Helépolis

Estrutura de uma helépolis.

Helépolis (em grego: ἑλέπολις) foi um tipo de arma de cerco utilizada por Demétrio, filho de Antígono Monoftalmo, nos ataques contra Salamina do Chipre e no cerco de Rodes em 306 a.C.[1] O termo, em grego ἐλέπολις, significa capturador de cidades.[1]

Demétrio ficou famoso pela arte de capturar cidades em cerco (Poliorcética) e recebeu, por isto, o apelido de Poliórceta.[2]

Helépolis empregadas por Demétrio

Há registros de duas máquinas chamadas helépolis.[1]

A empregada no cerco de Salamina era uma torre blindada com cerca de 45 metros de altura, e a metade de largura, movida por quatro rodas de cerca de quatro metros de altura, com nove andares, contendo máquinas para atirar pedras pesadas, lanças e pedras menores, e operada por duzentos soldados.[1]

No cerco a Rodes, Demétrio empregou uma helépolis ainda maior, construída pelo ateniense Epímaco. Esta era piramidal, e podia se mover também para os lados, era coberta por placas de ferro para se proteger do fogo e foi o maior engenho do tipo jamais construído.[1]

Helépolis nos anos seguintes

O termo helépolis passou a designar a qualquer torre que possuía baterias para derrubar muros, ou máquinas para arremessar lanças e pedras. Uma torre com estas características foi empregada pelos romanos, na captura de Jerusalém.[1]

Ver também

  • Torre de cerco

Bibliografia

  • F. E. Adock, The Greek and Macedonian Art of War, 1957.
  • W. Nowag, La Fortification dans l'histoire du monde grec, éd. P. Leriche et H. Tréziny, 1986.
  • Diodoro Sículo. «Livro 20. 48» (em inglês). Consultado em 10 de novembro de 2012. Cópia arquivada em 10 de novembro de 2012  A referência emprega parâmetros obsoletos |língua2= (ajuda)
  • Michael Lahanas. «Ancient Greek war machines: The Helepolis, a fortified wheeled tower» (em inglês). Hellenica World. Consultado em 10 de novembro de 2012. Arquivado do original em 10 de novembro de 2012  A referência emprega parâmetros obsoletos |língua2= (ajuda)

Referências

  1. a b c d e f «Helepolis, Dictionary of Greek and Roman Antiquities, ed. William Smith, John Murray, London, 1875.» 🔗 (em inglês) 
  2. Rafael Bluteau, Supplemento ao vocabulario portuguez e latino que acbou de sahir a luz anno de MDCCXXI (1728), Poliorcética [google books]