sua história, tendo a sua capacidade sido diminuida por conta de novas medidas visando o conforto e a segurança do público, atendendo atualmente 5.160 pessoas.[5]

Referências

  1. Henrique André (ed.). «Quatro clubes têm campos fora do padrão para o Mineiro». Hoje em Dia. Consultado em 6 de fevereiro de 2015 
  2. «Situação dos Estádios 2015». Federação Mineira de Futebol. Consultado em 6 de fevereiro de 2015 
  3. Álvares de Freitas, Wagner Augusto (2008). Villa Nova: 100 anos de glória em vermelho e branco. Belo Horizonte: edição do autor. p. 55. ISBN 978-85-908028-0-8 
  4. Álvares de Freitas, Wagner Augusto (2008). Villa Nova: 100 anos de glória em vermelho e branco. Belo Horizonte: edição do autor. p. 487. ISBN 978-85-908028-0-8 
  5. http://www.villanovamg.com.br/clube_dependencias.htm
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