Igreja de São Simeão Estilita

Igreja de São Simeão Estilita
Apresentação
Tipo
ruína
igreja
martyrium (arquitetura)
Parte de
Cidades Mortas
Crac des Chevaliers and Qal’at Salah El-Din (d)
Civilização
Fundação
século V
Dedicado
Estilo
arquitetura bizantina
Religião
cristianismo
Estatuto patrimonial
parte do Património Mundial (d) ()Visualizar e editar dados no Wikidata
Logotipo do Patrimônio Mundial Património mundial
Identificador
1348-001
Localização
Localização
Alepo
 Síria
Coordenadas
36° 20′ 03″ N, 36° 50′ 39″ LVisualizar e editar dados no Wikidata
Mapa

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O pilar de São Simeão Estilita

A Igreja de São Simeão Estilita (em árabe: كنيسة مار سمعان العمودي Kanīsat Mār Simʿān al-ʿAmūdī é um edifício histórico localizado a cerca de 30 km a noroeste de Alepo, na Síria. É a mais antiga sobrevivente igreja bizantina, remontando ao século V. Construída no local do pilar de São Simeão Estilita, um famoso monge eremita,[1] a igreja é conhecida popularmente como "Quer Qalaat Semaan" ( árabe: قلعة سمعان ), ou "Fortaleza de Simeão".

História

Ver artigo principal: Simeão Estilita, o Antigo

São Simeão nasceu em 386, em uma aldeia no Montanhas Amano. Ele se juntou a um mosteiro na área, mas logo decidiu procurar a vida religiosa somente como um monge eremita. Depois de viver em uma caverna por um tempo, ele mudou-se para o topo de um pilar de 15 metros de altura para alcançar uma maior reclusão. Ele logo atraiu multidões ainda maiores que vinham para ouvi-lo pregar duas vezes por dia.

Após 37 anos em cima de sua coluna, São Simeão morreu em 459. Seu corpo foi solenemente levado a Antioquia por sete bispos e várias centenas de soldados, seguido por uma multidão de seguidores dedicados. O túmulo de Simeão em Antioquia tornou-se um importante local de peregrinação, assim como sua coluna sobre o penhasco rochoso, onde passou as últimas quatro décadas da sua vida.

Dentro de apenas algumas décadas (c. 475), um vasto martírio foi construído no local em honra de Simeão. Ele consistia de quatro basílicas que irradiam a partir dos lados de um octógono central, dentro do qual está a coluna que o consagrou famoso.

Os 5 000 metros quadrados de espaço era quase igual ao da Basílica de Santa Sofia, em Constantinopla. No entanto, diferente de Hagia Sophia, a Igreja de São Simeão era (e é) empoleirada no topo de uma colina árida a 60 km da cidade mais próxima. Mas não era isolada: a igreja era apenas uma parte de um complexo enorme, murado, que incluiu um mosteiro, duas igrejas menores, e vários grandes albergues para os visitantes. A conquista muçulmana da Síria forçou o abandono da igreja e do complexo.

Situação atual

  • Vista do complexo
    Vista do complexo
  • O batisterio
    O batisterio
  • Fachada sul da Igreja de São Simeão Estilita
    Fachada sul da Igreja de São Simeão Estilita
  • Icon de São Simeão
    Icon de São Simeão
  • Fachada.
    Fachada.
  • Motivo presente no muro.
    Motivo presente no muro.
  • Restos de portada.
    Restos de portada.
  • Fachada sul.
    Fachada sul.

Referências

  1. Terry Carter; Lara Dunston. Syria & Lebanon (em inglês). 2a ed. [S.l.]: Lonely Planet. pp. 173–201. ISBN 1-86450-333-5 
  • Gary Vikan, Byzantine Pilgrimage Art (Dumbarton Oaks Papers, 1982), 8–9.
  • Simeon Citadel and Dead Cities, Sugestões para ter a Igreja de São Simeão Estilita reconhecida como um UNESCO World Heritage Site, (2006), como parte da "Simeon Citadel and Dead Cities"-projeto.
  • Destinações Sagradas
  • http://whc.unesco.org/en/list/1348/multiple=1&unique_number=1761

Ligações externas

  • Gatier, P., T. Sinclair, M. Ballance, R. Warner, R. Talbert, T. Elliott, S. Gillies. «Places: 658606 (Symeon, Mon.)». Pleiades. Consultado em 8 de março de 2012  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)