História da música

No sentido horário, a partir do canto superior esquerdo:
  • A coluna de Sícilo com o Epitáfio de Sícilo, datado do século II d.C. ou posterior
  • Esculturas no Templo Jagdish, Udaipur dos músicos, um dos quais toca um instrumento semelhante ao Rudra veena
  • Mountain Chief gravando em um fonógrafo para Frances Densmore, 1916
  • Artistas no festival Samba de Roda, uma celebração de música e dança na Bahia, Brasil
  • Um homem jogando o gênero fora da Embaixada da Indonésia, Canberra
  • Um homem tocando o didgeridoo, um instrumento indígena da Austrália
  • Joseph Haydn tocando em um quarteto de cordas, em uma pintura anterior a 1790

Embora as definições de música variem muito em todo o mundo, todas as culturas conhecidas participam dela, e a música é, portanto, considerada um universal cultural. As origens da música permanecem altamente controversas; comentaristas muitas vezes a relacionam com a origem da linguagem, com muita discordância em torno de se a música surgiu antes, depois ou simultaneamente com a linguagem. Muitas teorias foram propostas por estudiosos de uma ampla gama de disciplinas, embora nenhuma tenha alcançado ampla aprovação. A maioria das culturas tem seus próprios mitos fundadores relacionados à invenção da música, geralmente enraizados em suas respectivas crenças mitológicas, religiosas ou filosóficas.

A música das culturas pré-históricas é pela primeira vez firmemente datada de c. 40000 a.C. do Paleolítico Superior por evidências de flautas ósseas, embora ainda não esteja claro se as origens reais estão ou não no período Paleolítico Médio anterior (300000 a 50000 a.C.). Pouco se sabe sobre a música pré-histórica, com traços principalmente limitados a algumas flautas simples e instrumentos de percussão. No entanto, tais evidências indicam que a música existiu até certo ponto em sociedades pré-históricas, como a dinastia Xia e a civilização do Vale do Indo. Com o desenvolvimento da escrita, a música das civilizações letradasmúsica antiga — estava presente nas principais sociedades chinesas, egípcias, gregas, indianas, persas, mesopotâmicas e do Oriente Médio. É difícil fazer muitas generalizações sobre a música antiga como um todo, mas pelo que se sabe era muitas vezes caracterizada pela monofonia e improvisação. Nas formas de canções antigas, os textos estavam intimamente alinhados com a música e, embora a notação musical mais antiga sobrevivente desse período, muitos textos sobrevivem sem a música que os acompanha, como o Rigueveda e o Clássico da Poesia. O eventual surgimento da Rota da Seda e o contato crescente entre culturas levou à transmissão e troca de ideias, práticas e instrumentos musicais. Essa interação levou a música da dinastia Tang a ser fortemente influenciada pelas tradições da Ásia Central, enquanto a música da dinastia Tang, o gagaku japonês e a música da corte coreana se influenciaram.

Historicamente, as religiões têm sido frequentemente catalisadoras da música. Os Vedas do Hinduísmo influenciaram imensamente a música clássica indiana, enquanto os Cinco Clássicos do confucionismo lançaram as bases para a música chinesa subsequente. Após a rápida disseminação do Islã no século VI, a música islâmica dominou a Pérsia e o mundo árabe, e a Idade de Ouro Islâmica viu a presença de vários teóricos importantes da música. A música escrita para e pela Igreja Cristã primitiva inaugura adequadamente a tradição da música clássica ocidental,[1] que continua na música medieval, onde a polifonia, a notação de pauta e as formas nascentes de muitos instrumentos modernos se desenvolveram. Além da religião ou da falta dela, a música de uma sociedade é influenciada por todos os outros aspectos de sua cultura, incluindo organização e experiência social e econômica, clima e acesso à tecnologia. Muitas culturas associaram a música a outras formas de arte, como as quatro artes chinesas e o quadrivium medieval. As emoções e ideias que a música expressa, as situações em que a música é tocada e ouvida e as atitudes em relação a músicos e compositores variam entre regiões e períodos. Muitas culturas têm ou continuam a distinguir entre música culta (ou 'música clássica'), música folclórica e música popular.

Origens

"Mas que a música é uma linguagem por meio da qual as mensagens são elaboradas, que tais mensagens podem ser compreendidas por muitos, mas enviadas apenas por poucos, e que somente ela entre todas as linguagens une o caráter contraditório de ser ao mesmo tempo inteligível e intraduzível – esses fatos fazem do criador da música um ser como os deuses e fazem da própria música o mistério supremo do conhecimento humano."

Claude Lévi-Strauss, O Cru e o Cozido[2]

A música é considerada um universal cultural,[3][4] embora as definições dela variem muito ao redor do mundo e ao longo da história.[5] Tal como acontece com muitos aspectos da cognição humana, permanece debatido até que ponto as origens da música serão compreendidas, com os estudiosos muitas vezes adotando posições polarizadoras.[6] A origem da música é frequentemente discutida ao lado da origem da linguagem , com a natureza de sua conexão sendo objeto de muito debate.[7][a] No entanto, antes de meados do final do século XX, ambos os tópicos raramente recebiam atenção substancial por parte dos acadêmicos.[9][10][b] Desde o ressurgimento do tema, a principal fonte de discórdia se divide em três perspectivas: se a música começou como uma espécie de proto-linguagem (resultado da adaptação) que levou à linguagem; se a música é um spandrel (um subproduto fenotípico da evolução) isso foi resultado da linguagem; ou se a música e a linguagem derivassem de um antecedente comum.[12][13][c][d]

Há pouco consenso sobre qualquer teoria específica para a origem da música, que inclui contribuições de arqueólogos, cientistas cognitivos, etnomusicólogos, biólogos evolucionistas, linguistas, neurocientistas, paleoantropólogos, filósofos e psicólogos (desenvolvimentistas e sociais).[22][e] Algumas das teorias mais proeminentes são as seguintes:

