Francisco Rego Chaves

Francisco Rego Chaves
Francisco Rego Chaves
40.º Governador-geral e Alto Comissário de Angola
Período 1925-1926
Antecessor(a) Antero Tavares de Carvalho
Sucessor(a) Artur de Sales Henriques
Dados pessoais
Nascimento 19 de setembro de 1881
Lisboa
Morte 6 de fevereiro de 1941 (59 anos)
Lisboa

Francisco da Cunha Rego Chaves[1] OSE (Lisboa, 19 de Setembro de 1881 - Lisboa, 6 de Fevereiro de 1941) foi militar, político português e alto funcionário ultramarino

Biografia

Francisco da Cunha Rego Chaves era filho do General de Brigada António Augusto Chaves e de sua mulher Mariana Angélica Correia da Cunha Rego.

Carreira militar

Alistou-se no exército em 1897, seguindo a arma de Engenharia. É promovido a alferes em 1905; tenente em 1906; capitão em 1911; major em 1919; tenente-coronel em 1921 e coronel, em 1927, tendo passado à reforma, em 1933.

Carreira política

Foi, interinamente, chefe de gabinete do ministro da Guerra, no governo anterior ao de Pimenta de Castro. Participa activamente na revolta de 14 de Maio de 1915, apostada em derrubar a ditadura general Pimenta de Castro.

Exerceu dois mandatos como deputado - de 1919 a 1921, por Aljustrel, e de 1922 a 1925, por Lisboa. Candidatou-se ao Senado em 1922, por Aveiro.

Filiado no Partido Democrático, de cujo Directório fez parte, em 1920, aderiu ao Partido Reconstituinte, tendo feito parte do governo de Sá Cardoso, como ministro das Finanças, de 29 de Junho de 1919 a 3 de Janeiro de 1920. Voltaria a participar no governo de Cunha Leal, como ministro das Colónias, de 16 de Dezembro de 1921 a 6 de Fevereiro de 1922, tendo solucionado a grave situação económica em que se encontrava Cabo Verde.

Carreira profissional

Exerceu cargos de administrador da Companhia do Niassa, administrador do Porto de Lisboa e director da Companhia Mineira Cabo Mondego. Exerceu a docência na Escola de Guerra e no Liceu Camões, sendo esta a única actividade que manteve depois do 28 de Maio de 1926, exterior à vida militar. Em 1925, é nomeado alto-comissário em Angola, onde resolve a situação monetária que sufocava a actividade comercial e industrial da província. Foi eleito deputado em 1919, pelo círculo de Aljustrel e, em 1922, por Lisboa. Candidatou-se ao Senado pelo círculo de Aveiro, no mesmo ano. Nomeado para o cargo de Governador Civil do Distrito de Beja em 05/4/1913- in Arquivo Nacional da Torre do Tombo



Condecorações

Foi agraciado com a Medalha Militar de Ouro de Comportamento Exemplar, em 1929 e com o grau de Comendador da Ordem Militar de São Bento de Avis.[carece de fontes?]

A 28 de Junho de 1919 foi feito Oficial da Antiga, Nobilíssima e Esclarecida Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, do Mérito Científico, Literário e Artístico.[2]

Referências

  1. (PDF). Ministério das Finanças http://213.58.158.155/NR/rdonlyres/9AF52295-B6B6-4960-BF99-8D59A7F218DF/3076/FranciscodaCunhaRegoChaves.pdf [ligação inativa]  Em falta ou vazio |título= (ajuda)
  2. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Francisco Rego Chaves". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 9 de junho de 2014 

Ver também

Precedido por
Antero Tavares de Carvalho
Alto Comissário de Angola
19251926
Sucedido por
Artur de Sales Henriques
  • v
  • d
  • e

