Economia dos Países Baixos

Economia dos Países Baixos
Economia dos Países Baixos
Roterdão, um dos maiores portos marítimos do mundo.
Moeda Euro
Ano fiscal Ano calendário
Blocos comerciais OMC, União Europeia, OCDE
Banco Central De Nederlandsche Bank
Estatísticas
PIB
  • Baixa $1,603 bilhões (nominal; 2019 est.)[1]
  • Aumento $900 Bilhão (PPC; 2019 est.)[1]
Variação do PIB Aumento 1,8% (2019)[1]
PIB per capita $49,760 (2018)
PIB por setor agricultura 2,6%, indústria 24,9%, comércio e serviços 72,4% (2010)
Inflação (IPC) Aumento 1,4% (2016)
População
abaixo da linha de pobreza
5% (2017)
Coeficiente de Gini 25,1 (2013)
Força de trabalho total Aumento 9,181,373 (2019)[2]
Força de trabalho
por ocupação
agricultura 2%, indústria 18%, comércio e serviços 80% (2005)
Desemprego BaixaPositiva 3,5% (2019)[3]
Principais indústrias agroindústria, produtos de metal e de engenharia, máquinas e equipamentos elétricos, produtos químicos, petróleo, construção civil, microeletrônica, pesca
Exterior
Exportações $528,2 bilhões (2016)
Produtos exportados máquinas e equipamentos, produtos químicos, combustíveis, alimentos
Principais parceiros de exportação
Importações $429,5 bilhões (2016)
Produtos importados máquinas e equipamentos de transporte, produtos químicos, combustíveis, alimentos, roupas
Principais parceiros de importação
Finanças públicas
Dívida pública BaixaPositiva 52,6% do PIB (2018)
Receitas €331,8 bilhões (2019)
Despesas €317,7 bilhões (2019)
Ajuda económica doada: n/d
Fonte principal: The World Factbook
Salvo indicação contrária, os valores estão em US$

A economia dos Países Baixos tem como características as relações industriais estáveis, um baixo desemprego, um expressivo superavit na balança comercial, e ser também um importante centro comercial da Europa.[5] Tendo sido um dos grandes centros da economia mundial no século XVII, o país tem sido bastante próspero desde então, ainda que a posição tenha sido perdida para a Inglaterra no curso do século XVIII. Atualmente, algumas companhias neerlandesas se tornaram grandes multinacionais, como a petrolífera Royal Dutch Shell, que tem como coproprietário o Reino Unido, o banco ABN AMRO, a empresa de eletrônica de consumo Philips, a cervejaria Heineken, a empresa anglo-neerlandesa de bens de consumo Unilever e a empresa aérea KLM.

A economia dos Países Baixos é aberta, e o governo tem reduzido o papel que nela desempenha desde os anos 80. A atividade industrial desenvolve-se predominantemente no processamento alimentar, nas indústrias químicas, no refinamento de petróleo e em maquinaria eléctrica. Um setor agrícola altamente mecanizado emprega apenas cerca de 2% da mão de obra mas gera grandes excedentes para a indústria alimentar e para a exportação.[5] O país situa-se na terceira posição mundial no valor das exportações agrícolas, atrás dos Estados Unidos e da França. Os países baixos foram bem sucedidos em resolver os problemas das finanças públicas e da estagnação do crescimento do emprego muito antes dos seus parceiros europeus.

Como membro fundador do Euro, os Países Baixos substituíram a sua anterior moeda, o florim, a 1 de Janeiro de 1999, em simultâneo com os outros fundadores da moeda europeia, com as atuais moedas e notas de euro a entrar em circulação a 1 de janeiro de 2002.

Depois de 26 anos de contínuo crescimento, a economia do país - que é muito aberta e dependente do comércio exterior e dos serviços financeiros - sofreu uma retração de 3,9% em 2009, e simultaneamente suas exportações caíram 25% devido a uma aguda retração na demanda internacional. Em 2010 o país voltou a crescer 1,7%.[5] São os sétimos no ranking de competitividade do Fórum Econômico Mundial.[6]

Setores

Setor primário

Agricultura

Os Países Baixos produziram, em 2018[7]:

Além de produções menores de outros produtos agrícolas.[8]

Os Países Baixos, no entanto, são o 3º maior importador de produtos do Brasil. O país revende produtos agrícolas do Brasil a preços mais caros para o mercado Europeu, que é altamente protecionista e fechado.

