Vincenzo Nibali

Vincenzo Nibali
Informação pessoal
Pseudônimo(s) Tiburón del Estrecho, CaNibali, Tiburón de Mesina, Squalo (O Tubarão)
Nascimento 14 de novembro de 1984 (39 anos)
Messina, Itália
Estatura 1,80 m
Cidadania Itália italiano
Ocupação ciclista desportivo (en)
Prémios Colar de Ouro ao Mérito Desportivo, Colar de Ouro ao Mérito Desportivo
Informação equipa
Equipa atual Trek-Segafredo
Disciplina Estrada
Função Ciclista
Tipo de corredor Completo
Profissional
2005
2006-2012
2013-2016 2017-
Fassa Bortolo
Liquigás
Astana e Bahrain-Merida
Maiores vitórias
Grandes Voltas
Tour de France: geral (2014) e 4 etapas
Volta a Espanha: geral (2010)
Combinado (2010) e uma etapa
Giro d'Italia: geral (2013 e 2016) e 4 etapas
Corridas Clássicas e de um dia
Tirreno-Adriático: (2012 e 2013)
GP de Plouay (2006)
Campeonato da Itália em Estrada (2014)
Página oficial
vincenzonibali.it
Estatísticas
Vincenzo Nibali no ProCyclingStats
[edite no Wikidata]


Vincenzo Nibali (Messina, Italia, 14 de novembro de 1984) é um ciclista de estrada italiano. Estreia profissionalmente em 2005 com a Fassa Bortolo, e tem alinhado com Liquigás desde 2006 até 2012 e com a Astana a partir de 2013.[1] É um dos sete ciclistas que têm vencido as três Grandes Voltas, mais precisamente a Volta a Espanha de 2010, o Giro d'Italia de 2013 e 2016 e o Tour de France de 2014. Também tem resultado segundo no Giro de 2011 e a Volta de 2013, e terceiro no Giro de 2010 e o Tour de 2012. Também é um líder clássico mano (especializado em provas duras de um dia, como a Paris-Roubaix), mas nos últimos anos foi classificado no topo do Giro d'Italia, graças à sua notável capacidade para a montanha.

Nibali, a 12 de maio vestiu a camisola Rosa ao fazer o melhor tempo no teste do tempo da equipe no Giro d'Italia de 2010, graças ao trabalho da Liquigás e Alexander Vinokourov (ex-líder), que teve problemas com o quinto homem da sua equipa.

Em 2010, sagrou-se vencedor da Volta a Espanha, sendo o primeiro italiano a vencer em 20 anos. Nibali é chamado O Tubarão do Estreito, em referência ao estreito de Messina.

Biografia

Inícios no ciclismo em Sicília

[2][3][4][5]

Quando tinha oito anos seu pai, restaurador, presenteou-lhe uma velha bicicleta Viner que tinha restaurado e pintado de vermelho com a ajuda do próprio Vincenzo, e com a que começou a dar voltas no vídeo clube onde que trabalhava a sua mãe Giovanna. Foi assim mesmo seu pai, Salvatore, quem lhe inculcou sua paixão ao ciclismo através do acompanhamento da História do Ciclismo, que viam ambos nos domingos pela tarde.

Com dez anos empenhou-se em subir ao Etna junto a um grupo de ciclo turistas veteranos; o seu pai ajudou-lhe a subir ao vulcão seguindo de perto com o carro. Foi também Salvatore quem lhe comprou um capacete depois de comprovar numa estrada a San Rizzo o perigo que supunha a velocidade à que descia nas descidas. Numa ocasião o seu pai partiu-lhe em dois a bicicleta diante dele como castigo por se ter brigado com um colega na escola, ainda que posteriormente a lha arranjou.

A escassa tradição e infra-estrutura ciclista em Sicília fez que Nibali não competisse até aos 14 anos. A partir daí conseguiu sete vitórias como cadete.

