Sombreiro

Como ler uma infocaixa de taxonomiaSombreiro

Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Género: Clitoria
Espécie: C. racemosa
Nome binomial
Clitoria fairchildiana
R.A.Howard

Sombreiro (também conhecida por sombra-de-vaca ou palheteira;[1] Clitoria fairchildiana R.A.Howard; família Fabaceae)[2] é uma árvore presente no Brasil, com domínio fitogeográfico na floresta amazônica.[3] É conhecida popularmente por sombreiro devido ao enorme tamanho e espessura de sua copa.[4] O sombreiro é muito utilizado na arborização de estradas, praças, jardins e parques de estacionamento.[5]

Características

O sombreiro é uma árvore de grande porte com uma altura que varia de 5 a 10 metros e de 10 a 15 metros, porém possui um tronco curto (de 30 a 40 cm de diâmetro). Floresce durante o verão, podendo prologar sua floração até os meses de abril e maio em algumas regiões. Seus frutos amadurecem no período entre os meses de maio e julho, quando se inicia a queda das folhas. Possui folhas brilhantes e é uma árvore frondosa.[6]

Utilidades

Pelas características de sua copa, o sombreiro é muito utilizado na ornamentação de ambientes urbanos e é plantado em parques e jardins, com preferência para solos férteis e úmidos. Por possuir uma copa densa, o sombreiro é utilizado também para fazer uma ótima sombra - daí a origem de seu nome popular.[6] Foi muito utilizado em projetos paisagísticos e de arborização urbana nas décadas de 70 e 80 e hoje não é mais tão utilizado por causa do pouco conhecimento dos profissionais atuais sobre a espécie. Pode ser testado na recuperação de áreas degradadas por seu rápido crescimento e sua fixação de nitrogênio no solo.[7]

Taxonomia

Clitoria fairchildiana R.A.Howard é o nome aceito para a espécie. Existem pelo menos quatro outros sinónimos: Centrosema spicata Glaz., Clitoria racemosa Benth., Neurocarpum racemosum Pohl e Ternatea racemosa (Benth.) Kuntze.[2]

Fitoquímica

O sombreiro contém rotenóides com capacidades anti-inflamatórias.[8]

Referências

  1. Giehl, E.L.H (colaborador) (2012). «Flora Digital do Rio Grande do Sul: Clitoria fairchildiana». Flora digital do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Consultado em 11 de Novembro de 2013 
  2. a b «Clitoria fairchildiana R.A.Howard — The Plant List». The Plant List (em inglês). 2010. Consultado em 11 de Novembro de 2013 
  3. Rando, J.G.; Souza, V.C. «Clitoria». Lista de Espécies da Flora do Brasil (em inglês). Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 11 de Novembro de 2013  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)
  4. Kronka, F. «GR responde». Globo Rural. Editora Globo. Consultado em 11 de Novembro de 2013 
  5. Gondim Junior, M. G. C.; Barros, R.; Silva, F. R.; Vasconcelos, G. J. N. (2005). «Occurrence and biological aspects of the clitoria tree psyllid in Brazil». Sci. Agric. (Piracicaba, Braz.) (em inglês). 62 (3): 281–285. ISSN 0103-9016. doi:dx.doi.org/10.1590/S0103-90162005000300012 Verifique |doi= (ajuda). Consultado em 11 de Novembro de 2013  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)
  6. a b Instituto Brasileiro de Florestas. «Sombreiro - Clitoria fairchildiana - Muda de 40 a 60 centímetros». Consultado em 1 de Dezembro de 2013. Arquivado do original em 3 de dezembro de 2013 
  7. Ronan Pereira Machado. «Sombreiro – Clitoria fairchildiana». Consultado em 2 de dezembro de 2013 
  8. Pereira da Silva, B.; Parente, J. P. (2002). «Antiinflammatory activity of rotenoids from Clitoria fairchildiana». Phytotherapy Research (em inglês). 16 (S1): 87–88. ISSN 0951-418X. PMID 11933150. doi:10.1002/ptr.807. Consultado em 11 de Novembro de 2013  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)
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