Domingos Borges de Barros

Domingos Borges de Barros
Domingos Borges de Barros
O visconde de Pedra Branca, em retrato de Hermann Winterhalter
Nascimento 10 de outubro de 1780
Vila de Santo Amaro, Capitania da Bahia
Morte 20 de março de 1855 (74 anos)
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: D. Luísa Borges de Barros
Pai: Capitão-mor Francisco Borges de Barros
Cônjuge Maria do Carmo Gouveia Portugal
Filho(a)(s) Luísa Margarida de Barros Portugal
Ocupação advogado, escritor, senhor de engenho

Domingos Borges de Barros, primeiro e único barão e visconde de Pedra Branca, (Salvador, 10 de outubro de 1780 — 20 de março de 1855) foi um advogado, escritor, diplomata, político e principalmente senhor de engenho brasileiro.

Biografia

Cursou direito na Universidade de Coimbra. Foi deputado às Cortes de Lisboa em 1821.[1] Foi senador do Brasil Imperial entre 1833 e 1855. Domingos foi o pai da Condessa de Barral, preceptora da Princesa Isabel.

Como diplomata tratou com Carlos X da França e seu ministro Chateaubriand o reconhecimento da Independência do Brasil, foi também encarregado de acertar o casamento de D. Pedro I com a princesa D. Amélia de Leuchtenberg.

Era Grande do Império, agraciado com a grã-cruz da Imperial Ordem de Cristo, dignitário da Imperial Ordem da Rosa. Era historiador, sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e poeta.

Descendentes

Está enterrado no Cemitério do Campo Santo em Salvador, Bahia, sob o nome de Visconde da Pedra Branca.[2]

Um de seus descendentes foi Josué Borges de Barros, cantor e compositor, primeiro brasileiro a gravar um LP no exterior (França) e mais tarde foi quem descobriu e lançou Carmen Miranda.[3]

Trabalhos publicados

  • Dicionário francês-português e português-francês. Paris, 1812. 2.v.
  • Poesia e verso heróico.
  • Poesias oferecidas às senhoras brasileiras, por um baiano. Paris, 1825.
  • Memória sobre a plantação e fabrico de urucum. Tomo 1. n. 1.
  • Memória sobre o café, sua história, cultura, amanho. Tomo 1. n. 5 e 6.
  • Memórias sobre os meios de desaguar ou esgotar as terras inundadas. n. 5.
  • Memórias sobre os muros de apoio ou muros que servem para sustentara terra.
  • Ode ao Conde dos Arcos.
  • Os túmulos. 4. ed. com um estudo sobre o poeta precursor do romantismo. Rio de Janeiro : Academia Brasileira, 1945. 138p.
  • Vantagem da vida campestre. Tomo IV. n. 5

Ver também

Referências

  1. Biografia na página do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB)
  2. Cemitério do Campo Santo
  3. «RELEMBRANDO JOSUÉ DE BARROS». Consultado em 22 de dezembro de 2022 

Ligações externas


  • v
  • d
  • e
Cadeiras
1 a 10
1. Alexandre de Gusmão
2. António José da Silva
3. Manuel Botelho de Oliveira
4. Eusébio de Matos
5. Francisco de Sousa
6. Matias Aires
7. Nuno Marques Pereira
8. Sebastião da Rocha Pita
9. Santa Rita Durão
10. Frei Vicente do Salvador
Símbolo oficial da ABL
Cadeiras
11 a 20
11. Alexandre Rodrigues Ferreira
12. António de Morais Silva
13. Domingos Borges de Barros
14. Francisco do Monte Alverne
15. Joaquim Gonçalves Ledo
16. José Bonifácio
17. Odorico Mendes
18. Silva Alvarenga
19. Sotero dos Reis
20. José da Silva Lisboa
Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
  • v
  • d
  • e
Controle de autoridade