Ademar de Queirós

Adhemar de Queiroz
Ademar de Queirós
Dados pessoais
Nascimento 1899
Rio de Janeiro, DF
Morte 1984 (85 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Vida militar
País  Brasil
Força Exército
Hierarquia
Marechal
Comandos Exército Brasileiro

Adhemar de Queiroz GCC (Rio de Janeiro, DF, 1899 — Rio de Janeiro, RJ, 1984) foi um marechal brasileiro, que participou ativamente do Golpe de Estado no Brasil em 1964 e foi Ministro da Guerra entre 1966 e 1967.

Biografia

Foi nomeado Presidente da Petrobrás por Castelo Branco, exercendo esse cargo entre 7 de abril de 1964 e 30 de junho de 1966. Sua administração teve um forte sentido nacionalista. Enfrentou e derrotou a tese do Ministro do Planejamento Roberto Campos, que propunha dividir a empresa em várias unidades autônomas. O edifício sede da empresa, no Rio de Janeiro, tem o seu nome, como homenagem aos serviços que lá prestou.[1]

Foi o último ministro da Guerra, de 1 de julho de 1966 a 15 de março de 1967 uma vez que a partir de então o ministério foi rebatizado para Ministério do Exército.

A 21 de Setembro de 1966 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo de Portugal.[2]

Ligações externas

  • Lista de ministros do governo Castelo Branco, no sítio oficial da Presidência da República do Brasil

Referências

  1. «A PETROBRAS E O GENERAL». Consultado em 17 de novembro de 2014. Arquivado do original em 28 de novembro de 2014 
  2. «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Ademar de Queiroz". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 2 de abril de 2016 

Precedido por
Osvino Ferreira Alves
Presidente da Petrobrás
1964 — 1966
Sucedido por
Irnack Carvalho do Amaral
Precedido por
Costa e Silva

43º Ministro da Guerra do Brasil (República)

1966 — 1967
Sucedido por
Aurélio de Lira Tavares
(Ministro do Exército do Brasil)
  • v
  • d
  • e
Período Populista
(4.ª República)
Logo do Petrobras
Ditadura militar
(5.ª República)
Nova República
(6.ª República)
  • v
  • d
  • e
Estado e
Reino Unido
Regência
(príncipe D. Pedro)
Primeiro reinado
(D. Pedro I)
Período regencial
Segundo reinado
(D. Pedro II)
República Velha
(1.ª República)
Era Vargas
(2.ª e 3.ª Repúblicas)
Período Populista
(4.ª República)
Ditadura militar
(5.ª República)
Nova República
(6.ª República)
Até 1967, o responsável pela gestão do Exército era o ministro da Guerra. De 1967 até 10 de junho de 1999 — data da criação do Ministério da Defesa — o responsável era o ministro do Exército. Após essa data, passou a ser denominado comandante do Exército.
  • v
  • d
  • e
Vice-presidente
José Maria Alkmin (1964–1967)
Castelo Branco
Ministérios
Aeronáutica
Agricultura
Oscar Thompson Filho (1964) • Hugo de Almeida Leme (1964–1965) • Ney Braga (1965–1966) • Severo Fagundes Gomes (1966–1967)
Educação
Exército
Costa e Silva (1964–1966) • Ademar de Queirós (1966–1967)
Fazenda
Indústria e Comércio
Daniel Agostinho Faraco (1964–1966) • Paulo Egydio Martins (1966–1967)
Interior
Milton Campos (1964–1965) • Luís Viana Filho (1965) • Juracy Magalhães (1965–1966) • Mem de Azambuja Sá (1966) • Luís Viana Filho (1966) • Carlos Medeiros (1966–1967)
Justiça
Milton Campos (1964–1965) • Luís Viana Filho (1965) • Juracy Magalhães (1965–1966) • Mem de Azambuja Sá (1966) • Luís Viana Filho (1966) • Carlos Medeiros (1966–1967)
Marinha
Minas e Energia
Mauro Thibau (1964–1967)
Planejamento
Roberto Campos (1964–1967)
Relações Exteriores
Vasco Leitão da Cunha (1964–1966) • Juracy Magalhães (1966–1967)
Saúde
Trabalho e Previdência Social
Viação e Obras Públicas
Órgãos
(ligados à
Presidência da
República)
Casa Civil
Estado Maior das Forças Armadas
Gabinete Militar
Ernesto Geisel (1964–1967)
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