Conselho de Regência de 1807

Governos da
Monarquia Absoluta
(a partir da reforma administrativa de 1736)

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O Conselho de Regência de 1807 é a designação pela qual ficou conhecido o Conselho de Regência ordenado pelo Príncipe Regente D. João a 26 de Novembro de 1807, três dias antes da transferência da corte para o Brasil. O Conselho era composto pelas seguintes individualidades:

  1. Pedro de Lancastre da Silveira Castelo Branco Sá e Meneses, Marquês de Abrantes, presidente;
  2. Francisco de Melo da Cunha de Mendonça e Meneses, 1º Marquês de Olhão, Tenente-General do Exército;
  3. Principal Castro, Conselheiro e Regedor das Justiças;
  4. Pedro de Mello Breyner, Presidente do Real Erário;
  5. D. Francisco de Noronha, Tenente General e Presidente da Mesa da Consciência e Ordens;
  6. 2.º Conde de Sampaio, primeiro Secretário;
  7. Miguel Pereira Forjaz, Secretário substituto;
  8. João António Salter de Mendonça, Desembargador do Paço e Procurador da Coroa;

Este Conselho da Regência governou o país entre 29 de Novembro de 1807 e 1 de Fevereiro de 1808, data em que foi extinto pelo General francês Junot. Após a expulsão dos franceses em 15 de Setembro de 1808, embora com algumas variantes, voltou a ser restabelecido .

Conselho de Regência de 1809

Este novo conselho, indigitado em 2 de Janeiro de 1809, no Palácio do Rio de Janeiro, no Brasil para Portugal, era composto por:

Por decreto de 24 de Maio de 1810, o Príncipe Regente aceita a demissão do Marquês das Minas e indigita, para além dos Governadores já existentes:[1]

Referências

  1. Decreto de 24 de Maio de 1810.

Bibliografia

  • «Decreto de 26 de Novembro de 1807, pelo Príncipe Regente D. João», in Joaquim José Pereira de Freitas, Biblioteca Histórica, Política e Diplomática da Nação Portuguesa - Tomo I, Londres, Casa de Sustenance e Strecht, 1830, pp. 33-35.
  • «Decreto: Tendo a divina providencia permittido que os meus reinos de Portugal e Algarves ficassem completamente restaurados, e livres da oppressão, e jugo Francez; e sendo necessario estabelecer hum governo para reger os meus vassallos durante a minha ausencia neste estado, e em quanto as circunstancias não permittirem que Eu haja de voltar ... .», Rainha D. Maria I, Impressão Regia, Portugal, Lisboa, 1809
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