Muda-se à Toscana e progressão

Ciclismo juvenil

Com 16 anos deixou a ilha para mudar-se à Toscana, uma região do norte de Itália com grande tradição ciclista. Em concreto, estabeleceu-se em Mastromarco (perto de Lamporecchio), localidade do seu director Carlo Franceschi e na que passava dez meses do ano. Nibali terminaria fixando ali a sua residência habitual.

Em 2001, na sua primeira temporada como junior, conseguiu cinco vitórias. Em 2002, como juvenil de segundo ano, conseguiu catorze triunfos, além de um terceiro posto no Mundial junior contrarrelógio disputado no circuito de corridas de Zolder.

Paixão pelo ciclismo

Em 2003 conseguiu sete vitórias, incluindo dois triunfos de etapa numa Volta à Áustria na que concluiu segundo na classificação geral. Também foi convocado pela selecção azzurra nos Campeonatos da Europa e Mundial sub23.

Em 2004 conseguiu doze vitórias e foi convocado novamente pela Nazionale para o Campeonato da Europa e o Mundial, que nesse ano se celebrava também na cidade italiana de Verona. Nibali foi precisamente terceiro no Mundial sub-23 de contrarrelógio, subindo ao pódio para receber a medalha de bronze.

Ciclismo profissional

Estreia no Fassa Bortolo de Ferretti

2005

Estreia como ciclista profissional na temporada de 2005 com a equipa italiana do Fassa Bortolo, dirigido por um Giancarlo Ferretti que se tinha interessado nele por seu terceiro posto na crono de Verona.

A sua insolência e desejo de se destacar desde o primeiro momento acarretou-lhe alguns problemas com parceiros veteranos; anos depois o próprio Nibali reconheceria que passou "de sobrado". A carreira profissional de um desses colegas, Dario Frigo, terminaria precisamente no Tour desse ano ao se ver envolvido numa trama de doping.

Ferretti levou-lhe ao Giro d'Italia como espectador, para que vivesse a experiência de uma grande volta ao outro lado das valas.

Devido à decisão do patrocinador principal de não continuar financiando à equipa a formação desapareceu ao concluir a temporada. Vários ciclistas da extinta esquadra, principalmente Alessandro Petacchi e seus lançadores (incluindo a Marco Velo), passaram à nova equipa Team Milram que herdava à sua vez a licença ProTour do também desaparecido Domina Vacanze, ainda que Nibali não foi um deles.

Primeiros anos no Liquigás

Nibali subindo A Colombiere no Tour de France.
2006

Com o seu passe à equipa Liquigás para 2006, Nibali seguiu fazendo parte de uma equipa de categoria ProTour.

Ganhou o Grande Prémio de Plouay, impondo-se a Juan Antonio Flecha.

2007

Em 2007 correu pela primeira vez uma grande volta ao estrear no Giro d'Italia. Na ronda italiana actuou como gregário para o chefe de filas da Liquigás, Danilo Di Luca, que terminou ganhando a corrida, conseguindo assim subir ao pódio final de Milão com a maglia rosa.

2008

Ganhou o Giro do Trentino.

Foi 11.º no Giro d'Italia, sendo o segundo melhor classificado da sua equipa no geral final (com Franco Pellizotti quarto).

Nesse ano estreia também no Tour de France.

Consolidação e grandes triunfos

2009

Em 2009 ganhou o Giro dos Apeninos, o qual lhe fez se apresentar confiante à Grande Boucle.[6]

Foi sétimo no Tour de France, sendo o melhor classificado do Liquigás e um dos dois ciclistas (junto ao seu colega Roman Kreuziger, nono) que conseguiram terminar entre os dez primeiros da ronda gala. Também fez-se credor da camisola branca de melhor jovem, um triunfo que lhe autorgou como grande promessa do ciclismo italiano, ainda que em casa era visto com receio por dar de lado ao Giro d'Italia, algo que tem mudado com os anos.

Vincenzo Nibali, vencedor da Vuelta de 2010, com o maillot vermelho.
2010

Em 2010 ganhou na parte inicial da temporada o Tour de San Luis disputado na Argentina.

