Golpe de Estado de Skhirat

Golpe de Estado de Skhirat

De cima para baixo:
Tropas leais ao rei Hassan II em frente à sede da SNRT
Detenção de dois rebeldes
Período 10 de julho de 1971
Local Rabat e Skhirat, Marrocos
Causas * Permanência de Hassan II;
  • Corrupção;
  • Mal-estar no Exército
Objetivos Atacar o rei Hassan II e a elite reunida para promover as mudanças políticas
Características Assalto militar
Situação Golpe fracassado
Participantes do conflito
Marrocos Governo de Marrocos 120 cadetes da Academia Militar de Sargentos de Ahermoumou
Integrantes das Forças Armadas
Líderes
Hassan II
Mohamed Bachir El Bouhali
Mohamed Oufkir
Ahmed Dlimi
Ahmed Laraki
Driss Ben Omar El Alami
Mohamed Gharbaoui
Driss N'Michi
Bouazza Boulhimez
Hassan Hammou
Mohamed Medbouh
M'hamed Ababou
Mohamed Ababou
Hamou Amahzoune
Khyari Bougrine
Abderrahman Habibi
Mustapha Amharech
Larbi Chelouati
Mohamed Fenniri
Mohamed Bouberri
Ahmed Ammi
Lakbir Belabsir
Brahim Manousi
98 civis mortos e 59 feridos
158 mortos, 73 feridos e 1.081 presos

A tentativa de golpe de Estado de 10 de julho de 1971, também chamada de Golpe de Skhirat ou Matança de Skhirat, foi a primeira tentativa de golpe de Estado contra o regime de Hassan II, rei de Marrocos.[1] Tratou-se de um assalto militar ao palácio de verão de Hassan II, localizado na praia de Skhirat, durante as comemorações do 42.º aniversário do monarca. O objetivo era atacar o rei e a elite dominante ali reunida para promover as mudanças políticas no Marrocos.[2]

Esta tentativa de golpe foi liderada pelo general Mohamed Medbouh, pelo coronel Mohammed Ababou e pelo tenente-coronel M'hamed Ababou, mobilizando 120 cadetes da Academia Militar de Sargentos de Ahermoumou. Provocou uma centena de mortos e cerca de 200 feridos entre os convidados do rei. Hassan II saiu ileso.[3]

Para alguns analistas, o golpe marcou o início do período da história marroquina conhecido como Anos de Chumbo, que para outros já tinha sido iniciado na década de 1950.[carece de fontes?]

Referências

Bibliografia

Nota: Obra usada como fonte para a redação do artigo – este símbolo assinala as obras usadas como fontes para a redação do artigo.

  • Abitbol, Michel (2009). Histoire du Maroc. Paris: Perrin  Obra usada como fonte para a redação do artigo
  • Daki, Aziz (19 de abril de 2004). «Skhirat : Les oubliés de l'histoire». Libération. Consultado em 18 de maio de 2012. Arquivado do original em 19 de fevereiro de 2009 Obra usada como fonte para a redação do artigo
  • Lugan, Bernard (2011). «Les menaces sur le trône». Histoire du Maroc : Des origines à nos jours. [S.l.]: Éditions Ellipses. p. 327-333. 403 páginas. ISBN 978-2 7298-6352-4 
  • Ziraoui, Youssef; Mehdi Sekkouri Alaoui; Ayla Mrabet. de 1º a 13 de fevereiro de 2009. «Histoire : Les minutes d'un anniversaire sanglant». TelQuel (359). TelQuel. Consultado em 14 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 14 de dezembro de 2013  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda) Obra usada como fonte para a redação do artigo

Ligações externas

  • Dossier spécial : Ce qu'on sait du putsch de Skhirat. www.zamane.ma. Página visitada em 2022-12-15
  • João Tabajara de Oliveira. «A festa» (PDF). pp. 29–33. ISSN 0104-8503. Consultado em 15 de dezembro de 2022. Relatório de testemunha ocular do embaixador brasileiro João Tabajara de Oliveira 
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