Trabalho por turnos

Trabalho por turnos é uma prática de emprego destinada a fazer uso das 24 horas diárias, ou disponibilizar serviços durante 24 horas. Nesta prática, o dia é geralmente dividido em turnos, ou intervalos de tempo durante os quais diferentes grupos de trabalhadores realizam o trabalho. O termo engloba tanto o trabalho permanente ao longo do horário noturno como os horários em que os empregados alternam turnos.[1][2][3]

Em medicina e epidemiologia, o trabalho por turnos é considerado um fator de risco para alguns problemas de saúde, uma vez que a perturbação do ritmo circadiano pode aumentar a probabilidade de vir a desenvolver doenças cardiovasculares, problemas cognitivos, diabetes e obesidade, entre outras condições.[4][5] O trabalho por turnos pode também ter implicações nas relações conjugais, familiares e pessoais.[6]

Referências

  1. Sloan Work and Family Research, Boston College. «Shift work, Definition(s) of». Consultado em 25 de setembro de 2014 
  2. Institute for Work & Health, Ontario, Canada. «Fact Sheet, Shiftwork» (PDF). Consultado em 25 de setembro de 2014. Arquivado do original (PDF) em 10 de setembro de 2008. ...outside regular daytime hours (i.e., between approximately 0700 and 1800 Monday through Friday).  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  3. U.S. Congress, Office of Technology Assessment (1991). http://www.ntis.gov/search/product.aspx?ABBR=PB92117589  Parâmetro desconhecido |títlo= ignorado (ajuda); Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  4. Delezie J, Challet E (2011). «Interactions between metabolism and circadian clocks: reciprocal disturbances.». Ann N Y Acad Sci. 1243: 30–46. PMID 22211891. doi:10.1111/j.1749-6632.2011.06246.x 
  5. Scheer FA, Hilton MF, Mantzoros CS, Shea SA (2009). «Adverse metabolic and cardiovascular consequences of circadian misalignment.». Proc Natl Acad Sci U S A. 106 (11): 4453–8. PMC 2657421Acessível livremente. PMID 19255424. doi:10.1073/pnas.0808180106  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  6. Caruso, Claire C. (2 de agosto de 2012). «Running on Empty: Fatigue and Healthcare Professionals». NIOSH: Workplace Safety and Health 
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