Bloqueio de Berlim

Berlinenses assistindo a um C-54 aterrando no Aeroporto de Tempelhof (1948)

O Bloqueio de Berlim (24 de junho de 1948 – 12 de maio de 1949) tornou-se uma das maiores crises da Guerra Fria, desencadeada quando a União Soviética interrompeu o acesso ferroviário, rodoviário e hidroviário à cidade de Berlim Ocidental. Seu objetivo era forçar as potências ocidentais a sair, dando assim o controle soviético sobre toda a cidade.

Em resposta, os aliados ocidentais organizaram a ponte aérea de Berlim para transportar suprimentos para as pessoas em Berlim Ocidental.[1][2] A Força Aérea dos Estados Unidos e os britânicos da Força Aérea Real fizeram mais de 200 000 voos em um ano, com até 4 700 toneladas diárias de suprimentos, como combustível e comida para os berlinenses.[3]

Divisão da Alemanha no pós-guerra

Zonas de ocupação pelas potências aliadas da Alemanha derrotada , após 1945, com a localização de Berlim

Com o término da Segunda Guerra Mundial em 8 de maio de 1945, tropas soviéticas e ocidentais (americanas, britânicas e francesas) encontravam-se espalhadas pela Europa, aquelas a leste, estas a oeste, formando uma linha divisória arbitrária no centro do continente. Na Conferência de Potsdam, os aliados acordaram dividir a Alemanha derrotada em quatro zonas de ocupação (conforme os princípios previamente definidos na Conferência de Ialta),[4] conceito também aplicado a Berlim, que foi então partilhada em quatro setores, o setor francês, setor britânico, setor americano e o setor soviético.[4] Como Berlim havia ficado bem no centro da zona de ocupação soviética da Alemanha (que viria a tornar-se a Alemanha Oriental),[4] as zonas americana, britânica e francesa em Berlim encontravam-se cercadas por território ocupado pelo Exército Vermelho.

A zona soviética produzia muito dos abastecimentos da Alemanha de alimentos, enquanto o território das zonas britânica e americana tinha que contar com a importação de alimentos, mesmo antes da guerra.[4] Além disso, o líder soviético Joseph Stalin ordenou a incorporação de parte do leste da Polônia à União Soviética e, para compensar a Polônia, cedeu a ela uma grande parte da Alemanha a leste da linha Oder-Neisse. Esta área continha grande parte das terras férteis alemãs.[5] O governo da Alemanha ocupada foi coordenado pelas quatro potências através do Conselho de Controle Aliado (ACC).[6]

A zona soviética e os direitos dos Aliados de acesso a Berlim

Os únicos três admissíveis corredores aéreos até Berlim

Na zona leste, as autoridades soviéticas forçosamente unificaram o Partido Comunista da Alemanha e Partido Social-Democrata da Alemanha no Partido Socialista Unificado da Alemanha ("SED"), alegando que no momento ele não teria uma orientação marxista-leninista ou orientação soviética.[7] enquanto a Administração Militar Soviética suprimiu todas as outras atividades políticas.[8] Fábricas, equipamentos, técnicos, gestores e pessoal qualificado foram removidos para da União Soviética.[9]

Em uma reunião de junho de 1945, Stalin disse aos líderes comunistas alemães que esperava lentamente minar a posição britânica dentro de sua zona de ocupação, que os Estados Unidos iriam retirar dentro de um ano ou dois, e que nada, então, ficaria no caminho de uma Alemanha unida sob controle comunista dentro da órbita soviética.[10] Stalin e outros líderes disseram ao visitar delegações búlgara e iugoslava, no início de 1946, que a Alemanha devia ser soviética e comunista.[10]

A URSS encerrou o bloqueio à 00h01 de 12 de maio de 1949. Contudo, a ponte aérea continuou a funcionar até 30 de setembro, pois os quatro países ocidentais preferiram criar um estoque de suprimentos em Berlim Ocidental para o caso de novo bloqueio soviético.

Um outro fator que contribuiu para o bloqueio foi de que nunca houve um acordo formal garantindo o acesso ferroviário e rodoviário para Berlim através da zona soviética. No final da guerra, os líderes ocidentais basearam-se na boa vontade Soviética para proporcionar-lhes um direito tácito para tal acesso.[11] Na época, os aliados ocidentais assumiram que a recusa soviética em proporcionar outros acesso para o transporte de carga, além da ferroviária, e limitada a 10 trens por dia, era temporária, mas os soviéticos se recusaram a expansão para as várias rotas adicionais que foram propostas posteriormente.[12]

Os soviéticos também concederam apenas três corredores aéreos de acesso a Berlim, a partir de Hamburgo, Buckeburgo e Frankfurt.[12] Em 1946, os soviéticos pararam a entrega de mercadorias agrícolas de sua zona no leste da Alemanha, e o comandante americano, Lucius D. Clay, respondeu, parando a transferência de indústrias desmantelados de oeste da Alemanha para a União Soviética. Em resposta, os soviéticos começaram uma campanha de relações públicas contra a política americana, e começaram a obstruir o trabalho administrativo de todas as quatro zonas de ocupação.

