Partido Comunista Francês

Partido Comunista Francês
Parti Communiste Français
Partido Comunista Francês
Líder Fabien Roussel
Fundação 1920
Sede Sede do Partido Comunista Francês, Paris,  França
Ideologia Comunismo
Marxismo-leninismo
Socialismo
Euroceticismo
Espectro político Esquerda a extrema-esquerda[1]
Membros (2017) 20,000[2]
Afiliação nacional Frente de Esquerda
Afiliação europeia Partido da Esquerda Europeia
Grupo no Parlamento Europeu Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde
Assembleia Nacional 0000000000000010
10 / 577
Senado 0000000000000018
18 / 348
Parlamento Europeu 0000000000000000
0 / 74
Conselhos Regionais 0000000000000101
101 / 1 749
Cores Vermelho

Partidos da França
Política da França

O Partido Comunista Francês (em francês: Parti Communiste Français, PCF) é um partido político comunista de França, fundado em 1920.[3] Em 2019, tinha 47 349 militantes, verificando perdas eleitorais.[4][5]

História

O Partido Comunista Francês foi fundado em 1920 por membros da Secção Francesa da Internacional Operária, inspirados pelo sucesso da Revolução de Outubro, e que, seguiam uma linha comunista, marxista-leninista e de defesa do centralismo democrático.[6] Originalmente, o partido chamava-se Secção Francesa da Internacional Comunista, dado que o partido rapidamente se integrou na Internacional Comunista (COMINTERN).[6]

O partido entrou na Parlamento francês, mas também promoveu ações de greve e se opôs colonialismo, uma posição que estava isolada no cenário político francês da época. A União Intercolonial, criada em 1922, reuniu ativistas das colônias francesas em torno de reivindicações de igualdade política (direito de voto) e igualdade social ("salário igual para trabalho igual"). Assim, os comunistas pediram a confraternização com os rebeldes marroquinos durante a guerra do Rife (1925-1926) e a evacuação do Marrocos pelo exército francês, pediram o fim dos combates e a independência da Síria francesa durante a Grande Revolta Síria de 1925-1927, e denunciaram as festividades do centenário da colonização da Argélia, organizando em particular uma campanha para boicotar a Exposição Colonial de Paris (1931).[7]

O partido foi organizado em torno de líderes que eram em sua maioria da classe trabalhadora, estabelecendo esquemas de treinamento e promoção e incentivando a apresentação de candidatos da classe trabalhadora nas eleições. A equipe de Maurice Thorez, Jacques Duclos e Benoit Frachon, que haviam sido mineiros, metalúrgicos e pasteleiros, respectivamente, tiveram uma longevidade excepcional e lideraram o partido francês por quase três décadas. O trabalhador ferroviário Pierre Semard havia sido secretário geral do partido de 1924 a 1929.[7]

Com a ascensão do Fascismo depois de 1934, o PCF apoiou a Frente Popular, que chegou ao poder sob Léon Blum em 1936. O partido apoiou a Segunda República Espanhola, e se opôs ao acordo de Munique de 1938 com Hitler.[8][9]

O papel e prestígio do PCF cresceu, exponencialmente, durante e no pós Segunda Guerra Mundial, muito pelo papel dos comunistas na resistência aos nazis na França.[9] Este imenso prestígio do PCF, no pós-Segunda Guerra Mundial, seria demonstrado nas eleições de 1945, as primeiras após o fim da Guerra, onde, pela primeira vez na história, os comunistas venciam umas eleições democráticas, com 26,1% dos votos.[9] O PCF iria entrar nos primeiros governos franceses depois de 1945, mas, com o crescer das tensões entre os Estados Unidos (EUA) e a União Soviética (URSS), ou seja, o inicio da Guerra Fria, o PCF foi expulso do governo francês pelos democratas-cristãos e socialistas, que, assim, indicavam que a França se iria tornar uma fiel aliada do Mundo Ocidental, face à URSS.[9] Após a saída do governo e a criação de um tácito pacto anti-comunista entre os diferentes partidos franceses, incluindo os socialistas, o PCF iria permanecer isolado até à década de 1960, embora, eleitoralmente, este isolamento não prejudicou o partido, que se manteve como o maior partido da esquerda francesa.[9]