Foi terceiro no Giro d'Italia, acompanhando no pódio o seu colega e chefe de filas Ivan Basso (vencedor final) e ao segundo David Arroyo. Deu-se a circunstância de que não estava planeado que Nibali fosse ao Giro senão ao Tour, mas a baixa de Franco Pellizotti (terceiro no 2009) por irregularidades no seu passaporte biológico propiciou que quatro dias antes do início da corsa rosa fosse avisado pelo telefone pelo seu director para lhe avisar de que correria o Giro, quando segundo ele mesmo se estava a tomar uma granita na sua casa; Nibali foi na sua Vespa ao Santuário da Madonna di Tindari para rezar à sua virgem negra. O italiano chegou a vestir a maglia rosa em recorrência da ronda italiana. Nibali a 12 de maio vestiu-se com a maglia rosa ao fazer o melhor tempo no contrarrelógio por equipas do Giro d'Italia de 2010, graças ao trabalho da Liquigás e a que Alexander Vinokourov (anterior líder), teve problemas com o 5º homem da sua esquadra.

Exausto depois da corrida, renúncia ao Tour para centrar-se na Volta a Espanha.

Ganhou a Volta a Espanha ante Ezequiel Mosquera e Peter Velits, segundo e terceiro respectivamente. A luta pelo maillot vermelho de líder manteve-se até à penúltima jornada com final na inédita e dura subida à Bola del Mundo, numa corrida na que também foram protagonistas Igor Antón (líder até o seu abandono por uma queda) e Joaquim Rodríguez (quarto final, e ao que arrebatou a liderança na contrarrelógio de Peñafiel).

2011

2011 é um ano de sensações diversas. Mostra-se muito combativo nas clássicas Milão-Sanremo e Giro da Lombardia. Quanto a grandes voltas, disputa o Giro d'Italia, onde finaliza terceiro e em nenhum momento tem opções de vitória. Depois, na Volta a Espanha, vai-se desinflando conforme avança a corrida, depois de um grande começo. Finaliza 7º na geral, neste ano termina sem vitórias (ainda que depois atribuir-se-lhe-á o triunfo na cronoescalada do Giro por desclassificação de Alberto Contador).

2012

Vincenzo Nibali teve muito boa actuação durante este ano, lutando em algumas clássicas e terminando na terceira posição do Tour de France, tão só atrás de Bradley Wiggins e Chris Froome, primeiro e segundo respectivamente.

Problemas com sua equipa e contrato ao Astana

Alguns dias dantes de que começasse o Tour de France infiltrou-se rumores de informação de que o ciclista italiano poderia deixar ao Liquigás no final da temporada. No começar do período de traspasses isto vai-se confirmar e Nibali alinha pela equipa Astana para a temporada de 2013. Segundo as páginas da Internet esta mudança deveu-se à intenção de Nibali de ir à Volta a Espanha, que a outra sua equipa não lhe permitiu, dando-lhe um calendário totalmente diferente.[7] Une-se assim a Giussepe Martinelli, antigo director do sentido falta Marco Pantani.

2013

Nibali começa a temporada no Tour de San Luis, onde não obtém bons resultados nas etapas de montanha, mas obtém um bom resultado em contrarrelógio terminando em quarto lugar. Dias mais tarde em fevereiro, participa na Volta a Omã, onde na única etapa de montanha chega em 4º lugar, na classificação geral chega sétimo a 1 min 19 s do líder Chris Froome vencedor final. Mais tarde venceria na Tirreno-Adriático [8] sobre Chris Froome, que tinha sobre controle a corrida. Num ataque, o italiano daria uma viragem à prova, levando-se o seu segundo "tridente" (troféu com o que se galardoa ao vencedor). Um mês depois Nibali regressava à competição, no Giro do Trentino, onde depois de uma luta com Bradley Wiggins levar-se-ia uma etapa e a classificação geral, repetindo assim o seu triunfo em 2008.

