João Gualberto de Barros e Cunha

João Gualberto de Barros e Cunha
João Gualberto de Barros e Cunha
Nascimento 10 de outubro de 1827
Torres Vedras
Morte 10 de janeiro de 1882
Torres Vedras
Cidadania Reino de Portugal
Ocupação político, latifundiário, jornalista
[edite no Wikidata]

João Gualberto de Barros e Cunha (Torres Vedras, Runa, 10 de Outubro de 1827 — Torres Vedras, Runa, 10 de Janeiro de 1882) foi um jornalista, político e grande proprietário.[1]

Biografia

Entre outras funções, foi deputado às Cortes da Monarquia Constitucional Portuguesa, eleito pelo círculo de Vila Franca de Xira, e ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria de Portugal de 5 de Março de 1877 a 29 de Janeiro de 1878.[1]

Foi apoiante do Duque de Loulé durante a Patuleia e um dos progressistas oriundos do Partido Histórico que se assumiram como avilista.

Foi ministro das Obras Públicas, Comércio e Indústria no governo do Duque de Ávila, entre 5 de Março de 1877 e 29 de Janeiro de 1878. Durante este período foi fortemente atacado pelos regeneradores.[1]

Nas eleições de 13 de Novembro de 1878 foi eleito deputado pelo círculo Lisboa, já como avilista, derrotando o republicano José Elias Garcia, então apoiado pelo Partido Regenerador.

Obras publicadas

Entre muitas outras obras publicadas é autor das seguintes monografias:

  • História da Liberdade em Portugal, Lisboa, 1869;
  • Os Factos (1870)(eBook);
  • Relatório apresentado à Câmara dos Srs. Deputados da Nação Portuguesa na sessão de 1878 pelo Ministro e Secretário de Estado das Obras Públicas, Comércio e Indústria (1878).

Notas

  1. a b c "Cunha, João Gualberto de Barros e (1826-1882)" na Politipédia.
Controle de autoridade
  • Wd: Q10311593
  • WorldCat
  • VIAF: 6342152988213412790002
  • LCCN: no2004095494
  • NUPILL: 20814
  • v
  • d
  • e

António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino) Rodrigo da Fonseca (interino) António Maria de Fontes Pereira de Melo (interino; continuação) Visconde de Sá da Bandeira (interino) Marquês de Loulé Carlos Bento da Silva António Serpa Tiago Augusto Veloso de Horta Marquês de Loulé (2.ª vez; interino) Joaquim Tomás Lobo de Ávila (interino) Duque de Loulé (2.ª vez; continuação; interino) João Crisóstomo Carlos Bento da Silva (2.ª vez) Conde de Castro José Maria do Casal Ribeiro João de Andrade Corvo Sebastião do Canto e Castro Mascarenhas Sebastião Lopes de Calheiros e Meneses Joaquim Tomás Lobo de Ávila (interino) Duque de Saldanha (interino) Marquês de Angeja Luís da Câmara Leme (interino) Carlos Bento da Silva (3.ª vez) Marquês de Ávila Visconde de Chanceleiros Carlos Bento da Silva (4.ª vez) António Cardoso Avelino Lourenço António de Carvalho João de Barros e Cunha • Lourenço António de Carvalho (2.ª vez) Augusto Saraiva de Carvalho Ernesto Hintze Ribeiro (interino no final) António Augusto de Aguiar António Maria de Fontes Pereira de Melo (2.ª vez; interino) Tomás Ribeiro Emídio Navarro Eduardo José Coelho Frederico Arouca Tomás Ribeiro (2.ª vez) João Franco Visconde de Chanceleiros (2.ª vez) Pedro Vítor da Costa Sequeira Bernardino Machado Carlos Lobo de Ávila Artur de Campos Henriques Augusto José da Cunha Elvino de Brito José Pereira dos Santos Manuel Francisco de Vargas Conde de Paçô Vieira Eduardo José Coelho (2.ª vez) João de Alarcão António Cabral José Pereira dos Santos (2.ª vez) José Malheiro Reimão João de Sousa Calvet de Magalhães Luís Filipe de Castro Alfredo Barjona de Freitas Manuel Moreira Júnior José Pereira dos Santos (3.ª vez)

Bandeira de Portugal (1830–1910)
Primeira República »
  • v
  • d
  • e
Presidente do Conselho
de Ministros
Marquês de Ávila, 33.º chefe de governo de Portugal
Ministros e
Secretários de Estado
Reino
Negócios Eclesiásticos
e de Justiça
José de Sande Magalhães Mexia
Fazenda
Carlos Bento da Silva (1877) • José de Melo Gouveia interino (1877–1878)
Guerra
Marinha e Ultramar
Negócios Estrangeiros
Obras Públicas, Comércio
e Indústria
João de Barros e Cunha
← 34.º governo (1871–1877) • 36.º governo (1878–1879) →