Academia Nacional de Medicina

Academia Nacional de Medicina
(ANM)
Academia Nacional de Medicina
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Academia Nacional de Medicina
Brasão da ANM
Fundação 30 de junho de 1829 (194 anos)
Propósito Contribuir para o estudo, a discussão e o desenvolvimento das práticas da medicina, cirurgia, saúde pública e ciências afins, além de servir como órgão de consulta do Governo brasileiro sobre questões de saúde e de educação médica.[1]
Sede Av. General Justo, 365 7º e 8º andares, Loja B e Av. General Justo 375, Loja 101 – Centro

20021-130 – Rio de Janeiro - RJ

Presidente Eliete Bouskela[2]
Fundadores Joaquim Candido Soares de Meirelles; José Francisco Xavier Sigaud; José Martins da Cruz Jobim; Luiz Vicente De Simoni; Jean Maurice Faivre
Antigo nome Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro (1829); Academia Imperial de Medicina (1835)
Sítio oficial https://www.anm.org.br/
Joaquim Cândido Soares de Meireles, primeiro presidente da então Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro

A Academia Nacional de Medicina é uma associação de direito privado, sem fins econômicos,[3] fundada no Brasil em 30 de junho de 1829 pelo médico Joaquim Cândido Soares de Meireles sob o nome de Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro. Pelo decreto da Regência de 8 de maio de 1835, a Sociedade passou a denominar-se Academia Imperial de Medicina. Com a instauração do regime republicano, o decreto nº 9, de 21 de novembro de 1889, instituído pelo Governo Provisório, suprimiu o título “imperial” de várias instituições dependentes do Ministério dos Negócios do Interior, entre estas a Academia Imperial de Medicina, que passou a ser denominada Academia Nacional de Medicina.[4]

A revista Anais da Academia Nacional de Medicina é a publicação oficial da Academia Nacional de Medicina, sendo o periódico mais antigo do país, com circulação regular desde 1830

A academia é constituída de membros votantes titulares e eméritos, que ocupam 100 cadeiras, possuindo ainda honorários nacionais, internacionais e correspondentes.[5]

História

Até a fundação da Academia Nacional de Medicina floresciam no Brasil curandeiros, alguns charlatães e feiticeiros. O primeiro médico prático da cidade foi Aleixo Manuel, o velho, em meados do século XVII. Os caboclos empregavam a vaga medicina dos pajés e os negros, seus amuletos e ervas. Em certas ruas, barbeiros apregoavam drogas, faziam sangrias. Não havia Faculdade de Medicina e os cariocas que desejavam curar seus semelhantes eram obrigados a ir estudar em Coimbra. O ensino oficial da medicina começaria em 5 de novembro de 1808 quando, por decreto de D. João VI, foi criada a Escola Anatômico-Cirúrgica e Médica, precursora da atual Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

A medicina do tempo do Primeiro Reinado, embora D. João VI tivesse trazido alguns bons médicos para o Rio de Janeiro, era do ´tipo caseiro´: rodelinhas de limão nas frontes para enxaquecas, suadouros de sabugueiro e quina, para as febres: cataplasmas contra as asmas: antipirina para as dores de cabeça; banhos de malva para as dores nas cadeiras; um ´cordial´ contra a insônia e, para os loucos, o Hospício, na Praia Vermelha.

Com a maioridade do Imperador D. Pedro II, este tornou-se o maior patrono da Casa, e durante 50 anos frequentou as suas sessões e presidiu as solenidades da Academia.[5]

Membros fundadores

Fonte:[6]

Presidentes

Fonte:[7]

Secções e Patronos

Secção de Medicina

Eméritos

Titulares

Secção de Cirurgia

Titulares

Secção de Ciências Aplicadas à Medicina

Eméritos

Titulares

Referências

  1. «História». Academia Nacional de Medicina. Consultado em 18 de maio de 2021 
  2. https://www.anm.org.br/eliete-bouskela/  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  3. «Estatuto» (PDF). Academia Nacional de Medicina. Consultado em 17 de agosto de 2020 
  4. «Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro». Dicionário Histórico-Biográfico das Ciências da Saúde no Brasil (1832-1930). Consultado em 16 de agosto de 2020 
  5. a b Sampaio 2011.
  6. Biografia de Antonio Martins Pinheiro na página oficial da Academia Nacional de Medicina
  7. Acadêmicos Presidentes da Academia Nacional de Medicina
  8. «Novo presidente da Academia Nacional de Medicina». Consultado em 23 de junho de 2016 [ligação inativa] 

Bibliografia

  • Sant'Ana, Alfredo Cumplido de (1979). Academia Nacional de Medicina: resenha histórica. Rio de Janeiro: Banco do Brasil 
  • Sampaio, Francisco José Barcellos (2011). «POSSE NA ACADEMIA NACIONAL DE MEDICINA» (PDF). 2011. Consultado em 3 de Janeiro de 2021 
  • NETTO, AUGUSTO PAULINO; SANTOS, OMAR DA ROSA; PORTO, JARBAS (2004). «História da Academia Nacional de Medicina». Consultado em 4 de Janeiro de 2021 

Ligações externas

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  • d
  • e
Tópicos gerais
Brasão de armas constituídos por um escudo com um campo verde com uma esfera armilar de ouro sobrepor na cruz vermelha e branca da Ordem de Cristo, rodeado por uma faixa azul com 20 estrelas de prata; os portadores são dois braços de uma coroa de flores, com um ramo de café à esquerda e um ramo de tabaco floração à direita; e acima do escudo é uma coroa de ouro e joias em arco. Cruzados atrás do escudo estão um cetro com a serpe da Casa de Bragança e outro com a mão da justiça. Todo o conjunto é coberto por um manto erminho e verde, encimado pela coroa imperial.
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