  • A música surgiu como uma forma elaborada de seleção sexual, talvez surgindo em chamadas de acasalamento.[24] Esta teoria, talvez a primeira significativa sobre as origens da música,[25] é geralmente creditada a Charles Darwin.[26] Ele apareceu pela primeira vez no livro A Descendência do Homem e Seleção em Relação ao Sexo, de 1871,[9][27] e desde então tem sido criticado porque não há evidências de que qualquer sexo humano seja "mais musical", portanto, nenhuma evidência de dimorfismo sexual; atualmente não há outros exemplos de seleção sexual que não incluam dimorfismo sexual considerável.[28] Comentaristas recentes, citando o uso da música nos sistemas de acasalamento de outros animais, mesmo assim propagaram e desenvolveram a teoria de Darwin; tais estudiosos incluem Peter J.B. Slater, Katy Payne, Björn Merker, Geoffrey Miller e Peter Todd.[29]
  • A música surgiu ao lado da linguagem, ambas supostamente descendentes de um "precursor compartilhado".[30][31][29] O biólogo Herbert Spencer foi um importante proponente inicial dessa teoria, assim como o compositor Richard Wagner,[26] que denominou o ancestral compartilhado da música e da linguagem como "música de fala".[12] Desde o século XXI, vários estudiosos têm apoiado esta teoria, particularmente o arqueólogo Steven Mithen.[26]
  • A música surgiu para atender a uma necessidade prática. As proposições incluem:
    • Para auxiliar na organização do trabalho coeso, proposto pela primeira vez pelo economista Karl Bücher.[26]
    • Para melhorar a facilidade e o alcance da comunicação de longa distância, proposto pela primeira vez pelo musicólogo Carl Stumpf.[26]
    • Para melhorar a comunicação com o divino ou sobrenatural, proposto pela primeira vez pelo antropólogo Siegfried Nadel.[26][32]
    • Auxiliar na "coordenação, coesão e cooperação", particularmente no contexto das famílias ou comunidades.[26][29]
    • Para ser um meio de assustar predadores ou inimigos de algum tipo.[26]
  • A música teve duas origens, "da fala (logogênica) e da expressão emocional (patogênica)", proposta inicialmente pelo musicólogo Curt Sachs. Refletindo sobre a diversidade da música ao redor do mundo, Sachs observou que algumas músicas se limitam a uma forma comunicativa ou expressionista, sugerindo que esses aspectos se desenvolveram separadamente.[26]

Muitas culturas têm suas próprias origens míticas na criação da música.[33][34] Figuras específicas às vezes são creditadas com a invenção da música, como Jubal na mitologia cristã,[26] o lendário Jã na mitologia persa/iraniana,[35] a deusa Sarasvati no hinduísmo,[36] e as musas na mitologia grega antiga.[34] Algumas culturas creditam múltiplos criadores de música; mitologia egípcia antigao associa a inúmeras divindades, incluindo Ámon, Hator, Ísis e Osíris, mas especialmente Ihi.[37] Existem muitas histórias relacionadas às origens da música na mitologia chinesa,[38][f] mas a mais proeminente é a do músico Ling Lun, que – por ordem do imperador amarelo (Huangdi) —inventou a flauta de bambu imitando o canto dos míticos pássaros fenghuang.[39][g]

A História da música e a tecnologia

História da Música é estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo. Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história, é trabalho dos historiadores, porém também é frequentemente realizado pelos musicólogos.

Em 1957 Marius Schneider escreveu:

Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava meramente história da música erudita européia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não européia e finalmente da música pré-histórica.

Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas e espaços no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, história da música brasileira, história do samba, e assim sucessivamente.

Uma das razões do conceito difundido de que história da música refere-se apenas à música ocidental é a grande quantidade de obras existentes que tratam apenas desta vertente e que predominaram por muitos séculos. Apenas após o surgimento da etnomusicologia (uma área da etnologia), foi que as origens da música não européia passaram a ser mais bem documentadas.

Nos estudos da música primitiva que tentam relacionar a música às culturas que as envolvem, há duas abordagens prevalecentes: a Kulturkreis da “Escola de Berlim” e a tradição norte americana da área cultural. Entre os adeptos da Kulturkreis está Curt Sachs, que analisou a distribuição de instrumentos culturais de acordo com os círculos culturais estudados por Gräbner, Schmidt, Isadora e Preuss, entre outros, e descobriu que as distribuições coincidiam e estavam correlacionadas. De acordo com esta teoria, todas as culturas passam pelos mesmos estágios e as diferenças culturais indicam a idade e velocidade de desenvolvimento de uma dada cultura.

A teoria da área cultural, por outro lado, analisa a música de acordo com as regiões nas quais as pessoas compartilham a mesma cultura, sem atribuir a essas áreas um significado ou valor histórico (por exemplo, todos os Inuítes tradicionais possuíam um caiaque, um traço comum que define a área cultural Inuíte). Em cada uma das teorias, as regiões definidas necessariamente se interceptam, com pessoas que compartilham partes de mais de uma cultura, permitindo a definição dos centros culturais pela análise de seus limites. (Nettl 1956, p.93-94)

A etnologia analisa e documenta as manifestações culturais oralmente e as correlacionam às suas regiões para determinar a história de cada cultura. Isso inclui todas as manifestações artísticas, inclusive a música.

