João Mellão Neto

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João Mellão Neto
Deputado estadual em São Paulo
Período 1 de fevereiro de 2007
até 31 de janeiro de 2011
Deputado federal por São Paulo
Período 5 de outubro de 1992
até 31 de janeiro de 1999
Ministro do Trabalho e Administração do Brasil
Período 13 de abril de 1992
até 4 de outubro de 1992
Presidente Fernando Collor de Mello
Antecessor(a) Reinhold Stephanes
Sucessor(a) Walter Barelli
Deputado federal por São Paulo
Período 1 de fevereiro de 1991
até 12 de abril de 1992
Dados pessoais
Nome completo João Mellão Neto
Nascimento 6 de novembro de 1955
São Paulo
Morte 23 de abril de 2020 (64 anos)
São Paulo
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Katucha Maria Andrade Mellão
Pai: João Avelino Pinho Mellão
Prêmio(s) Ordem do Mérito Militar[1]
Cônjuge Dora Di Lello Mellão
Partido PTB (1987-1988)
PL (1988-1995)
PFL (1995-2007)
DEM (2007-2020)
Profissão empresário
jornalista

João Mellão Neto GOMM (São Paulo, 6 de novembro de 1955 — São Paulo, 23 de abril de 2020) foi um empresário, jornalista e político brasileiro.[2]

Biografia

Filho de João Avelino Pinho Melão e de Katucha Maria Andrade, nasceu em uma tradicional família do interior paulista. Escreveu por muitos anos uma coluna quinzenal no jornal O Estado de S. Paulo, veiculada às sextas-feiras.

Começou a sua carreira política fazendo campanha para Fernando Henrique Cardoso, um dos candidatos do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) ao Senado Federal por São Paulo nas eleições de 1978. A seguir, ingressa na "Juventude Janista", movimento de apoio ao ex-presidente Jânio Quadros organizado após a sanção da Lei de Anistia.

Iniciou-se no jornalismo trabalhando com Fernando Luiz Vieira de Mello na rádio Jovem Pan, isto após escrever um livro sobre Jânio, Três Estórias para uma História. Depois foi trabalhar como comentarista político na Rede Record, no programa Record em Notícias (1973–1996) e no Banco Mercantil de São Paulo, sendo assessor especial de Gastão Vidigal, até ser convidado pelo próprio Jânio Quadros, que havia sido eleito prefeito de São Paulo, para ser o seu secretário de Coordenação Governamental.

Lá, graças a uma reforma administrativa bem-sucedida, passou a obter maior visibilidade, o que impulsionou uma candidatura sua à prefeitura nas eleições de 1988 pelo recém-fundado PL, ficando em quinto lugar com 277.281 votos, 1,2 milhão a menos que Luiza Erundina, vencedora do pleito.

Publicou outros livros como: Nu Com a Mão no Bolso[3], Por Que Sou um Liberal[4] e Loreley e a Condição Humana.[5]

Em 1990, foi eleito deputado federal pelo mesmo PL e dois anos depois é nomeado ministro do Trabalho e da Administração pelo então presidente Fernando Collor de Mello, numa época que já compreendia o início do processo de impeachment do mesmo. No cargo, dá início ao programa de capacitação e reformulação dos quadros do funcionalismo público federal. Em julho de 1992, como ministro do Trabalho, Mellão Neto foi admitido pelo presidente Fernando Collor à Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[1]

Em 1993, foi escolhido pelo prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, para ocupar a Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, posto no qual fica por cerca de um ano, sendo um dos idealizadores do Projeto Cingapura. Nas eleições de 1994, foi reeleito para o cargo de deputado federal. No ano seguinte troca o PL pelo Partido da Frente Liberal (PFL, atual Democratas).

No pleito de 1998, não conseguiu continuar como congressista.

Em 2002, passa a trabalhar na administração do governador Geraldo Alckmin como secretário de Comunicação, comandando a pasta por pouco mais de um ano. No mesmo período lança o livro O Que Enriquece e o Que Empobrece uma Nação.

Em 2006, foi eleito deputado estadual pelo PFL, não conseguindo, entretanto, se reeleger, em 2010.