Apesar de seu conservadorismo moral nas décadas de 1930 e 1960, o PCF foi o partido mais feminino da França ao longo do século XX. Comprometido com o direito de voto das mulheres desde os anos 20, em 1946 elegeu dezessete das trinta e três primeiras deputadas. Em 1956, havia apenas dezenove mulheres na Assembléia Nacional, mas quinze eram comunistas.[7]

Com a subida ao poder do general De Gaulle em 1958, o PCF e os socialistas, cada vez mais enfraquecidos eleitoralmente, começaram a tentar a estabelecer pactos eleitorais para travar a dominância dos gaullistas, o que levou, nas eleições de 1965, o partido a apoiar a candidatura presidencial de François Miterrand, ao lado de outros partidos de centro-esquerda e esquerda, de forma a travar De Gaulle.[10] Estas tentativas de aproximação entre comunistas e socialistas tornaram-se realidade, quando Miterrand foi eleito líder do recém-formado Partido Socialista em 1971, com o objectivo da celebração de um pacto eleitoral entre PS e PCF, algo que viria acontecer em 1972.[10] O PCF, com este acordo, saía da isolação a que havia sido vetado em 1947.[6] Além de mais, ideologicamente o partido parecia estar numa fase de renovação ideológica, embarcando na onda do Eurocomunismo, ao lado dos comunistas italianos e espanhóis.[6] No final da década de 1970, as tensões entre PCF e PS vieram ao cima, quando,nas eleições 1978, o PS ultrapassava o PCF como força política da esquerda, pela primeira vez desde 1936.[6] Estas tensões entre socialistas e comunistas levaram que o acordo entre ambos fosse terminado.[6] A partir de então, e apesar de ter participado num governo com o PS entre 1981 a 1984, o PCF voltaria a uma linha comunista, marxista-leninista e pró-soviética, distanciando-se, em total, do PS.[6] Mesmo com o aparecimento de Gorbachev e o início da Perestroika, o PCF manteve-se um partido comunista ortodoxo, rejeitando totalmente pactos com os socialistas, além de criticar a linha seguida por Gorbachev.[6] Eleitoralmente, a partir do acordo assinado com o PS em 1972, o PCF caiu a pique, perdendo grande parte da influência que detinha em favor dos socialistas e, mesmo com a ruptura do pacto com os socialistas, os resultados do partido em nada melhoraram.[11]

Após o fim do Bloco Socialista em 1989, o PCF voltou a moderar-se ideologicamente, criticando a URSS, além de se reaproximar do PS, assinando com os socialistas diversos pactos eleitorais locais e eleitorais, algo que permitiu ao PCF voltar a um governo da França em 1997, coligado com socialistas e verdes.[11] O partido conseguiu recuperar eleitoralmente, em votos e deputados, mas sem nunca voltar ao auge da década de 1940 a 1970.[11]

Com a vinda do novo século, o PCF voltaria a atravessar um período de enorme crise, obtendo os seus piores resultados da história, como foram exemplos, os 1,9% dos votos conseguidos pela candidata do PCF nas eleições presidenciais de 2007, ou os 4,3% conseguidos nas legislativas de 2007.[12]

Para inverter esta nova crise eleitoral, o partido voltaria a abrir-se para pactos eleitorais, mas, desta vez, com partidos de esquerda e extrema-esquerda e, também, com diversos movimentos sociais, algo que viria ser concretizado em 2008, com a criação da Frente de Esquerda, onde o PCF juntou-se a outros partidos de esquerda e extrema-esquerda.[13] Esta coligação tem conseguido travar o declínio do PCF, bem como recuperar alguma força eleitoral, como disso foi exemplo os 11,1% conseguidos por Jean-Luc Mélenchon nas eleições de 2012, o melhor resultado de um candidato apoiado pelo PCF desde 1981.[14]

