Economia do Níger

Economia do Níger
Mina de urânio em Arlit.
Moeda	Franco CFA da África Ocidental
Ano fiscal	Ano calendário
Blocos comerciais	OMC, União Africana
Estatísticas
PIB	10,58 bilhões (2010) (149º lugar)
Variação do PIB	3,5% (2010)
PIB per capita	700 (2010)
PIB por setor	agricultura 39%, indústria 17%, comércio e serviços 44% (2001)
Inflação (IPC)	0,1% (2010)
População abaixo da linha de pobreza	63% (1993)
Coeficiente de Gini	50,5 (1995)
Força de trabalho total	4 688 000 (2007)
Força de trabalho por ocupação	agricultura 90%, indústria 6%, comércio e serviços 4% (1995)
Principais indústrias	mineração de urânio, cimento, tijolos, sabão, têxtil, processamento de alimentos, produtos químicos, matadouros
Exterior
Exportações	428 milhões (2006)
Produtos exportados	minério de urânio, gado, feijão-fradinho, cebola
Principais parceiros de exportação	França 52,63%, Nigéria 22,43%, Estados Unidos 18,24% (2009)
Importações	800 milhões (2006)
Produtos importados	alimentos, máquinas, veículos e autopeças, petróleo, cereais
Principais parceiros de importação	República Popular da China 16,32%, França 15,95%, Países Baixos 7,66%, Argélia 7,15%, Polinésia Francesa 6,11%, Nigéria 5,48%, Costa do Marfim 4,15%, Estados Unidos 4,05% (2009)
Dívida externa bruta	2,1 bilhões (2003)
Finanças públicas
Receitas	320 milhões (inclusive ajuda externa de 134 milhões)
Despesas	320 milhões (2002)
Fonte principal: The World Factbook Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

Níger é um país sem litoral com uma economia centrada na agricultura de subsistência, na criação de animais e em uma das maiores jazidas de urânio do mundo,^[1] além da re-exportação de produtos. A desvalorização do Franco CFA em 2004 impulsionou as exportações de feijão, cebola, e da pequena indústria de beneficiamento e tecelagem de algodão do país. O governo depende de ajudas bilaterais e multilaterais - as quais foram suspensas após o golpe de estado de 1999 - para efetuar gastos e investimentos públicos. As perspectivas de curto prazo dependem do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional.

Comércio exterior

Em 2020, o país foi o 144º maior exportador do mundo (US $ 1,4 bilhões).^[2][3] Já nas importações, em 2019, foi o 163º maior importador do mundo: US $ 1,4 bilhões.^[4]

Setor primário

Agricultura

O Níger produziu, em 2019^[5]:

• 3,2 milhões de toneladas de milhete (2º maior produtor do mundo);
• 2,3 milhões de toneladas de feijão-fradinho (2º maior produtor do mundo);
• 1,9 milhões de toneladas de sorgo (9º maior produtor do mundo);
• 1,3 milhões de toneladas de cebola;
• 543 mil toneladas de amendoim;
• 513 mil toneladas de mandioca;
• 410 mil toneladas de repolho;
• 386 mil toneladas de frutas;
• 320 mil toneladas de cana de açúcar;
• 310 mil toneladas de tomate;
• 260 mil toneladas de pimentão;
• 216 mil toneladas de alface e chicória;
• 208 mil toneladas de manga;
• 198 mil toneladas de batata;
• 192 mil toneladas de abóbora;
• 173 mil toneladas de batata doce;
• 137 mil toneladas de legume;
• 121 mil toneladas de arroz;
• 103 mil toneladas de quiabo;
• 97 mil toneladas de gergelim;

Além de produções menores de outros produtos agrícolas.^[5]

Pecuária

O Níger produziu, em 2019: 776 milhões de litros de leite de vaca; 391 milhões de litros de leite de cabra; 163 milhões de litros de leite de ovelha; 110 milhões de litros de leite de camela; 57 mil toneladas de carne bovina; 33 mil toneladas de carne de caça; 30 mil toneladas de carne de cabra; 19 mil toneladas de carne de frango; 18 mil toneladas de carne de ovelha; 10 mil toneladas de carne de camelo, entre outros.^[6]

Setor secundário

Indústria

O Banco Mundial lista os principais países produtores a cada ano, com base no valor total da produção. Pela lista de 2019, o Níger tinha a 143ª indústria mais valiosa do mundo (US $ 912 milhões).^[7]

Mineração

Em 2018, o país era o 6º maior produtor mundial de urânio.^[8] Na produção de ouro, em 2017 o país produziu 1 tonelada.^[9]

Energia

Nas energias não-renováveis, em 2020, o país era o 77º maior produtor de petróleo do mundo, extraindo 9,4 mil barris/dia.^[10] Em 2011, o país consumia 5,6 mil barris/dia (164º maior consumidor do mundo).^[11][12]

Referências