Joaquim Teixeira da Silva

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Joaquim Teixeira da Silva
22.º Governador Civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo
Período 4 de julho de 1915
a 27 de março de 1920
Antecessor(a) Constantino José Cardoso
Sucessor(a) Álvaro de Castro Meneses
19.º Governador Civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo
Período 24 de maio de 1915
a 13 de dezembro de 1917
Antecessor(a) António Silveira Lopes
Sucessor(a) Francisco Vicente Ramos
Dados pessoais
Nome completo Joaquim Teixeira da Silva
Nascimento 1870
Angra do Heroísmo, Portugal
Morte 10 de novembro de 1942
Angra do Heroísmo, Portugal
Nacionalidade português
Profissão político

Joaquim Teixeira da Silva (Angra do Heroísmo, 1870 — Angra do Heroísmo, 10 de Novembro de 1942) foi um político republicano que, entre outras funções, foi governador civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo e senador no Congresso da República.

Biografia

Empregou-se em 1896 na Alfândega de Angra, da qual seria depois director.

Militante do Partido Republicano Português, colaborou em O Tempo, periódico ligado àquele partido e à Maçonaria. Quando o partido esteve no poder foi governador civil do Distrito Autónomo de Angra do Heroísmo, primeiro de 24 de Maio de 1915 a 13 de Dezembro de 1917, e posteriormente de 4 de Julho de 1919 a 27 de Março de 1920.

Era governador civil quando a 9 de Março de 1916 Portugal entrou na Primeira Guerra Mundial, vendo-se obrigado a solicitar ao bispo de Angra, ao tempo D. Manuel Damasceno da Costa, a emissão de uma circular a recomendar ao clero paroquial que serenasse os ânimos da população açoriana, o que foi reforçado por uma carta pastoral divulgada pela Páscoa. Também por esta altura tomou a iniciativa de constituir em Angra do Heroísmo uma delegação da Cruz Vermelha Portuguesa[1], acção a que não será alheia a criação de um depósito de prisioneiros de guerra alemães na Fortaleza de São João Baptista.

Eleito senador em 1922, representou o círculo eleitoral de Angra do Heroísmo no Congresso da República.

Teve actividade cívica, sendo um dos fundadores da Cozinha Económica Angrense e provedor da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo.

Durante o regime do Estado Novo, as suas ligações aos republicanos e maçons levaram a que fosse implicado na Revolta das Ilhas, em Abril de 1931, sendo-lhe o processo posteriormente arquivado.

Notas

  1. Actas da constituição da delegação.

Referências

  • José Guilherme Reis Leite, Política e Administração nos Açores de 1890 a 1910 – o primeiro movimento autonomista. Ponta Delgada, Jornal de Cultura, 1995.

Ligações externas

  • Joaquim Teixeira da Silva na Enciclopédia Açoriana
  • v
  • d
  • e
Monarquia
Constitucional
Luís Pinto de Mendonça Arrais • Teotónio de Ornelas Bruges Paim da Câmara (1.ª vez) • António Pedro de Brito • Teotónio de Ornelas Bruges Paim da Câmara (2.ª vez) • José Silvestre Ribeiro • Nicolau Anastácio de Bettencourt (1.ª vez) • Francisco de Meneses Lemos e Carvalho • Nicolau Anastácio de Bettencourt (2.ª vez) • António José Vieira Santa Rita • Nicolau Anastácio de Bettencourt (3.ª vez) • António de Oliveira Marreca • António Marcelino da Victória • Nicolau Anastácio de Bettencourt (4.ª vez) • António Maria Cordeiro • Cassiano Sepúlveda Teixeira  • José Maria da Silva Leal • José Inácio de Almeida Monjardino (3.ª vez) • Jácome de Ornelas Bruges de Ávila Paim da Câmara (1.ª vez) • Albino de Abranches Freire de Figueiredo • Joaquim Taibner de Morais (interino) • José Guilherme Pacheco • Joaquim Taibner de Morais (interino) • António de Gouveia Osório • Teotónio de Ornelas Bruges Paim da Câmara • Miguel Vaz Guedes de Ataíde • Félix Borges de Medeiros • Francisco de Albuquerque Mesquita e Castro • António da Fonseca Carvão Paim da Câmara (1.ª vez) • Jácome de Ornelas Bruges de Ávila Paim da Câmara • (2.ª vez)  • António da Fonseca Carvão Paim da Câmara (2.ª vez) • Jácome de Ornelas Bruges de Ávila Paim da Câmara (3.ª vez)  • Afonso de Castro • João António Pereira Neves • Augusto Maria da Fonseca Coutinho • Jacinto Cândido da Silva (interino) • Jácome de Ornelas Bruges de Ávila Paim da Câmara (4.ª vez) • Cândido Pacheco de Melo Menezes Forjaz de Lacerda (1.ª vez) • António da Fonseca Carvão Paim da Câmara (3.ª vez) • Henrique de Sá Nogueira de Vasconcelos • Henrique de Castro (interino) • José Pimentel Homem de Noronha • Manuel Homem da Costa Noronha • Emídio Lino da Silva Júnior (1.ª vez) • Cândido Pacheco de Melo Menezes Forjaz de Lacerda (2.ª vez) • Emídio Lino da Silva Júnior (2.ª vez) • Raimundo Sieuve de Meneses • Teotónio Simão Paim de Ornelas Bruges (1.ª vez) • António da Fonseca Carvão Paim da Câmara • José Pereira da Cunha da Silveira e Sousa • Aristides Moreira da Mota • João Carlos da Silva Nogueira • Teotónio Simão Paim de Ornelas Bruges (2.ª vez) • Jacinto Carlos da Silva
Estandarte dos governadores civis
1.ª República
Henrique Ferreira de Oliveira Braz • António Afonso de Carvalho  • Francisco de Mendonça Pacheco de Melo • João de Mendonça Pacheco de Melo • João Baptista da Silva  • Adolfo da Trindade • António Silveira Lopes • Joaquim Teixeira da Silva (1.ª vez) • Francisco Vicente Ramos  • Constantino José Cardoso (1.ª vez) • Joaquim Teixeira da Silva (2.ª vez) • Álvaro de Castro Meneses (1.ª vez) • Constantino José Cardoso (2.ª vez) • António Veríssimo de Sousa  • Virgílio da Rocha Diniz  • Francisco de Paula Homem da Costa Noronha • António Amorim Pires Toste • António José Teixeira (1.ª vez) • Sebastião Ávila de Vasconcelos • Manuel de Mesquita (1.ª vez) • António José Teixeira (2.ª vez) • Álvaro de Castro Meneses (2.ª vez) • Alexandre Martins Pamplona Ramos • Francisco de Mendonça Pacheco de Melo
Ditadura Nacional
Estado Novo
3.ª República
Controle de autoridade