Resultados eleitorais

Eleições presidenciais

Data Candidato

Apoiado

1ª Volta 2ª Volta
CI. Votos % CI. Votos %
1965 François Mitterrand 2.º 7 694 005 00000000000031.7
31,7 / 100,0
2.º 10 619 735 00000000000044.8
44,8 / 100,0
1969 Jacques Duclos 3.º 4 808 285 00000000000021.3
21,3 / 100,0
1974 François Mitterrand 1.º 11 044 373 00000000000043.3
43,3 / 100,0
2.º 12 971 604 00000000000049.2
49,2 / 100,0
1981 Georges Marchais 4.º 4 456 922 00000000000015.4
15,4 / 100,0
1988 André Lajoine 5.º 2 056 261 00000000000006.8
6,8 / 100,0
1995 Robert Hue 5.º 2 638 936 00000000000008.7
8,7 / 100,0
2002 Robert Hue 11.º 960 480 00000000000003.4
3,4 / 100,0
2007 Marie-George Buffet 7.º 707 268 00000000000001.9
1,9 / 100,0
2012 Jean-Luc Mélenchon 4.º 3 985 089 00000000000011.1
11,1 / 100,0
2017 Jean-Luc Mélenchon 4.º 7 011 856 00000000000019.6
19,6 / 100,0
2022 Fabien Roussel 8.º 802 615 00000000000002.3
2,3 / 100,0