Giro d'Italia de 2013

Todas estas vitórias, o levaram ao seu melhor nível face ao seu objectivo número 1; o Giro d'Italia. No Giro colocou-se a maglia rosa depois do contrarrelógio da etapa 8 com uma diferença sobre Cadel Evans de 29 s. Na 14.ª etapa ampliou as diferenças a quase um minuto e meio com Evans quando atacou na última subida ao monte Jafferau (Bardonecchia) sem que o australiano nem Rigoberto Uran (3.º na geral), pudessem seguir ao siciliano, que inclusive permitiu que Mauro Santambrogio (único que pôde o seguir) ganhasse a etapa. Conseguiu a vitória na cronoescalada da 18.ª etapa e confirmou o seu momento ganhando nas Três Cumes de Lavaredo. Finalmente após 21 dias e 2 vitórias de etapa, Nibali cumpriu o seu sonho e se adjudicou a 96ª edição do Giro d'Italia, avantajando a Uran em 4 min 43 s e a Evans em 5 min 52 s. Também foi segundo nas classificação por pontos únicamente superado por Mark Cavendish.

Volta a Espanha de 2013

Na Volta a Espanha de 2013 era o favorito para vestir-se com o maillot vermelho de vencedor da geral. Ainda que no momento não se soube se participava para preparar o Mundial de Ciclismo em Estrada ou para lutar pela geral, na primeira semana soube-se que estava a lutar pelo maillot vermelho. Na quarta etapa, Nibali conseguiu vestir-se o maillot de líder, mas perdeu-o na oitava para recuperá-lo três dias depois no contrarrelógio. Uma abaixamento de Nibali nas etapas dos Pireneus, em Peña Cabarga e o Alto do Naranco, fez que Chris Horner lho tirasse, passando ao segundo posto. A geral jogou-se na última etapa no Angliru com Horner de líder e Nibali a 3 segundos, onde Horner conseguiu mais vantagem na geral e Nibali terminou em segundo lugar.

A Tripla Corôa

A temporada de 2014 de Nibali ia estar centrada na Volta a França. Sem grandes actuações finalizou 21º na Paris-Nice, 44º na Milão-Sanremo, 52º na Amstel Gold Race, 14º na Flecha Valona e 30º na Liège-Bastogne-Liège . Isto levou a que o manager da Astana, Aleksandr Vinokurov, lhe enviasse uma carta lhe manifestando o seu descontentamento pelos magros resultados do italiano.[9]

Durante maio, conseguiu ser 5º no Tour da Romandia, para depois fazer uma concentração de altura no Teide. Em junho foi 7º no Critérium de Dauphine e campeão italiano de estrada. Apesar do mau início de temporada, graças a essa melhoria foi considerado por muitos como candidato a ganhar a Volta a França, ainda que num segundo nível e por abaixo dos principais favoritos, Chris Froome e Alberto Contador.[10]

Tour de France de 2014
Nibali na última etapa do Tour de France.

No Tour de France, Nibali deu o primeiro golpe na segunda etapa com um ataque a 2 quilómetros da meta. A indecisão dos favoritos provocaram uma tardia reacção e ganhou por 2 segundos pondo-se o maillot amarelo de líder. Na quinta etapa, Chris Froome abandonou a corrida devido às quedas sofridas, e nos trechos de calçada Nibali aproveitou um atraso de Contador para ir-se para a frente junto ao seus colegas de equipa Fuglsang e Westra, sacando-lhe na meta 2 minutos e meio. Sem Froome previa-se uma luta Nibali-Contador pela vitória do Tour mas viu-se frustrada quando o espanhol abandonou na décima etapa devido a uma queda. Essa etapa precisamente ganhou-a Nibali e era a primeira com final em alto. De ali adiante o italiano não teve rivais e fortaleceu a sua liderança dia a dia já que os seus rivais mais próximos (Richie Porte, Alejandro Valverde) estavam bem longe do nível do siciliano. Ganhou mais duas etapas, em Chamrousse e Hautacam somando 4 ao todo e terminou ganhando o Tour com quase 8 minutos de diferença sobre o segundo classificado. Com isso, Nibali conseguiu a triplíce Corôa e ingressou ao selecto grupo de ciclistas que têm sido vencedores das três Grandes Voltas.[11]

