Luís da Grã

Luís da Grã
Presbítero da Igreja Católica
reitor dos colégios da Companhia de Jesus em Coimbra, Salvador e Pernambuco . supervisor das capitanias do sul do Brasil . provincial colateral e, posteriormente, provincial da Companhia de Jesus no Brasil
Atividade eclesiástica
Ordem religiosa católica Companhia de Jesus
Ordenação e nomeação
Dados pessoais
Nascimento Lisboa
1523
Morte Pernambuco
16 de novembro de 1609 (86 anos)
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
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Luis da Grã[1] ou Luís da Gram (Lisboa, 1523 — Pernambuco, 16 de novembro de 1609) foi um sacerdote jesuíta português. Reitor do Colégio da Companhia de Jesus em Coimbra, acompanhou o segundo governador-geral do Brasil, Duarte da Costa, quando da vinda deste ao Brasil em 1553. Na colônia brasileira, atuou na catequese da população local.

Biografia

Luís da Grã nasceu em Lisboa em 1523, filho de Antônio Taveira. Formou-se em direito civil e filosofia na Universidade de Coimbra, onde chegou a ser reitor.[1] Entrou para a Companhia de Jesus em 1543. Recomendado por Miguel de Torres, visitador de Portugal, foi enviado para o Brasil na mesma nau em que viajavam o segundo governador-geral do Brasil, Duarte da Costa, e o futuramente famoso José de Anchieta.

No Brasil, Luís da Grã se dedicou à conversão e catequese dos índios e dos colonos portugueses, além de ser colateral (substituto) do provincial (líder) da companhia no Brasil, Manuel da Nóbrega. Com este, Luís teve algumas divergências, por ser contra a posse de bens pela companhia e contra o uso do trabalho escravo pela companhia.

Foi reitor do Colégio da Companhia de Jesus na Bahia em 1554-1556 e 1574-1575. Foi também supervisor da capitanias do sul do Brasil. Era fluente no tupi antigo falado pelos indígenas. Fundou vários povoados, como: São Miguel do Taperaguá (1561), Nossa Senhora da Assunção de Tapepigtangia (1561), Bom Jesus de Tatuapara, São Pedro de Saboig e Nossa Senhora de Camamu (1561). Em 1560, foi elevado ao cargo de provincial da Companhia de Jesus no Brasil devido a problemas de saúde de Manuel da Nóbrega. Em 1584, foi nomeado reitor do colégio da companhia em Pernambuco. Morreu nesta capitania em 16 de novembro de 1609.[2]

Referências

  1. a b BUENO, E. A coroa, a cruz e a espada. Rio de Janeiro. Objetiva. 2006. p. 203.
  2. Revista de história. Disponível em http://www.revistahistoria.ufba.br/2012_1/a01.pdf. Acesso em 11 de abril de 2015.