A música, no que concerne ao repertório, pode ser classificada em gêneros e estilos, a partir máxime dos elementos musicológicos específicos considerados (a saber, por exemplo: instrumentação e tessitura vocal; forma e estrutura; fórmula de compasso; ritmo; andamento; harmonia e contraponto; etc.), isso quando não se consideram, mais além, a forma ou o conteúdo do texto aplicado (letra ou libretto, no caso específico da música vocal), a funcionalidade (eis, por exemplo, o caso tanto das trilhas sonoras para produções cinematográficas ou televisivas quanto dos jingles e vinhetas publicitárias para veículos de radiodifusão) ou mesmo a data histórica em que a peça musical foi escrita (concernente à escola musical).

A música na pré história

Dança de Cogul. Imagem encontrada em Cogul, Espanha. Mostra a dança das mulheres em torno de um homem nu

As primeiras imitações sonoras do homem da pré-história foram unicamente através do som dos movimentos corporais acompanhados de sons vocais, eles pretendiam completar a possessão do animal na sua essência, a sua alma.

Somente através do estudo de sítios arqueológicos podemos ter uma ideia do desenvolvimento da música nos primeiros grupos humanos. A arte rupestre encontrada em cavernas dá uma vaga ideia desse desenvolvimento ao apresentar figuras que parecem cantar, dançar ou tocar instrumentos. Fragmentos do que parecem ser instrumentos musicais oferecem novas pistas para completar esse cenário. No entanto, toda a cronologia do desenvolvimento musical não pode ser definida com precisão. É impossível, por exemplo, precisar se a música vocal surgiu antes ou depois das batidas com bastões ou percussões corporais. Mas podemos especular, a partir dos desenvolvimentos cognitivos ou da habilidade de manipular materiais, sobre algumas das possíveis evoluções na música.

Na sua "História Universal da música", Roland de Candé nos propõe a seguinte sequência aproximada de eventos:

  1. Antropóides do terciário - Batidas com bastões, percussão corporal e objetos entrechocados.
  2. hominídeos do paleolítico inferior - Gritos e imitação de sons da natureza.
  3. Paleolítico Médio - Desenvolvimento do controle da altura, intensidade e timbre da voz à medida que as demais funções cognitivas se desenvolviam, culminando com o surgimento do Homo sapiens por volta de 70.000 a 50.000 anos atrás.
  4. Cerca de 40.000 anos atrás - Criação dos primeiros instrumentos musicais para imitar os sons naturais. Desenvolvimento da linguagem falada e do canto.
  5. Entre 40.000 anos a aproximadamente 9.000 a.C - Criação de instrumentos mais controláveis, feitos de pedra, madeira e ossos: xilofones, litofones, tambores e flautas. Um dos primeiros testemunhos da arte musical foi encontrado na gruta de Trois Frères, em Paris, França. Ela mostra um tocador de flauta ou arco musical. A pintura foi datada como tendo sido produzida em cerca de 5.000 a.C.
  6. Neolítico (a partir de cerca de 9.000 a.C) - Criação de membranofones e cordofones, após o desenvolvimento de ferramentas. Primeiros instrumentos afináveis.
  7. Cerca de 5.000 a.C - Desenvolvimento da metalurgia. Criação de instrumentos de cobre e bronze permitem a execução mais sofisticada. O estabelecimento de aldeias e o desenvolvimento de técnicas agrícolas mais produtivas e de uma economia baseada na divisão do trabalho permitem que uma parcela da população possa se desligar da atividade de produzir alimentos. Isso leva ao surgimento das primeiras civilizações musicais com sistemas próprios (escalas e harmonia).

Antiguidade

Ver artigo principal: Música da Antiguidade
Trio de músicos tocando aulos, címbalo e tímpano (mosaico de Pompéia)

Muitos historiadores apontam a música na antiguidade impregnada de sentido ritualístico e como instrumento mais utilizado a voz humana, pois por meio dela se dava a comunicação e nessa época o sentido da música era esse, comunicar-se com os deuses e com o povo. Observamos que, na Grécia Antiga, a música funcionava como uma forma de estarem mais próximos das divindades, um caminho para a perfeição – o termo "música", inclusive, teria origem nas Musas, divindades que inspiravam as ciências e as artes[40] (ver: Música da Grécia Antiga). Nessa época, a música era incorporada à dança e ao teatro, formando uma totalidade, e ao som da lira eram recitados poemas. As tragédias gregas encenadas eram inteiramente cantadas acompanhadas da lira, da cítara e de instrumentos de sopro denominados aulos. Um destaque importante na antiguidade foi Pitágoras, um grande filósofo grego que descobriu as notas e os intervalos musicais.

Já na Antiga Roma (ver: Música da Roma Antiga) a música foi influenciada pela música grega, pelos etruscos e pela música ocidental. Os romanos utilizavam a música na guerra para sinalizar ações dos soldados e tropas e também para cantar hinos as vitórias conquistadas, também possuía um papel fundamental na religião e em rituais sagrados, assim como no Antigo Egito, onde os egípcios acreditavam na "origem divina" da música, que estava relacionada a culto aos deuses. Geralmente os instrumentos eram tocados por mulheres (chamadas sacerdotisas). Os chineses, além de usarem a música em eventos religiosos e civis tiveram uma percepção mais apurada da música e de como esse refletia sobre o povo chegando a usar a música como "identidade" ou forma de "personalizar" momentos históricos e seus imperadores.

Da idade antiga em diante, os estilos musicais expandem-se tanto, que torna-se impossível definir a música universal apenas observando-se uma localidade (como a Europa), sendo necessária, portanto, uma subdivisão no estudo da história da música por continentes e nações.

Século XX

O Rei do Rock, Elvis Presley, em 1970.

No século XX houve ganho de popularidade do rádio pelo mundo, e novas mídias e tecnologias foram desenvolvidas para gravar, capturar, reproduzir e distribuir música. Com a gravação e distribuição, tornou-se possível aos artistas da música ganhar rapidamente fama nacional e até internacional. As apresentações tornaram-se cada vez mais visuais com a transmissão e gravação de vídeos musicais e concertos. Música de todo gênero tornou-se cada vez mais portátil.

