Sociedade paralela

Sociedade paralela (em alemão: Parallelgesellschaft) se refere à auto-organização de uma minoria étnica ou religiosa, sobretudo com antecedentes migratórios, cujo intento é o contato mínimo ou reduzido (espacial, social e cultural) com a maioria populacional da sociedade do país de acolhida.[1]

O termo foi originalmente introduzido pelo sociólogo alemão Wilhelm Heitmeyer no debate sobre migração e integração no começo dos anos 1990, adquirindo importância na cena pública europeia após o assassinato do diretor e crítico do islamismo neerlandês Theo van Gogh.[2][3]

Em 2004, o termo foi eleito em segundo lugar pela Associação para a Língua Alemã como «palavra do ano».

Referências

  1. «Parallelgesellschaften?». bpb.de (em alemão). Consultado em 20 de março de 2023 
  2. Danzer, Alexander (e outro) (Agosto de 2011). «Integration, Social Networks and Economic Success of Immigrants: A Case Study of the Turkish Community in Berlin». Research Gate 
  3. Da redação (2 de novembro de 2004). «Assassinado cineasta holandês Theo van Gogh». O Estado de S.Paulo. Consultado em 11 de agosto de 2016 

Ver também

  • Multiculturalismo

Ligações externas

  • Sociedades paralelas e o erro da Alemanha
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