Tanto em seus artigos quanto em sua vida pública, revela posturas voltadas para o conservadorismo político e o liberalismo econômico, do qual foi um ardoroso defensor, além de ter empenhado ferrenha oposição ao Governo Lula (2003–2010).

Morreu em 23 de abril de 2020, em São Paulo, aos 64 anos, de enfarte agudo do miocárdio.[6]

Referências

  1. a b BRASIL, Decreto de 21 de julho de 1992.
  2. Rheda, Luiz (24 de abril de 2020). «Morre ex-deputado João Mellão Neto». Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Consultado em 25 de abril de 2020 
  3. Editora A Girafa - http://www.girafinha.com.br/girafa/faq.asp[ligação inativa]
  4. Edição do Autor
  5. Editora A Girafa -http://www.girafinha.com.br/girafa/faq.asp
  6. «Morre o jornalista, ex-deputado e ex-ministro João Mellão Neto». O Estado de S. Paulo. 24 de abril de 2020. Consultado em 26 de abril de 2020 

Precedido por
Reinhold Stephanes
Ministro do Trabalho e Administração do Brasil
1992
Sucedido por
Walter Barelli
  • v
  • d
  • e
Era Vargas
(2.ª e 3.ª Repúblicas)
Bandeira do Brasil
Período Populista
(4.ª República)
Ditadura militar
(5.ª República)
Nova República
(6.ª República)
  • v
  • d
  • e
Gabinete do presidente Fernando Collor (1990–1992)
Vice-presidente
Itamar Franco (1990–1992)
Fernando Collor de Mello, 32.º Presidente do Brasil
Ministérios
Ação Social
Margarida Procópio (1990–1992) • Josué Setta (1992)
Administração Interna
Aeronáutica
Sócrates Monteiro (1990–1992)
Agricultura
Joaquim Roriz (1990) • Bernardo Cabral (1990) • Antônio Cabrera (1990–1992)
Educação
Carlos Chiarelli (1990–1991) • José Goldemberg (1991–1992) • Eraldo Tinoco Melo (1992)
Exército
Carlos Tinoco (1990–1992)
Fazenda
Zélia Cardoso de Mello (1990–1991) • Marcílio Marques Moreira (1991–1992) • Paulo Haddad (1992–1993)
Infra-Estrutura
Ozires Silva (1990–1991) • Eduardo Teixeira (1991) • João Santana (1991–1992)
Justiça
Bernardo Cabral (1990) • Jarbas Passarinho (1990–1992) • Célio Borja (1992)
Marinha
Mário César Flores (1990–1992)
Previdência Social
Relações Exteriores
Francisco Rezek (1990–1992) • Celso Lafer (1992) • Marcos Azambuja (1992)
Saúde
Alceni Guerra (1990–1992) • José Goldemberg (1992) • Adib Jatene (1992) • Jamil Haddad (1992)
Trabalho
Antônio Rogério Magri (1990–1992) • João Mellão Neto (1992)
Transportes
Secretarias
(ligadas à
Presidência da
República)
Administração Federal
João Santana (1990–1991) • Pedro Maranhão (1991) • Carlos Moreira Garcia (1991–1992)
Assuntos Estratégicos
João Santana (1990–1991) • Pedro Maranhão (1991) • Carlos Moreira Garcia (1991–1992)
Ciência e Tecnologia
José Goldemberg (1990–1991) • Edson Machado de Sousa (1991–1992) • Hélio Jaguaribe (1992)
Cultura
Ipojuca Pontes (1990–1991) • Sérgio Paulo Rouanet (1991–1992)
Desenvolvimento Regional
Marcos Coimbra (1990) • Egberto Batista (1990–1992) • Ângelo Calmon de Sá (1992)
Desportos
Artur Antunes Coimbra (1990–1991) • Bernard Rajzman (1991–1992)
Governo
Meio Ambiente
José Lutzenberger (1990–1992) • José Goldemberg (1992) • Flávio Miragaia Perri (1992)
Projetos Especiais
Órgãos
(ligados à
Presidência da
República)
Casa Civil
Marcos Coimbra (1990–1992)
Consultoria Geral
Célio Silva (1990–1992)
Estado-Maior
das Forças Armadas
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