A música do século XX trouxe nova liberdade e maior experimentação com novos gêneros musicais e formas que desafiaram os dogmas de períodos anteriores. A invenção e disseminação dos instrumentos musicais eletrônicos e do sintetizador em meados do século revolucionaram a música popular e aceleraram o desenvolvimento de novas formas de música. Os sons de diferentes continentes começaram a se exibir, enriquecendo ainda mais a cultura da música. De acordo com a Guiness World Records, o maior artista desse período, foi o cantor e dançarino estadunidense Michael Jackson que é atualmente o artista mais premiado da história.

Século XXI

Ver artigo principal: Música da década de 2000

Ver também

Notas

  1. Tal acoplamento remonta pelo menos ao século XVIII do Iluminismo europeu, com o texto póstumo de 1781 do filósofo Jean-Jacques Rousseau, Ensaio sobre a origem das línguas.[8]
  2. A Société de Linguistique de Paris proibiu a discussão sobre a origem da linguagem em 1866 e semelhante demissão cercou a maior parte da comunidade linguística em meados do século XX.[9] Os editores do volume interdisciplinar monumental As Origens da Música (2000) observam que "a musicologia não parecia precisar de um decreto oficial [...] para tornar o tema das origens da música fora de moda entre os musicólogos"[11]
  3. De forma semelhante, o biomusicólogo Steven Brown diferencia as teorias sobre o tema de duas maneiras: "modelos estruturais", que veem a música como uma consequência de habilidades preexistentes, e "modelos funcionais", que consideram seu surgimento como uma técnica adaptativa.[13]
  4. Um conhecido promotor da visão spandrel é o psicólogo cognitivo e linguista Steven Pinker; em How the Mind Works (1997), Pinker se referiu à música como "cheesecake auditivo”,[14][15][16] já que é "uma tecnologia, não uma adaptação",[17] e porque, "na medida no que diz respeito à causa e efeito biológicos, a música é inútil." [18] Estudiosos como John D. Barrow e Dan Sperber concordaram,[19] e a psicóloga musical Sandra Trehub observou que, como Pinker, "grande parte da comunidade científica é altamente cética sobre as ligações entre música e biologia", em oposição a muitos especialistas nos assuntos.[20] Outros estudiosos, como Joseph Carroll e Anna K. Tirovolas rejeitaram a opinião de Pinker, sugerindo vantagens evolutivas, como o uso da música como prática para flexibilidade cognitiva e cortejo sexual, particularmente sua capacidade de demonstrar a "flexibilidade e aptidão cognitiva e física".[21]
  5. Muitos campos que se desenvolveram significativamente ou começaram em meados do final do século XX discutem e estudam as origens da música até certo ponto. Estes incluem musicologia evolutiva, arqueologia da música, biomusicologia, neuromusicologia e musicologia comparada.[22][23]
  6. Para uma história alternativa sobre a origem da música na mitologia chinesa, ver Fernald, Helen E. (dezembro de 1926). «Ancient Chinese Musical Instruments: As Depicted on Some of the Early Monuments in the Museum». The Museum Journal. XVII (4): 325–371 
  7. Para mais informações sobre a história de Ling Lun, ver Kárpáti, János (1980). «Evolution of Primate Cognition». Akadémiai Kiadó. Studia Musicologica Academiae Scientiarum Hungaricae. T. 22 (Facsimile 1/4): 5. JSTOR 901989. doi:10.2307/901989  O conto foi registrado anteriormente no Lüshi Chunqiu;[39] para uma tradução em inglês desse relato, ver Dewoskin (1982, pp. 59–60)

Referências

  1. Grout 1973, p. 2.
  2. Lévi-Strauss, Claude (1969) [1964]. The Raw and the Cooked. 1 of Mythologiques. Traduzido por Weightman, John; Weightman, Doreen. New York: HarperCollins. p. 18  Originally in French, Paris: Plon.
  3. Mithen 2005, p. 12.
  4. Morley 2013, p. 5.
  5. Mithen 2005, pp. 26–27.
  6. Merker, Morley & Zuidema 2015, "Introduction".
  7. Goldstein 2016, "Language and Music in Cognition".
  8. Mithen 2005, p. 14.
  9. a b c Mithen 2005, p. 13.
  10. Wallin, Merker & Brown 2000, pp. 3–4.
  11. Wallin, Merker & Brown 2000, p. 3.
  12. a b Wallin, Merker & Brown 2000, p. 8.
  13. a b Brown 2000, p. 271.
  14. Pinker 1997, p. 534.
  15. Mithen 2005, p. 18.
  16. Levitin & Tirovolas 2009, pp. 212–213.
  17. Pinker 1997, p. 529.
  18. Pinker 1997, p. 528.
  19. Cross 2003, p. 49.
  20. Trehub 2003, p. 3.
  21. Levitin & Tirovolas 2009, p. 213.
  22. a b Morley 2013, pp. 2–3.
  23. Wallin, Merker & Brown 2000, pp. 5–6.
  24. Huron 2003, p. 61.
  25. Bickerton 2000, p. 153.
  26. a b c d e f g h i j Nettl 2001, "8. On the Origins of Music".
  27. Darwin, Charles (1874) [1871]. The Descent of Man, and Selection in Relation to Sex. London: John Murray. p. 87. OCLC 1239976266 
  28. Huron 2003, p. 62.
  29. a b c Wallin, Merker & Brown 2000, p. 11.
  30. Morley 2013, p. 315.
  31. Brown 2000, p. 279.
  32. Nadel 1930.
  33. Huron 2003, p. 57.
  34. a b Murray 2020, p. 13.
  35. Farhat 2012, "Historic Retrospective".
  36. «Sarasvati | Hindu deity | Britannica». Encyclopædia Britannica. Chicago: Encyclopædia Britannica, Inc. 14 de julho de 2017. Consultado em 27 de setembro de 2021 
  37. Anderson 2001.
  38. Falkenhausen 2000, p. 88.
  39. a b Malm 2019, "Ancient artifacts and writings".
  40. CHAVES, AJ (2012). Comunicação e música. Rio de Janeiro: Clube de Autores. ISBN 8591439232

