Gotícula de Flügge

Gotículas de Flügge, também chamadas Gotículas de Pflugge ou perdigoto são partículas líquidas expelidas para o ar quando uma pessoa fala, tosse ou espirra. Contém sempre agentes patogénicos, a virulência dos quais depende do estado de saúde da pessoa que expele as gotículas. Foram descritas pela primeira vez pelo bacteriologista alemão Carl Flügge (1847-1923) quando estudava a transmissão da tuberculose.[1]

De vários tamanhos, 0.1–2 mm de diâmetro, as mais pesadas vão para o chão enquanto as mais leves evaporam e permanecem em suspensão, tendo diâmetros muito pequenos, cerca de 100 μ. Estas partículas secas podem permanecer no ar de recintos fechados durante longos períodos e constituem um dos mecanismos de transmissão de infeções por via inalatória.[2]


Referências

  1. «Species and Specificity: An Interpretation of the History of Immunology by Pauline M. H. Mazumdar». Consultado em 29 de dezembro de 2012 
  2. «The Transmission of Respiratory Infections». Consultado em 29 de dezembro de 2012 
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