Ver também

Referências

  1. a b c «World Economic Outlook Database, October 2019». IMF.org. International Monetary Fund. Consultado em 16 de outubro de 2019 
  2. «Labor force, total - Netherlands». data.worldbank.org. World Bank. Consultado em 1 de novembro de 2019 
  3. «Unemployment by sex and age - monthly average». appsso.eurostat.ec.europa.eu. Eurostat. Consultado em 23 de dezembro de 2019 
  4. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome CIAWFNL
  5. a b c The World Factbook. Consultado em 3 de abril de 2011
  6. The Global Competitiveness Index 2011-2012 rankings
  7. Netherlands production in 2018, by FAO
  8. France production in 2018, by FAO

Ligações externas

  • «Informação econômica oficial» 
  • «The economist classificação de países por qualidade de vida (2005)» (PDF) (em inglês) 
  • «Banco Mundial: Classificação das economias do mundo» (PDF) (em inglês) 
  • «ONU. Índice de desenvolvimento humano por país em 2005» (em inglês) 
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Europa
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Dependências: Åland (Finlândia) • Açores (Portugal)Gibraltar (Reino Unido)Gronelândia (Dinamarca) • Guernsey (Reino Unido)Jersey (Reino Unido) • Ilha de Man (Reino Unido) • Ilhas Feroé (Dinamarca) • Madeira (Portugal)
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Pessoas
Diretora-geral: Ngozi Okonjo-Iweala
Ex-directores-gerais: Roberto AzevêdoPascal Lamy • Supachai Panitchpakdi • Mike Moore • Renato Ruggiero • Peter Sutherland
Vice diretores-gerais: Alejandro Jara • Valentine Rugwabiza • Harsha Singh • Rufus Yerxa
Acordos
Acordo de MarraquexeAcordo Geral de Tarifas e Comércio • Agricultura • Aplicação de Medidas Sanitárias e Fitossanitárias • Barreiras Técnicas ao Comércio • Comércio de Serviços • Declaração de Doha • Medidas de Investimento Relacionadas ao Comércio • Procuração de Governo • Tecnologia da Informação • TRIPs
Países-membros
África do SulAlbâniaAngolaAntígua e BarbudaArábia SauditaArgentinaArméniaAustráliaBangladexeBarbadosBarémBelizeBenimBolíviaBotsuanaBrasilBruneiBurquina FassoBurundiCabo VerdeCambojaCamarõesCanadáCatarChadeChileChinaColômbiaCongoCoreia do SulCosta RicaCosta do MarfimCroáciaCubaDjiboutiDominicaEquadorEgitoEl SalvadorEmirados Árabes UnidosEssuatíniEstados UnidosFijiFilipinasGabãoGâmbiaGeórgiaGanaGranadaGuatemalaGuinéGuiné-BissauGuianaHaitiHondurasHong Kong (RPC)IslândiaÍndiaIndonésiaIsraelJamaicaJapãoJordâniaKuwaitLesotoLiechtensteinMacau (RPC)MadagáscarMaláuiMalásiaMaldivasMaliMauritâniaMaurícioMéxicoMoldáviaMongóliaMarrocosMianmarMoçambiqueNamíbiaNepalNova ZelândiaNicaráguaNígerNigériaNoruegaOmãPaquistãoPanamáPapua-Nova GuinéParaguaiPeruMacedônia do NorteQuéniaQuirguistãoRepública Centro-AfricanaRepública Democrática do CongoRepública DominicanaRuandaIlhas SalomãoSanta LúciaSão Cristóvão e NevesSão Vicente e GranadinasSenegalSeri LancaSerra LeoaSingapuraSurinameSuíçaTaiwanTanzâniaTailândiaTogoTrindade e TobagoTunísiaTurquiaUgandaUruguaiVenezuelaZâmbiaZimbábue

1. Todos os vinte e sete membros da União Europeia também são membros da OMC por direito próprio:

AlemanhaÁustriaBélgicaBulgáriaChipreDinamarcaEslováquiaEslovêniaEspanhaEstôniaFinlândiaFrançaGréciaHungriaIrlandaItáliaLetôniaLituâniaLuxemburgoMalta • Países Baixos • PolôniaPortugalReino UnidoTchéquiaRomêniaSuécia

2. Regiões administrativas especiais da República Popular da China participam como "Hong Kong (RPC)" e "Macau (RPC)".

3. Oficialmente a República da China, participa como "Territórios de Costumes Separados de Taiwan, Ilhas Pescadores, Kinmen e Ilhas Matsu"