Bibliografia

Livros e capítulos

  • Abraham, Gerald; Hughes, Dom Anselm, eds. (1960). Ars Nova and the Renaissance 1300-1540. Col: The New Oxford History of Music. III. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-316303-4 
  • Apel, Willi (1969). Harvard Dictionary of Music. Cambridge: Harvard University Press. ISBN 978-0-674-37501-7 
  • Arnold, Alison, ed. (2000). The Garland Encyclopedia of World Music: South Asia: The Indian Subcontinent. New York: Garland Publishing Inc. ISBN 978-0-8240-4946-1 
    • Flora, Reis (2000). «Classification of Musical Instruments». The Garland Encyclopedia of World Music: South Asia: The Indian Subcontinent. [S.l.: s.n.] pp. 319–330  (In Arnold (2000))
  • Birrell, Anne (1993) [1988]. Popular Songs and Ballads of Han China. Honolulu: University of Hawai'i Press. ISBN 978-0-8248-1548-6. JSTOR j.ctv9zcm2j. doi:10.2307/j.ctv9zcm2j 
  • Brindley, Erica (2012). Music, Cosmology, and the Politics of Harmony in Early China. New York: State University of New York Press. ISBN 978-1-4384-4315-7 
  • Curtis, Vesta Sarkhosh (2003). «Persian Myths». World of Myths. Austin: University of Texas Press. ISBN 978-0-292-70607-1 
  • Dewoskin, Kenneth J. (1982). A Song for One or Two: Music and the Concept of Art in Early China. Ann Arbor: Center for Chinese Studies, University of Michigan. ISBN 978-0-89264-042-3 
  • During, Jean; Mirabdolbaghi, Zia, eds. (1991a). The Art of Persian Music. Washington D.C.: Mage Publishers. ISBN 978-0-934211-22-2 
  • Ellerbrock, Uwe (2021). The Parthians: The Forgotten Empire. Abingdon-on-Thames: Taylor & Francis. ISBN 978-1-000-35848-3 
  • Farhat, Hormoz (2004). The Dastgah Concept in Persian Music. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-54206-7 
  • Fassler, Margot (2014). Frisch, Walter, ed. Music in the Medieval West. Col: Western Music in Context: A Norton History 1st ed. New York: W. W. Norton & Company. ISBN 978-0-393-92915-7 
  • Grimbl, Shona, ed. (2000). Encyclopedia of the Ancient World. Chicago: Fitzroy Dearborn Publishers. ISBN 978-1-57958-281-4 
  • Grout, Donald Jay (1973). A History of Western Music. New York: W. W. Norton & Company. ISBN 978-0-393-09416-9 
  • Hoppin, Richard (1978). Medieval Music. Col: The Norton Introduction to Music History 1st ed. New York: W. W. Norton & Company. ISBN 978-0-393-09090-1 
  • Lawergren, Bo (2019). «Music». In: Dien, Albert E.; Knapp, Keith N. The Cambridge History of China: Volume II: Six Dynasties, 220–589. Cambridge: Cambridge University Press. pp. 698–720. ISBN 978-1-107-02077-1 
  • Leach, Elizabeth Eva (2014). Guillaume de Machaut: Secretary, Poet, Musician. Ithaca, New York: Cornell University Press. ISBN 978-1-5017-0486-4 
  • Lucas, Ann E. (2019). Music of a Thousand Years: A New History of Persian Musical Traditions. Berkeley: University of California Press. ISBN 978-0-520-97203-2. JSTOR j.ctv1f884pp 
  • Murray, Penelope (2020). «The Mythology of the Muses». In: Lynch, Tosca A. C.; Rocconi, Eleonora. A Companion to Ancient Greek and Roman Music. Col: Blackwell Companions to the Ancient World. Hoboken: Wiley. ISBN 978-1-119-27547-3 
  • Mathiesen, Thomas J. (1999). Apollo's Lyre: Greek Music and Music Theory in Antiquity and the Middle Ages. Lincoln: University of Nebraska Press. ISBN 978-0-8032-3079-8 
  • Mellas, Andrew (2020). Liturgy and the Emotions in Byzantium: Compunction and Hymnody. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-1-108-76736-1. doi:10.1017/9781108767361 
  • Mithen, Steven (2005). The Singing Neanderthals: The Origins of Music, Language, Mind, and Body. London: Orion Publishing Group. ISBN 978-1-7802-2258-5 
  • Morley, Iain (2013). The Prehistory of Music: Human Evolution, Archaeology, and the Origins of Musicality. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-923408-0 
  • Nettl, Bruno (1956). Music in Primitive Culture. Cambridge: Harvard University Press. ISBN 978-0-674-59000-7 
  • Peretz, Isabelle; Zatorre, Robert J., eds. (2003). The Cognitive Neuroscience of Music. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-852519-6 