Eleições legislativas

Data 1ª Volta 2ª Volta Deputados +/- Status
CI. Votos % +/- CI. Votos % +/-
1924 5.º 885 993 00000000000009.8
9,8 / 100,0
0000000000000026
26 / 581
Oposição
1928 5.º 1 066 099 00000000000011.3
11,3 / 100,0
Aumento1,5 0000000000000011
11 / 604
Baixa15 Oposição
1932 6.º 796 630 00000000000008.3
8,3 / 100,0
Baixa3,0 0000000000000010
10 / 607
Baixa1 Oposição
1936 4.º 1 502 404 00000000000015.3
15,3 / 100,0
Aumento7,0 0000000000000072
72 / 610
Aumento62 Governo
1945 1.º 5 024 174 00000000000026.1
26,1 / 100,0
Aumento10,8 0000000000000159
159 / 586
Aumento87 Governo
06/1946 2.º 5 145 325 00000000000026.0
26,0 / 100,0
Baixa0,1 0000000000000153
153 / 586
Baixa6 Governo
11/1946 1.º 5 430 593 00000000000028.3
28,3 / 100,0
Aumento2,3 0000000000000182
182 / 627
Aumento29 Governo
1951 1.º 4 910 547 00000000000025.9
25,9 / 100,0
Baixa2,4 0000000000000103
103 / 625
Baixa79 Oposição
1956 1.º 5 514 403 00000000000025.9
25,9 / 100,0
Estável 0000000000000150
150 / 595
Aumento47 Oposição
1958 2.º 3 882 204 00000000000018.9
18,9 / 100,0
Baixa7,0 3.º 3 741 384 00000000000020.7
20,7 / 100,0
0000000000000010
10 / 546
Baixa140 Oposição
1962 2.º 4 003 553 00000000000021.8
21,8 / 100,0
Aumento2,9 2.º 3 195 763 00000000000020.9
20,9 / 100,0
Aumento0,2 0000000000000041
41 / 485
Aumento31 Oposição
1967 2.º 5 039 032 00000000000022.5
22,5 / 100,0
Aumento0,7 3.º 3 998 790 00000000000021.4
21,4 / 100,0
Aumento0,5 0000000000000073
73 / 487
Aumento32 Oposição
1968 2.º 4 434 832 00000000000020.0
20,0 / 100,0
Baixa2,5 3.º 2 935 775 00000000000020.1
20,1 / 100,0
Baixa1,3 0000000000000034
34 / 487
Baixa39 Oposição
1973 2.º 5 085 108 00000000000021.4
21,4 / 100,0
Aumento1,4 3.º 4 893 876 00000000000020.9
20,9 / 100,0
Aumento0,8 0000000000000073
73 / 488
Aumento39 Oposição
1978 4.º 5 870 402 00000000000020.6
20,6 / 100,0
Baixa0,8 4.º 4 744 868 00000000000018.6
18,6 / 100,0
Baixa2,3 0000000000000086
86 / 488
Aumento13 Oposição
1981 4.º 4 065 540 00000000000016.2
16,2 / 100,0
Baixa4,4 4.º 1 303 587 00000000000007.0
7,0 / 100,0
Baixa11,6 0000000000000044
44 / 491
Baixa42 Governo
1986 3.º 2 739 225 00000000000009.8
9,8 / 100,0
Baixa6,4 0000000000000035
35 / 573
Baixa9 Oposição
1988 4.º 2 765 761 00000000000011.3
11,3 / 100,0
Aumento1,5 4.º 695 569 00000000000003.4
3,4 / 100,0
0000000000000027
27 / 577
Baixa8 Oposição
1993 6.º 2 331 339 00000000000009.3
9,3 / 100,0
Baixa2,0 5.º 951 213 00000000000004.8
4,8 / 100,0
Aumento1,4 0000000000000024
24 / 577
Baixa3 Oposição
1997 5.º 2 523 405 00000000000009.9
9,9 / 100,0
Aumento0,6 5.º 921 716 00000000000003.6
3,6 / 100,0
Baixa1,2 0000000000000035
35 / 577
Aumento11 Governo
2002 5.º 1 216 178 00000000000004.8
4,8 / 100,0
Baixa5,1 4.º 690 807 00000000000003.3
3,3 / 100,0
Baixa0,3 0000000000000021
21 / 577
Baixa14 Oposição
2007 5.º 1 115 663 00000000000004.3
4,3 / 100,0
Baixa0,5 4.º 464 739 00000000000002.3
2,3 / 100,0
Baixa1,0 0000000000000015
15 / 577
Baixa6 Oposição
2012 Frente de Esquerda 0000000000000007
7 / 577
Baixa8 Oposição
2017 10.º 615 487 00000000000002.7
2,7 / 100,0
9.º 217 833 00000000000001.2
1,2 / 100,0
0000000000000010
10 / 577
Aumento3 Oposição
2022 0000000000000012
12 / 577
Aumento2

Eleições europeias

Data CI. Votos % +/- Deputados +/-
1979 3.º 4 153 710 00000000000020.5
20,5 / 100,0
0000000000000022
22 / 81
1984 3.º 2 261 312 00000000000011.2
11,2 / 100,0
Baixa9,3 0000000000000010
10 / 81
Baixa12
1989 6.º 1 401 171 00000000000007.7
7,7 / 100,0
Baixa3,5 0000000000000007
7 / 81
Baixa3
1994 6.º 1 342 222 00000000000006.9
6,9 / 100,0
Baixa0,8 0000000000000007
7 / 87
Estável
1999 6.º 1 196 310 00000000000006.8
6,8 / 100,0
Baixa0,1 0000000000000006
6 / 87
Baixa1
2004 7.º 1 009 976 00000000000005.9
5,9 / 100,0
Baixa0,9 0000000000000003
3 / 74
Baixa3
2009 Frente de Esquerda 0000000000000003
3 / 74
Estável
2014 0000000000000002
2 / 74
Baixa1
2019 10.º 564 949 00000000000002.5
2,5 / 100,0
0000000000000000
0 / 74
Baixa2

Sede do Partido

O edifício-sede do PCF foi projetado em 1966 pelo arquiteto Oscar Niemeyer, que nada cobrou pelo projeto. A obra, executada em duas fases, só foi concluída em 1980.[15]