Basílio Teles (não empossado) José Relvas Duarte Leite Sidónio Pais António Vicente Ferreira Francisco Fernandes Costa (interino) António Vicente Ferreira (continuação) Afonso Costa Tomás Cabreira António dos Santos Lucas Álvaro de Castro Joaquim Pimenta de Castro (interino) Herculano Galhardo José Jerónimo Rodrigues Monteiro (inicialmente interino) José Maria Teixeira Guimarães (interino) Junta Constitucional Tomé de Barros Queirós Vitorino Guimarães Afonso Costa (2.ª vez) António José de Almeida (interino) Afonso Costa (2.ª vez; continuação) António José de Almeida (interino) Afonso Costa (2.ª vez; continuação) Artur de Almeida Ribeiro (interino) Afonso Costa (2.ª vez; cont.) Artur de Almeida Ribeiro (interino) Junta Revolucionária António dos Santos Viegas • Francisco Xavier Esteves Joaquim Mendes do Amaral (interino) João Tamagnini Barbosa Ventura Malheiro Reimão • António de Paiva Gomes Augusto Dias da Silva (interino) António de Paiva Gomes (continuação) Amílcar Ramada Curto Francisco Rego Chaves • António Maria da Silva Francisco Fernandes Costa (não empossado) António Maria da Silva (reconduzido) António Joaquim Ferreira da Fonseca Francisco Pina Lopes • António Maria da Silva (2.ª vez) Inocêncio Camacho António Granjo (interino) Inocêncio Camacho (continuação) Francisco da Cunha Leal Liberato Pinto (interino) António Maria da Silva (3.ª vez) Tomé de Barros Queirós (2.ª vez) António Vicente Ferreira (2.ª vez) Francisco António Correia • Francisco Trancoso • Vitorino Guimarães (2.ª vez) Albano Portugal Durão Eduardo Alberto Lima Basto Vitorino Guimarães (3.ª vez) Francisco Velhinho Correia António de Abranches Ferrão (interino) Francisco Velhinho Correia (continuação) João Vaz Guedes (interino) Francisco da Cunha Leal (2.ª vez) Álvaro de Castro (2.ª vez; inicialmente interino) Daniel Rodrigues • Manuel Pestana Júnior Vitorino Guimarães (4.ª vez) Eduardo Alberto Lima Basto (2.ª vez) António Alberto Torres Garcia Armando Marques Guedes

Bandeira ministerial portuguesa
« Monarquia Constitucional
Segunda República »
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Celestino de Almeida José de Freitas Ribeiro António Macieira (interino) Joaquim Cerveira de Albuquerque Artur de Almeida Ribeiro Alfredo Augusto Lisboa de Lima Alfredo Rodrigues Gaspar Joaquim Pimenta de Castro (interino) Teófilo da Trindade José Maria Teixeira Guimarães Junta Constitucional José Jorge Pereira José Maria Norton de Matos Alfredo Rodrigues Gaspar (2.ª vez) António José de Almeida Afonso Costa (interino) • António José de Almeida (continuação) Ernesto de Vilhena Junta Revolucionária João Tamagnini Barbosa Alexandre de Vasconcelos e Sá Alfredo Baptista Coelho José Carlos da Maia Domingos Pereira (interino) João Soares Alfredo Rodrigues Gaspar (3.ª vez) Alfredo de Sá Cardoso (interino) Álvaro de Castro José Barbosa (não empossado) Jorge de Vasconcelos Nunes (não empossado; interino) Álvaro de Castro (reconduzido) Celestino de Almeida (interino) José Barbosa Fernando de Utra Machado Vasco Guedes de Vasconcelos Manuel Ferreira da Rocha • Jaime de Sousa António de Paiva Gomes Tomé de Barros Queirós Celestino de Almeida (2.ª vez) Manuel Ferreira da Rocha (2.ª vez) Carlos Maia Pinto (não empossado) José Eduardo de Carvalho Crato (não empossado) Manuel Maria Coelho Carlos Maia Pinto Tomás Fernandes Francisco Rego Chaves • Alfredo Rodrigues Gaspar (4.ª vez) António Vicente Ferreira Álvaro de Castro (2.ª vez) Mariano Martins Álvaro Bulhão Pato Carlos de Vasconcelos António de Paiva Gomes (não empossado) Henrique Paço d'Arcos Filémon Duarte de Almeida Isidoro Pereira Leite Domingos Pereira (interino) Ernesto Vieira da Rocha

Bandeira ministerial portuguesa
« Monarquia Constitucional
Segunda República »
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21.º governo republicano (1919–1920)
Presidente do Ministério
Ministros
Interior
Justiça e dos Cultos
Artur Lopes Cardoso
Finanças
Francisco Rego Chaves (1919–1920) • António Maria da Silva (1920)
Guerra
Marinha
Alfredo Rodrigues Gaspar interino (1919) • Silvério da Rocha e Cunha (1919–1920)
Negócios Estrangeiros
Alfredo de Sá Cardoso interino (1919) • João de Melo Barreto (1919–1920)
Comércio e Comunicações
Colónias
Alfredo de Sá Cardoso (1919–1920) interino no final em substituição de Castro Álvaro de Castro (1920)
Instrução Pública
Trabalho
Agricultura
César de Lima Alves (1919–1920) • João Luís Ricardo sempre substituído interinamente por Domingues dos Santos (1920) • José Domingues dos Santos interino (1920)
Abastecimentos
Ernesto Navarro interino (1919)
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