    • Cross, Ian (2003). «Music, Cognition, Culture and Evolution». The Cognitive Neuroscience of Music. [S.l.: s.n.]  (In Peretz & Zatorre (2003, pp. 42–56))
    • Huron, David (2003). «Is Music an Evolutionary Adaptation?». The Cognitive Neuroscience of Music. [S.l.: s.n.]  (In Peretz & Zatorre (2003, pp. 57–75)
    • Trehub, Sandra (2003). «Musical Predispositions in Infancy: An Update». The Cognitive Neuroscience of Music. [S.l.: s.n.]  (In Peretz & Zatorre (2003, pp. 3–20))
  • So, Jenny F., ed. (2000). Music in the Age of Confucius. Washington: Smithsonian Institution. ISBN 978-0-295-97953-3 
    • So, Jenny F.; Major, John S. (2000). «Music in Late Bronze Age China». Music in the Age of Confucius. [S.l.: s.n.]  (In So (2000, pp. 13–34)
    • Bagley, Robert (2000). «Percussion». Music in the Age of Confucius. [S.l.: s.n.]  (In So (2000, pp. 35–64)
    • Lawergren, Bo (2000). «Strings». Music in the Age of Confucius. [S.l.: s.n.]  (In So (2000, pp. 65–86)
    • Guangsheng, Feng (2000). «Winds». Music in the Age of Confucius. [S.l.: s.n.]  (In So (2000, pp. 87–100))
    • Falkenhausen, Lothar von (2000). «The Zheng Hou Yi Finds in the History of Chinese Music». Music in the Age of Confucius. [S.l.: s.n.]  (In So (2000, pp. 101–113))
  • Sorrell, Neil; Narayan, Ram (1980). Indian Music in Performance: A Practical Introduction. Manchester: Manchester University Press. ISBN 978-0-7190-0756-9 
  • Te Nijenhuis, Emmie (1974). Indian Music: History and Structure. Leiden: Brill Publishers. ISBN 978-90-04-03978-0 
  • Touma, Habib Hassan (1996). The Music of the Arabs. Traduzido por Schwartz, Laurie. Portland: Amadeus Press. ISBN 978-0-931340-88-8 
  • Randel, Don Michael, ed. (2003). The Harvard Dictionary of Music 4th ed. Cambridge: Harvard University Press. ISBN 978-0674011632 
  • Reese, Gustave (1959). Music in the Renaissance revised ed. New York: W. W. Norton & Company. ISBN 978-0-393-09530-2 
  • Rowell, Lewis (2015). Music and Musical Thought in Early India. Chicago: University of Chicago Press. ISBN 978-0-226-73034-9 
  • Stolba, Marie (1990). The Development of Western Music: A History. Dubuque: W.C. Brown Co. ISBN 978-0-697-00182-5 
  • Strohm, Reinhard (2005). The Rise of European Music, 1380-1500. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-61934-9 
  • Strohm, Reinhard (2018). Studies on a Global History of Music: A Balzan Musicology Project. Abingdon-on-Thames: Taylor & Francis. ISBN 978-1-138-05883-5 
  • Tokita, Alison McQueen; Hughes, David W., eds. (2016) [2008]. The Ashgate Research Companion to Japanese Music. Col: SOAS Musicology Series. Milton Park: Ashgate Publishing. ISBN 978-0-7546-5699-9 
    • Nelson, Steven G. (2016) [2008]. «Court and religious music (1): history of gagaku and shōmyō». The Ashgate Research Companion to Japanese Music. [S.l.: s.n.]  (In Tokita & Hughes (2016, pp. 35–48))
  • Pinker, Steven (1997). How the Mind Works. New York: W. W. Norton & Company. ISBN 978-0-393-04535-2 
  • Wallin, Nils; Merker, Björn; Brown, Steven, eds. (2000). The Origins of Music. Cambridge: MIT Press. ISBN 978-0-262-73143-0 
    • Bickerton, Derek (2000). «Can Biomusicology Learn from Language Evolution Studies?». The Origins of Music. [S.l.: s.n.]  (In Wallin, Merker & Brown (2000, pp. 153–163))
    • Brown, Steven (2000). «The "Musilanguage" Model of Music Evolution». The Origins of Music. [S.l.: s.n.]  (In Wallin, Merker & Brown (2000, pp. 153–163))
    • Kunej, Drago; Turk, Ivan (2000). «New Perspectives on the Beginnings of Music: Archeological and Musicological Analysis of a Middle Paleolithic Bone "Flute"». The Origins of Music. [S.l.: s.n.]  (In Wallin, Merker & Brown (2000, pp. 235–268))
  • Wachsmann, Klaus P. (1971). Wachsmann, Klaus P., ed. Essays on Music and History in Africa. Evanston: Northwestern University Press. ISBN 978-0-8101-0333-7. doi:10.21985/N2VH9V 
  • Wade, Bonnie C. (2005). Music in Japan: Experiencing Music, Expressing Culture. New York: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-514487-1  Verifique o valor de |url-access=limited (ajuda)
  • Yudkin, Jeremy (1989). Music in Medieval Europe 1st ed. Upper Saddle River: Prentice Hall. ISBN 978-0-13-608192-0 

