Meglitinida

Repaglinida (actavis).

Meglitinidas são um grupo de medicamentos hipoglicemiantes oral (antidiabéticos) indicados no tratamento da diabetes mellitus tipo 2. É um secretagogo como as sulfonilureias, pois estimulam as células beta do pâncreas a liberar insulina. Devem ser tomados 15 a 30 minutos antes das refeições.[1]

Mecanismo de ação

Atuam através do encerramento de canais de potássio ATP-dependente. A despolarização da célula estimula o aumento de cálcio intracelular, e isto conduz a um aumento na translocação e fusão de canais de insulina à membrana celular aumentando a secreção do peptídeo-C pro-insulina.[1]

Efeitos colaterais

Causa menos efeitos gastrointestinais que a metformina, mas causa ganho de peso (39%), rinite/sinusite/faringite (16%), mais episódios de hipoglicemia(16%) e dor de cabeça (11%). Podem ser usados quando a metformina for contra-indicada. [2]

Categoria C na gravidez

Fármacos desse grupo

  • Repaglinida (Prandin, Actavis)
  • Nateglinida (Starlix)
  • Mitiglinida (Glufast).

Referências

  1. a b http://www.iqb.es/d_mellitus/medicinas/glinidas_toc.htm
  2. http://www.cochrane.org/es/CD004654/analogos-de-meglitinida-para-la-diabetes-mellitus-tipo-2