Referências

  1. https://www.brasildefato.com.br/2020/12/30/referencia-na-luta-contra-o-fascismo-partido-comunista-frances-completa-100-anos
  2. La très instructive publication des comptes 2017 des partis politiques par la CNCCFP 25 de Janeiro de 2019.
  3. «Parties and Elections in Europe». parties-and-elections.eu. Consultado em 14 de abril de 2016 
  4. https://www.la-croix.com/France/Politique/Elections-europeennes-PCF-entre-campagne-2019-02-05-1201000272?id_folder=1200899534&from_univers=lacroix&position=7
  5. https://www.lemonde.fr/politique/article/2018/10/06/congres-du-pcf-le-texte-de-la-direction-mis-en-minorite_5365752_823448.html
  6. a b c d e f g h Bell, David Scott; Criddle, Byron (1 de janeiro de 1994). The French Communist Party in the Fifth Republic (em inglês). [S.l.]: Clarendon Press. ISBN 9780198219903 
  7. a b c https://www.monde-diplomatique.fr/2020/12/MISCHI/62584
  8. https://www.lemonde.fr/archives/article/1968/09/30/en-france-seuls-les-communistes-deux-deputes-et-quelques-journalistes-ont-combattu-l-accord_2481194_1819218.html
  9. a b c d e Bell, David Scott; Criddle, Byron (1 de janeiro de 1994). The French Communist Party in the Fifth Republic (em inglês). [S.l.]: Clarendon Press. ISBN 9780198219903 
  10. a b Blackmer, Donald L. M.; Tarrow, Sidney (8 de março de 2015). Communism in Italy and France (em inglês). [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 9781400867387 
  11. a b c Weidmann-Koop, Marie-Christine; Vermette, Rosalie (1 de janeiro de 2000). France at the dawn of the twenty-first century, trends and transformations (em inglês). [S.l.]: Summa Publications, Inc. ISBN 9781883479299 
  12. Backes, Uwe; Moreau, Patrick (1 de janeiro de 2008). Communist and Post-Communist Parties in Europe: Schriften des Hannah-Arendt-Instituts für Totalitarismusforschung 36 (em inglês). [S.l.]: Vandenhoeck & Ruprecht. ISBN 9783525369128 
  13. «Européennes : le «front de gauche» est lancé». Le Figaro. Consultado em 14 de abril de 2016 
  14. «What Happened to the French Left? | Jacobin». www.jacobinmag.com. Consultado em 14 de abril de 2016 
  15. «Cópia arquivada». Consultado em 29 de junho de 2010. Arquivado do original em 3 de setembro de 2014 

Ligações externas

  • Site oficial
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  • d
  • e
Portal Arquitetura e Urbanismo
Distrito Federal
Goiás
Mato Grosso do Sul
Escola Estadual Maria Constança Barros Machado
Minas Gerais
Pará
Paraíba
Paraná
Pernambuco
Rio de Janeiro
Rio Grande do Norte
São Paulo
Internacionais
Centro Cultural Le Havre • Sede do Partido Comunista Francês • Cassino da MadeiraSede da ONUSede do Jornal l’Humanité • Universidade Mentouri de Constantine • Vinícola Château La Coste
  • v
  • d
  • e
Partidos
parlamentares
Assembleia
Nacional (577)
RE (171)
  • RE (151)
  • PR (4)
  • EC (4)
  • HOR (2)
  • PÉ (1)
  • FP (1)
  • GNC (1)
  • CE (1)
  • sem partido (8)
RN (88)
  • RN (87)
  • LS (1)
LFI (75)
  • LFI (44)
  • PG (21)
  • E! (5)
  • RÉ974 (1)
  • PD (1)
  • Péyi-A (1)
  • REV (1)
  • POI (1)
LR (62)
  • LR (58)
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  • MoDem (45)
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SOC (31)
  • PS (27)
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  • LND (1)
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