Artigos de jornais e enciclopédias

  • Anderson, Robert; Castelo-Branco, Salwa El-Shawan; Danielson, Virginia (2001). «Egypt, Arab Republic of». Grove Music Online. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-1-56159-263-0. doi:10.1093/gmo/9781561592630.article.08621  Predefinição:Grove Music subscription
  • Antcliffe, Herbert (outubro de 1949). «What Music Meant to the Romans». Oxford University Press. Music & Letters. 30 (4): 337–344. JSTOR 730675. doi:10.1093/ml/XXX.4.337 
  • Athavale, R. B. (1964). «Ancient Sanskrit Drama and Music». Bhandarkar Oriental Research Institute. Annals of the Bhandarkar Oriental Research Institute. 45 (1/4): 19–28. JSTOR 41682440 
  • Blum, Stephen (2001). «Central Asia». Grove Music Online. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-1-56159-263-0. doi:10.1093/gmo/9781561592630.article.05284  Predefinição:Grove Music subscription
  • Boyce, Mary (1957). «The Parthian Gōsān and Iranian Minstrel Tradition». Cambridge University Press. Journal of the Royal Asiatic Society. 89 (1–2): 10–45. JSTOR 25201987. doi:10.1017/S0035869X0010735X 
  • Charry, Eric (março de 1996). «Plucked Lutes in West Africa: An Historical Overview». The Galpin Society Journal. 49: 3–37. JSTOR 842390. doi:10.2307/842390 
  • Chew, Geoffrey; Mathiesen, Thomas J.; Payne, Thomas B.; Fallows, David (2001). «Song». Grove Music Online. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-1-56159-263-0. doi:10.1093/gmo/9781561592630.article.50647  Predefinição:Grove Music subscription
  • Erlmann, Veit (1973–1974). «Some Sources on Music in Western Sudan from 1300-1700». International Library of African Music. African Music. 5 (3): 34–39. JSTOR 30249969. doi:10.21504/amj.v5i3.1656 
  • Fernald, Helen E. (dezembro de 1926). «Ancient Chinese Musical Instruments: As Depicted on Some of the Early Monuments in the Museum». The Museum Journal. XVII (4): 325–371 
  • Furniss, Ingrid (2009). «Unearthing China's Informal Musicians: An Archaeological and Textual Study of the Shang to Tang Periods». Cambridge University Press. Yearbook for Traditional Music. 41: 23–41. JSTOR 25735477 
  • Farhat, Hormoz (2012). «An Introduction to Persian Music» (PDF). Durham: University of Durham. Catalogue of the Festival of Oriental Music 
  • Goldstein, Ian (31 de março de 2016). «Music and Cognition». Oxford Bibliographies: Music. Oxford: Oxford University Press. doi:10.1093/obo/9780199757824-0169  Predefinição:Subscription
  • Hagen, Edward H.; Hammerstein, Peter (1 de setembro de 2009). «Did Neanderthals and other early humans sing? Seeking the biological roots of music in the territorial advertisements of primates, lions, hyenas, and wolves». Musicae Scientiae. 13 (2): 291–320. doi:10.1177/1029864909013002131 
  • Harich-Schneider, Eta (1957–1958). «Rōei. The Medieval Court Songs of Japan». Monumenta Nipponica. 13 (3/4): 183–222. JSTOR 2383043. doi:10.2307/2383043 
  • Killin, Anton (14 de fevereiro de 2018). «The origins of music: Evidence, theory, and prospects». Music & Science. doi:10.1177/2059204317751971. hdl:1885/162771Acessível livremente 
  • Kilmer, Anne Draffkorn (1974). «The Cult Song With Music From Ancient Ugarit: Another Interpretation». Presses Universitaires de France. Revue d'Assyriologie et d'archéologie orientale. 68 (1): 69–82. JSTOR 3282429 
  • Kubik, Gerhard (2001). «Africa». Grove Music Online. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-1-56159-263-0. doi:10.1093/gmo/9781561592630.article.00268  Predefinição:Grove Music subscription
  • Lawergren, Bo (1988). «The Origin of Musical Instruments and Sounds». Nomos Verlagsgesellschaft mbH. Anthropos. Bd. 83 (H. 1./3): 31–45. JSTOR 40461485 
  • Lawergren, Bo (2001a). «Parthian Empire». Grove Music Online. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-1-56159-263-0. doi:10.1093/gmo/9781561592630.article.20973  Predefinição:Grove Music subscription
  • Lawergren, Bo; Farhat, Hormoz; Blum, Stephen (2001). «Iran». Grove Music Online. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-1-56159-263-0. doi:10.1093/gmo/9781561592630.article.13895  Predefinição:Grove Music subscription
  • Lawergren, Bo (2009). «Music History i. Pre-Islamic Iran». Encyclopædia Iranica. Leiden: Brill Publishers 
  • Levitin, D. J.; Tirovolas, A. K. (2009). «Current Advances in the Cognitive Neuroscience of Music». Annals of the New York Academy of Sciences. 1156 (1): 211–231. Bibcode:2009NYASA1156..211L. PMID 19338510. doi:10.1111/j.1749-6632.2009.04417.x 
  • Levy, Kenneth (2001). «Byzantine Chant». Grove Music Online. Revised by Christian Troelsgård. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-1-56159-263-0. doi:10.1093/gmo/9781561592630.article.04494 
  • Malm, William P. (19 de novembro de 2019). «Chinese music | Characeristics, History, Instruments, Genres & Facts | Britannica». Encyclopædia Britannica. Chicago: Encyclopædia Britannica, Inc. Cópia arquivada em 2 de junho de 2021 
  • Marett, Allan (2001). «Japan». Grove Music Online 
  • Merker, Björn; Morley, Iain; Zuidema, Willem (19 de março de 2015). «Five fundamental constraints on theories of the origins of music». Royal Society. Philosophical Transactions of the Royal Society. 370 (1664). ISSN 0962-8436. PMC 4321136Acessível livremente. PMID 25646518. doi:10.1098/rstb.2014.0095. eISSN 1471-2970 