Palmares

2006

1º - Etapa 1 da Settimana Coppi e Bartali
1º - GP Plouay

2007

1º - GP Industria
1º - Giro de Toscana
2º - Classificação Geral do Tour da Eslovénia
1º - Etapas 3 & 4
2º - Campeonato Italiano de Contrarrelógio

2008

1º - Classificação Geral do Giro do Trentino
1º - Etapa 3

2009

1º - Giro dos Apeninos
1º - GP Camaiore

2010

Ficheiro:Jersey red.png Classificação Geral da Volta a Espanha
Classificação Combinada
1º - Classificação Geral do Tour de San Luis
1º - Etapa 4
1º - Classificação Geral do Tour da Eslovénia
1º - Etapa 3
1º - Troféu Melinda
3º - Classificação Geral do Giro d'Italia
1º - Etapa 4 (CRE)
1º - Etapa 14
3º - Classificação Geral da Volta a Burgos

2011

2º - Classificação Geral do Giro d'Italia
1º - Etapa 16
5º - Classificação Geral da Tirreno-Adriático
8º - Liège-Bastogne-Liège
8º - Milão-Sanremo

2012

2º - Classificação Geral do Tour do Omã
1º - Etapa 5
Classificação Geral da Tirreno-Adriático
Classificação por Pontos
1º - Etapa 5
1º - Classificação Geral do Giro de Padania
1º - Etapa 4
2º - Liège-Bastogne-Liège
3º - Milão-Sanremo
3º - Classificação Geral do Tour de France

2013

Classificação Geral Giro d'Italia
1º Etapas 18 (CRI) & 20
Classificação Geral Tirreno-Adriático
Classificação Geral Giro do Trentino
Classificação Montanha
1º Etapa 4
7º Classificação Geral Volta a Omã
10º Classificação Geral Tour de San Luis

2014

Classificação Geral Tour de France
1º Etapas 2, 10, 13 e 18
1º - Campeonato Italiano de Estrada

Resultados em Grandes Voltas

Corrida 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Volta a Itália - - 19º 11º - - -
Volta a França - - - 20º - - -
Volta a Espanha - - - - - - -
Mundial em Estrada - - - - - 40º - 29º 40º
Mundial Contrarrelógio - 16º 19º - - - - - - -

-: no participa
Ab.: abandono

Equipas

Bibliografia

  • Ainara Hernando, Por amor al ciclismo. (Cultura Ciclista, 2014, ISBN 978-84-941898-9-0)

Referências

  1. «Vincenzo Nibali». Cyclingwebsite. Consultado em 18 de julho de 2009 
  2. http://www.elcorreo.com/vizcaya/v/20100831/deportes/mas-deporte/canibali-siciliano-20100831.html
  3. http://www.elcorreo.com/vizcaya/v/20100920/deportes/mas-deporte/tiburon-numero-20100920.html
  4. http://www.elpais.com/articulo/deportes/empece/pasaba/sobrado/elpepidep/20100920elpepidep_16/tes
  5. «Cópia arquivada». Consultado em 25 de maio de 2015. Arquivado do original em 14 de setembro de 2010 
  6. http://www.cyclingnews.com/news/nibali-confident-prior-to-tour
  7. Nibali alinha pelo Astana marca.com
  8. [1][ligação inativa]
  9. Vinokourov, descontentamento com Nibali marca.com
  10. Contador e Froome, grandes favoritos para o Tour de France-2014 eltiempo.com
  11. Vincenzo Nibali, o novo gigante do ciclismo bbc.co.uk

