Massacres de Senkata e Sacaba em 2019

Massacres de Senkata e Sacaba referem-se aos eventos que ocorreram nesses locais após a chegada de Jeanine Áñez à presidência da Bolívia em novembro de 2019, paralelamente à crise política e social,[1] no qual os habitantes foram reprimidos pelas forças militares e policiais com armas de fogo e outras, deixando um saldo de 36 mortos.[2]

Após a renúncia de Evo Morales à presidência em 10 de novembro, uma equipe da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) foi designada para investigar os atos de violência praticados pelas forças militares bolivianas na cidade de El Alto (Senkata) e Sacaba em Cochabamba. Depois de coletar vários depoimentos e declarações entre 22 e 25 de novembro de pessoas nos locais mencionados, a equipe divulgou um relatório no qual constaram-se graves violações dos direitos humanos e uso excessivo de força deixando um saldo de 36 pessoas mortas e mais de 50 feridas.[1] O estudo conclui que as forças militares e policiais do governo Jeanine Añez teriam aberto fogo contra a população civil.[3][4]

Em 11 de dezembro de 2019, a CIDH classificou as mortes de civis como "massacres", endossado pela promulgação do decreto 4078 que isentava as forças armadas da Bolívia, decreto que foi promovido e promulgado pelo governo de Jeanine Áñez.[5]

Referências

  1. a b «Informe de la Delegacion Argentina sobre masacres en Bolivia 2019» 
  2. «CIDH pide investigación internacional sobre "masacres" en Bolivia» (em espanhol). Deutsche Welle. 11 de dezembro de 2019 
  3. «CIDH califica de masacre lo ocurrido en Senkata y Sacaba tras que se aprobó decreto que deslindaba de responsabilidad penal a FFAA». CCB 
  4. «Informe de la CIDH dice que hubo masacres en Sacaba y Senkata». elpotosi.net. 12 de dezembro de 2019 
  5. «CIDH pide una investigación internacional por violaciones de derechos humanos en Bolivia y emite 16 recomendaciones» (em espanhol). RT. 11 de dezembro de 2019 
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