Forças Armadas da Suécia
Forças Armadas da Suécia Försvarsmakten | |
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Brasão das Forças Armadas da Suécia | |
País | Suécia |
Ramos | Exército da Suécia Força Aérea da Suécia Marinha Sueca Guarda Nacional Sueca |
Lideranças | |
Ministro da Defesa | Pål Jonson |
Comandante | General Micael Bydén |
Pessoal ativo | 19 951 ativos permanentemente [1] 9 810 ativos temporariamente[1] 5 195 pessoal civil[1] 21 204 reservistas voluntários[1] |
Orçamento | SEK 45,578 bilhões (U$$ ~ 6,46 bilhões) (2012)[2] |
As Forças Armadas da Suécia (em sueco: Försvarsmakten) são uma instituição estatal (em sueco: myndighet) do Ministério da Defesa, responsável pelas operações das forças armadas da Suécia.
A sua principal tarefa é de treinar, organizar e implementar as forças militares internamente e no exterior, mantendo a capacidade a longo prazo para defender o país em caso de guerra.
Comando
O Comandante em chefe das Forças Armadas da Suécia (em sueco: Överbefälhavaren, frequentemente designado pela sigla ÖB), é um General de 4 estrelas ou um almirante, as mais altas patentes da hierarquia militar sueca no ativo. Está vinculado a seguir as orientações e o orçamento determinados pelo Parlamento e pelo Governo da Suécia.[3]
Ramos
Existem três ramos de serviço: o Exército (em sueco: Armén), a Força Aérea (em sueco: Flygvapnet) e a Marinha (em sueco: Marinen), os quais são desde 1994, parte da mesma agência. Fora destes ramos existem órgãos comuns de apoio à atividade militar, como por exemplo, o Regimento de Comando (Ledningsregementet), o Regimento de Intendência e o Centro de Informação e Segurança das Forças Armadas (Försvarsmaktens underrättelse- och säkerhetscentrum).
Recrutamento
As forças militares da Suécia foram por mais de um século construídas sobre os conceitos de serviço militar obrigatório e de defesa territorial, apoiando desde longa data a política oficial de neutralidade e não alinhamento.
Até o fim da Guerra Fria, quase todos os homens, ao atingir a idade de serviço militar foram conscritos, tendo de cumprir o serviço militar obrigatório.
No verão de 2010, a conscrição em tempos de paz deixou de existir, para ser substituída por um sistema de recrutamento voluntário, através de um Curso Básico de Instrução Militar (militär grundutbildning) para voluntários dos dois sexos (GMU), com a duração de três meses, eventualmente seguido de uma formação complementar, conduzindo a postos permanentes ou contratados.[4][5]
Em 2017, o serviço militar obrigatório (värnplikt) foi reintroduzido. Neste mesmo ano são chamados à inspeção militar (mönstring) 13 000 jovens dos dois sexos, dos quais 4 000 serão escolhidos para fazer o Curso Básico de Instrução Militar (militär grundutbildning), e prestarem depois serviço militar nas fileiras das Forças Armadas da Suécia. O motivo desta mudança de orientação é o agravamento da situação geo-estratégica na proximidade do país, aliada à insuficiência de efetivos constituídos apenas por voluntários profissionais.[6]
Missões no exterior
Unidades das Forças Armadas da Suécia têm participado em missões militares no estrangeiro nos últimos 50 anos,[7] com destaque para as intervenções no Congo-Kinshasa, na Bósnia e Herzegovina, no Afeganistão ISAF), no Kosovo, na Líbia (2011), no Paquistão, na Somália, na Coreia do Sul, no Sudão do Sul e no Mali.[8]
Além disso, a Suécia contribui com observadores militares em vários países, e serve como nação líder do Grupo de Combate Nórdico da União Europeia.
Fotos
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- Um tanque Stridsvagn 122 da infantaria sueca.
- Caças JAS 39 Gripen suecos.
- A corveta HMS Visby.
- Membros da Guarda de Honra Real de Estocolmo
Algumas unidades das Forças Armadas da Suécia
Ver também
- Exército da Suécia
- Marinha da Suécia
- Força Aérea da Suécia
- Guarda Nacional Sueca
- Governo da Suécia
- Monarca da Suécia
- Suécia
- História da Suécia
- Guarda Real (Suécia)
Referências
- ↑ a b c d http://www.forsvarsmakten.se/sv/information-och-fakta/forsvarsmakten-i-siffror/
- ↑ «Försvar och samhällets krisberedskap» (PDF). Consultado em 30 de março de 2014. Arquivado do original (PDF) em 30 de março de 2014
- ↑ «Överbefälhavaren» (em sueco). Försvarsmakten. Consultado em 17 de abril de 2015
- ↑ Bengt Sjöberg e Lennart Rönnberg. «Värnplikt» (em sueco). Enciclopédia Nacional Sueca. Consultado em 22 de fevereiro de 2015
- ↑ «Grundutbildning» (em sueco). Försvarsmakten. Consultado em 17 de abril de 2015
- ↑ Nilsson, Christoffer (2 de março de 2017). «Värnplikten har återinförts i Sverige». Aftonbladet. ISSN 1103-9000. Consultado em 30 de julho de 2017
- ↑ http://blogg.forsvarsmakten.se/flygvapenbloggen/2011/10/07/50-ar-mellan-insatserna-i-kongo-och-libyen/
- ↑ «Pågående internationella insatser» (em sueco). Försvarsmakten. Consultado em 22 de março de 2015
Ligações externas
- Forças Armadas da Suécia - Site Oficial
- Exército da Suécia - Site Oficial
- Força Aérea da Suécia - Site Oficial
- Marinha da Suécia - Site Oficial
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