Ligações externas

Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Vincenzo Nibali
  • Perfil de Vincenzo Nibali no Cycling Archives (em inglês)
  • v
  • d
  • e
Corredores de 2020
Leonardo Basso · Samuele Battistella · Manuele Boaro · Gleb Brussenskiy · Valerio Conti · Stefan de Bod · David de la Cruz · Joe Dombrowski · Yevgeniy Fedorov · Fabio Felline · Yevgeniy Gidich · Dmitriy Gruzdev · Miguel Ángel López · Alexey Lutsenko · Davide Martinelli · Gianni Moscon · Yuriy Natarov · Antonio Nibali · Vincenzo Nibali · Nurbergen Nurlykhassym · Vadim Pronskiy · Alexandr Riabushenko · Javier Romo · Christian Scaroni · Harold Tejada · Simone Velasco · Artyom Zakharov · Andrey Zeits
Manager
Diretores desportivos
Dmitriy Fofonov · Steve Bauer · Bruno Cenghialta · Giuseppe Martinelli · Mario Manzoni · Dmitriy Muravyev · Sergueï Yakovlev · Stefano Zanini
Principais patrocinadores
Samrouk-Kazyna [fr] · Air Astana · Astana Motors [de] · Premier Tech
Temporadas
  • v
  • d
  • e
1903-1919
1920-1939
1940-1959
1960-1979
1980-1998
2006–presente
  • v
  • d
  • e
Leader da classificação geral Vencedores do Giro d'Italia
1909 : Luigi Ganna · 1910 : Carlo Galetti · 1911 : Carlo Galetti · 1912 : Atala (equipe de ciclismo) · 1913 : Carlo Oriani · 1914 : Alfonso Calzolari · 1919 : Costante Girardengo · 1920 : Gaetano Belloni · 1921 : Giovanni Brunero · 1922 : Giovanni Brunero · 1923 : Costante Girardengo · 1924 : Giuseppe Enrici · 1925 : Alfredo Binda · 1926 : Giovanni Brunero · 1927 : Alfredo Binda · 1928 : Alfredo Binda · 1929 : Alfredo Binda · 1930 : Luigi Marchisio · 1931 : Francesco Camusso · 1932 : Antonio Pesenti · 1933 : Alfredo Binda · 1934 : Learco Guerra · 1935 : Vasco Bergamaschi · 1936 : Gino Bartali · 1937 : Gino Bartali · 1938 : Giovanni Valetti · 1939 : Giovanni Valetti · 1940 : Fausto Coppi · 1946 : Gino Bartali · 1947 : Fausto Coppi · 1948 : Fiorenzo Magni · 1949 : Fausto Coppi · 1950 : Hugo Koblet · 1951 : Fiorenzo Magni · 1952 : Fausto Coppi · 1953 : Fausto Coppi · 1954 : Carlo Clerici · 1955 : Fiorenzo Magni · 1956 : Charly Gaul · 1957 : Gastone Nencini · 1958 : Ercole Baldini · 1959 : Charly Gaul · 1960 : Jacques Anquetil · 1961 : Arnaldo Pambianco · 1962 : Franco Balmamion · 1963 : Franco Balmamion · 1964 : Jacques Anquetil · 1965 : Vittorio Adorni · 1966 : Gianni Motta · 1967 : Felice Gimondi · 1968 : Eddy Merckx · 1969 : Felice Gimondi · 1970 : Eddy Merckx · 1971 : Gösta Pettersson · 1972 : Eddy Merckx · 1973 : Eddy Merckx · 1974 : Eddy Merckx · 1975 : Fausto Bertoglio · 1976 : Felice Gimondi · 1977 : Michel Pollentier · 1978 : Johan De Muynck · 1979 : Giuseppe Saronni · 1980 : Bernard Hinault · 1981 : Giovanni Battaglin · 1982 : Bernard Hinault · 1983 : Giuseppe Saronni · 1984 : Francesco Moser · 1985 : Bernard Hinault · 1986 : Roberto Visentini · 1987 : Stephen Roche · 1988 : Andrew Hampsten · 1989 : Laurent Fignon · 1990 : Gianni Bugno · 1991 : Franco Chioccioli · 1992 : Miguel Indurain · 1993 : Miguel Indurain · 1994 : Evgeni Berzin · 1995 : Tony Rominger · 1996 : Pavel Tonkov · 1997 : Ivan Gotti · 1998 : Marco Pantani · 1999 : Ivan Gotti · 2000 : Stefano Garzelli · 2001 : Gilberto Simoni · 2002 : Paolo Savoldelli · 2003 : Gilberto Simoni · 2004 : Damiano Cunego · 2005 : Paolo Savoldelli · 2006 : Ivan Basso · 2007 : Danilo Di Luca · 2008 : Alberto Contador · 2009 : Denis Menchov · 2010 : Ivan Basso · 2011 : Michele Scarponi · 2012 : Ryder Hesjedal · 2013 : Vincenzo Nibali · 2014 : Nairo Quintana · 2015 : Alberto Contador · 2016 : Vincenzo Nibali · 2017 : Tom Dumoulin · 2018 : Chris Froome · 2019 : Richard Carapaz · 2020 : Tao Geoghegan Hart · 2021 : Egan Bernal
  • v
  • d
  • e
1935 · 1936 Gustaaf Deloor · 1941, 1942 Julián Berrendero · 1945 Delio Rodríguez · 1946 Dalmacio Langarica · 1947 Edward van Dijck · 1948 Bernardo Ruiz · 1950 Emilio Rodríguez · 1955 Jean Dotto · 1956 Angelo Conterno · 1957 Jesús Loroño · 1958 Jean Stablinski · 1959 Antonio Suárez · 1960 Frans de Mulder · 1961 Angelino Soler · 1962 Rudi Altig · 1963 Jacques Anquetil · 1964 Raymond Poulidor · 1965 Rolf Wolfshohl · 1966 Francisco Gabica · 1967 Jan Janssen · 1968 Felice Gimondi · 1969 Roger Pingeon · 1970 Luis Ocaña · 1971 Ferdi Bracke · 1972, 1974 José Manuel Fuente · 1973 Eddy Merckx · 1975 Agustín Tamames · 1976 José Pesarrodona · 1977 Freddy Maertens · 1978, 1983 Bernard Hinault · 1979 Joop Zoetemelk · 1980 Faustino Rupérez · 1981 Giovanni Battaglin · 1982 Marino Lejarreta · 1984 Eric Caritoux · 1985, 1989 Pedro Delgado · 1986 Álvaro Pino · 1987 Luis Herrera · 1988 Sean Kelly
1990 Marco Giovannetti
 · 1991 Melcior Mauri · 1992, 1994 Tony Rominger · 1995 Laurent Jalabert · 1996, 1997 Alex Zülle · 1998 Abraham Olano · 1999 Jan Ullrich · 2000, 2003, 2004 Roberto Heras · 2001 Ángel Casero · 2002 Aitor González · 2005, 2007 Denis Menchov · 2006 Alexandr Vinokourov · 2008 Alberto Contador · 2009 Alejandro Valverde · 2010 Vincenzo Nibali · 2011 Juan José Cobo · 2012 Alberto Contador · 2013 Chris Horner · 2014 Alberto Contador · 2015 Fabio Aru · 2016 Nairo Quintana · 2017 Chris Froome · 2018 Simon Yates · 2019 Primož Roglič · 2020 Primož Roglič · 2021 Primož Roglič
  • Portal do desporto
  • Portal do ciclismo
  • Portal da Itália
Controle de autoridade
  • Wd: Q312322
  • WorldCat
  • VIAF: 313042983
  • LCCN: no2015008381
  • Munzinger: 01000008014
  • Treccani: vincenzo-nibali
  • As: 31769
  • CyclingArchives: 13069
  • ProCyclingStats: 140778
  • Sports Reference: vincenzo-nibali-1