  • Montagu, Jeremy (20 de junho de 2017). «How Music and Instruments Began: A Brief Overview of the Origin and Entire Development of Music, from Its Earliest Stages». Frontiers in Sociology. 2 (8). doi:10.3389/fsoc.2017.00008Acessível livremente 
  • Moore, J. Kenneth (setembro de 2009). «Music and Art of China». Metropolitan Museum of Art: Heilbrunn Timeline of Art History. Consultado em 24 de junho de 2021 
  • Nadel, Siegfried (outubro de 1930). Traduzido por Baker, Theodore. «The Origins of Music». Oxford University Press. The Musical Quarterly. 16 (4): 531–546. JSTOR 738618. doi:10.1093/mq/XVI.4.531 
  • Nettl, Bruno (2001). «Music». Grove Music Online. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-1-56159-263-0. doi:10.1093/gmo/9781561592630.article.40476  Predefinição:Grove Music subscription
  • Nettl, Bruno (2012) [2006]. «Iran xi. Music». Encyclopædia Iranica. Leiden: Brill Publishers 
  • Planchart, Alejandro Enrique (2001). «Du Fay [Dufay; Du Fayt], Guillaume». Grove Music Online. Oxfordd: Oxford University Press. ISBN 978-1-56159-263-0. doi:10.1093/gmo/9781561592630.article.08268  Predefinição:Grove Music subscription
  • Qureshi, Regula; Powers, Harold S.; Katz, Jonathan; Widdess, Richard; Geekie, Gordon; Dick, Alastair; Sen, Devdan; Jairazbhoy, Nazir A.; Manuel, Peter; Simon, Robert; Palackal, Joseph J.; Brar, Soniya K.; Kelting, M. Whitney; Henry, Edward O.; Lord, Maria; Arnold, Alison; Pinckney, Warren; Vatsyayan, Kapila; Wade, Bonnie C.; Kaur, Inderjit N. (2020) [2001]. «India, subcontinent of». Grove Music Online. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-1-56159-263-0. doi:10.1093/gmo/9781561592630.article.43272 
  • Robotham, Donald Keith (8 de abril de 2016). «African music | Britannica». Encyclopædia Britannica. Chicago: Encyclopædia Britannica, Inc. 
  • Romanou, Katy; Mathiesen, Thomas J.; Lingas, Alexander; Maliaras, Nikos; Chaldaiakis, Achilleus; Plemmenos, John; Bamichas, Pyrros; Kardamis, Kostas; Kontossi, Sofia; Economides, Myrto; Tragaki, Dafni; Tsagkarakis, Ioannis; Chardas, Kostas; Seiragakis, Manolis; Chianis, Sotirios; Brandl, Rudolph M. (2019). «Greece». Grove Music Online. Oxford: Oxford University Press. ISBN 9781561592630. doi:10.1093/omo/9781561592630.013.3000000167  Predefinição:Grove Music subscription
  • Rowell, Lewis (outono de 1981). «Early Indian Musical Speculation and the Theory of Melody». Duke University Press. Journal of Music Theory. 25 (2): 217–244. JSTOR 843650. doi:10.2307/843650 
  • Rycroft, David K. (2001). «Musical bow». Grove Music Online. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-1-56159-263-0. doi:10.1093/gmo/9781561592630.article.19417  Predefinição:Grove Music subscription
  • Solomon, Maynard (2001). «Biography». Grove Music Online. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-1-56159-263-0. doi:10.1093/gmo/9781561592630.article.41156  Predefinição:Grove Music subscription
  • Thrasher, Alan R.; Lam, Joseph S.C.; Stock, Jonathan P.J.; Mackerras, Colin; Rebollo-Sborgi, Francesca; Kouwenhoven, Frank; Schimmelpenninck, A.; Jones, Stephen; Han Mei; Wu Ben; Rees, Helen; Trebinjac, Sabine; Lee, Joanna C. (2001). «China, People's Republic of». Grove Music Online. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-1-56159-263-0. doi:10.1093/gmo/9781561592630.article.43141  Predefinição:Grove Music subscription
  • Tong, Kin-Woon (1983a). «Shang Musical Instruments: Part One». Asian Music. 14 (2): 17–182. JSTOR 833936. doi:10.2307/833936 
  • Tong, Kin-Woon (1983b). «Shang Musical Instruments: Part Two». Asian Music. 15 (1): 102–184. JSTOR 833918. doi:10.2307/833918 
  • Touliatos-Banker, Diane (primavera de 1984). «Women Composers of Medieval Byzantine Chant». College Music Symposium. 24 (1): 62–80. JSTOR 40374217 
  • Touliatos, Diane (2001). «Byzantine secular music». Grove Music Online. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-1-56159-263-0. doi:10.1093/gmo/9781561592630.article.48192  Predefinição:Grove Music subscription
  • Vansina, J. (1996). «The Bells of Kings». Cambridge University Press. The Journal of African History. 10 (2): 187–197. JSTOR 179509. doi:10.1017/S0021853700009464 
  • Waele, Eric De (1989). «Musicians and Musical Instruments on the Rock Reliefs in the Elamite Sanctuary of Kul-e Farah (Izeh)». Taylor & Francis. Iran. 27: 29–38. JSTOR 4299814. doi:10.2307/4299814 
  • Wolinski, Mary; Borders, James (26 de fevereiro de 2020). «Medieval Music». Oxford Bibliographies: Music. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-0-19-975782-4. doi:10.1093/OBO/9780199757824-0269  Predefinição:Subscription
  • Wright, Owen; Poché, Christian; Shiloah, Amnon (2001). «Arab music». Grove Music Online. Oxford: Oxford University Press. ISBN 978-1-56159-263-0. doi:10.1093/gmo/9781561592630.article.01139  Predefinição:Grove Music subscription

Ligações externas

  • História da música a partir de fontes primáriasdos Arquivos Moldenhauer da Biblioteca do Congresso
  • Todos os dez volumesda Garland Encyclopedia of World Music
  • A Música Universal em 100 playlists: Moderna, Eletrônica, Mundo, Clássica
  • v
  • d
  • e
Antigas


Artísticas
Científicas
Computacionais
Econômicas
Esportivas
Gastronômicas
Linguísticas
Tecnológicas
Transportes
Relacionados
  • Página de categoria Categoria
  • Portal Portal da História
  • Commons Commons
  • Portal da história
  • Portal da arte
  • Portal da música erudita