Teatro de Balbo

Teatro de Balbo
Teatro de Balbo
Fragmentos do Plano de Mármore descrevendo o Teatro de Balbo, êxedra na Cripta de Balbo.
Teatro de Balbo
Reconstrução
Tipo Teatro
Construção 13 a.C.
Promotor / construtor Lúcio Cornélio Balbo, o Jovem
Geografia
País Itália
Cidade Roma
Localização XI Região - Circo Máximo
Coordenadas

Coordenadas: 41° 53' 39" N 12° 28' 41" E

41° 53' 39" N 12° 28' 41" E
Teatro de Balbo está localizado em: Roma
Teatro de Balbo
Teatro de Balbo

O Teatro de Balbo (em latim: Theatrum Balbi) foi um teatro em pedra construído em Roma pelo procônsul Lúcio Cornélio Balbo, o Jovem. Foi construído por ele com espólios obtidos numa campanha militar na África Proconsular, sob consentimento do imperador Augusto (r. 27 a.C.14 d.C.),[1][2][3] Dedicado em 13 a.C., o edifício foi danificado num incêndio durante o reinado de Tito (r. 79–81) e reconstruído, talvez sob Domiciano (r. 81–96). Continuou em uso até pelo menos o século IV, quando foi citado por Ausônio.[4]

Descrição

O Teatro de Balbo era o menor dos três teatros permanentes do Campo de Marte. Até a década de 1960, acreditava-se que o teatro ficava sob o Monte dei Cenci, mas estudos demonstraram que ele ficava onde hoje está o Palazzo Mattei di Paganica, o local onde acredita-se que a extremidade curvada do Circo Flamínio ficava. Restos da estrutura podem ser vistos no porão do palácio, que é sede do Instituto dell'Enciclopedia Italiana. São três cunei (túneis de acesso) separados por paredes radiais em opus reticulatum, com esquinas de tufo e blocos de travertino. A porção superior de um dos pilares está preservada na praça interna do palácio e mais vestígios podem ser vistos no primeiro andar. Outros elementos estruturais foram preservados ainda no Palazzo Mattei-Caetani e numa casa na Via Paganica (nº 7a)[5].

O raio da cávea era de aproximadamente 30,60 metros e o diâmetro total do teatro era cerca de 90 metros — o Teatro de Pompeu tinha 150 metros e o Teatro de Marcelo, 130. Os Catálogos regionários fornecem uma capacidade de 11 510 espectadores. Nada restou da scaenae frons (frente de palco), onde, segundo Plínio, o Velho, ficavam quatro colunas de ônix[6]. O Arco dei Funari e o Arco dei Ginnasi, que não existem mais, provavelmente eram arcos antigos que ficavam entre a scaenae frons e a cávea[5].

Localização

Planimetria do Campo de Marte meridional
Teatro de
Marcelo
T. de
Diana
C
T. da
Piedade
T. de Jano
T. de Spes
Templo de
Belona
Templo
de Apolo
Sosiano
Templo de
Júpiter
Estator
Templo de
Juno
Regina
Portico
de
Filipo
Portico
de Otávio
Teatro
de Balbo
Cripta
de Balbo
Portico
de Minúcio
T. das
Ninfas
T. de
Ferônia
T. dos
Lares
Permarinos
Cúria de
Pompeu
Portico de
Pompeu
Teatro de
Pompeu
Templo da
Vênus 
Victrix
Templo de
Marte
Santuário
de Hércules
Grande Vigia
Templo de
Castor e Pólux
Ponte
Fabrício
Pórtico dos
Máximos
T. de
Netuno
T. da
Fortuna
Equestre
Anfiteatro de
Estacílio Tauro
(?)


Referências

  1. Dião Cássio século III, 54.18.2.
  2. Plínio, o Velho 77, 36.59-60.
  3. Suetônio, 29.
  4. «Theatrum Balbi» (em inglês). Consultado em 3 de setembro de 2014  A referência emprega parâmetros obsoletos |língua3= (ajuda)
  5. a b Coarelli, Filippo (2014). Rome and Environs, An Archeological Guide (em inglês). [S.l.]: University of California Press. p. 281-282. ISBN 978-0-520-28209-4 
  6. Plínio, História Natural XXXVI.60

Bibliografia

  • Dião Cássio (século III). História romana 🔗. [S.l.: s.n.] 
  • Suetônio (121a). Vida de Augusto. [S.l.: s.n.]