Até que o inicio do bloqueio, em 1948, a Administração Truman não tinha decidido forças americanas deviam permanecer em Berlim Ocidental, após o estabelecimento de um governo da Alemanha Ocidental, previsto para 1949.[13]

O foco em Berlim e as eleições de 1946

Berlim tornou-se rapidamente o ponto focal dos esforços de ambos, norte-americanos e soviéticos, para realinhar a Europa em suas respectivas visões. Como Molotov observou, "O que acontece em Berlim, acontece à Alemanha, o que acontece na Alemanha, acontece à Europa".[14]

Berlim tinha sofrido um dano enorme e sua população pré-guerra, de 4,6 milhões de pessoas, fora reduzida para 2,8 milhões, mas a cidade podia produzir apenas 2% das suas necessidades alimentares.[11] Os aliados ocidentais não foram autorizados a entrar na cidade, até dois meses após a rendição da Alemanha, durante o qual a população local sofreu tratamento brutal nas mãos do exército soviético.[11]

Depois de um tratamento severo, emigração forçada, repressão política e o inverno particularmente difícil de 1945-1946, os alemães na zona controlada pela União Soviética se tornaram hostis aos esforços soviéticos.[15] As eleições locais, em meados de 1946, resultaram em um voto de protesto maciço anticomunista, especialmente no setor soviético de Berlim.[15] Os cidadãos de Berlim esmagadoramente elegeram membros democráticos ao seu conselho municipal (com uma maioria de 86%), fortemente rejeitando os candidatos comunistas.[16][17][14]

O início da ponte aérea de Berlim

O início do bloqueio

Carregamento de leite em um avião para Berlim Ocidental

Em 24 de junho, os soviéticos interromperam todas as comunicações rodoviárias entre as zonas não soviéticas e Berlim.[18] No mesmo dia, também foram paralisados todos os serviços ferroviários e o tráfego de barcaças dentro e fora de Berlim.[18] Em 25 de junho, os soviéticos suspenderam o fornecimento de alimentos para a população civil nos setores não soviéticos de Berlim[18] e também cortaram a eletricidade da cidade, usando o seu controle sobre as usinas geradoras na zona soviética.[19]

O tráfego de superfície para as zonas não soviéticas de Berlim foi totalmente bloqueado, permanecendo abertos apenas os corredores aéreos.[18] Os soviéticos rejeitaram os argumentos de que os direitos de ocupação nos setores não soviéticos de Berlim e de uso das rotas de abastecimento durante os três anos anteriores tinham dado a Grã-Bretanha, França e Estados Unidos o direito legal de uso das estradas, túneis, ferrovias e canais.

Depois da guerra, a Grã-Bretanha, a França e os Estados Unidos, aparentemente contando com a boa vontade soviética, nunca haviam negociado um acordo com a URSS para garantir os direitos acesso terrestre a Berlim através da zona soviética.[11] O bloqueio viria a ser o foco das tensões que levariam à dissolução da aliança entre a URSS e as potências ocidentais formada na Segunda Guerra. A crise arrefeceu quando ficou claro que a URSS não impediria a ponte aérea, organizada e operada pelos Estados Unidos, Reino Unido e França, para levar alimentos e outros gêneros à população da cidade. Na primavera de 1949, esse esforço se mostrava claramente um sucesso, e, em abril, o transporte aéreo estava entregando um volume carga superior ao que era anteriormente transportado de trem para a cidade. O sucesso da ponte aérea de Berlim parece ter surpreendido os soviéticos. O bloqueio foi finalmente levantado em maio de 1949, com a criação de dois Estados alemães separados,[3] a República Federal da Alemanha (Alemanha Ocidental) e a República Democrática Alemã (Alemanha Oriental), ficando a cidade de Berlim também dividida em dois setores - Berlim Ocidental e Berlim Oriental.[3]

Referências

  1. «Journey Across Berlin (1961)». Universal Newsreel. 1957. Consultado em 22 de fevereiro de 2012 
  2. «Air Force Story, The Cold War, 1948-1950 (1953)». Universal Newsreel. 1953. Consultado em 22 de fevereiro de 2012 
  3. a b c Nash, Gary B. "The Next Steps: The Marshall Plan, NATO, and NSC-68." The American People: Creating a Nation and a Society. New York: Pearson Longman, 2008. P 828.
  4. a b c d Miller 2000, p. 4
  5. Miller 2000, p. 5
  6. Turner 1987, p. 27
  7. Wettig 2008, pp. 96–100
  8. Miller 2000, p. 11
  9. Miller 2000, p. 12
  10. a b Miller 2000, p. 13
  11. a b c d Miller 2000, p. 6
  12. a b Miller 2000, p. 7
  13. Larson (2011)
  14. a b DAVIES, Norman. Europa na Guerra 1939 - 1945: Uma vitória nada simples. Tradução: Vitor Paolozzi. Rio de Janeiro: Editora Record, 2009
  15. a b Miller 2000, pp. 13–145
  16. PATTON JR, George S. A Guerra Que Eu Vi Tradução: Cel. Álvaro Galvão. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1979
  17. HART, Liddel. O Outro Lado da Colina: Ascensão e queda dos generais alemães, com seus depoimentos acerca dos acontecimentos militares de 1939-1945. Tradução: Luiz Paulo Macedo Carvalho e Haroldo Carvalho Neto. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1980
  18. a b c d Miller 2000, p. 32
  19. Turner 1987, p. 24
Fontes
  • Tunner, LTG (USAF) WIlliam H., Over the Hump, 1964, 1998, Duell, Sloan and Pearce (USAF History and Museums Program) 
  • Turner, Henry Ashby (1987), The Two Germanies Since 1945: East and West, ISBN 0-300-03865-8, Yale University Press 
  • Miller, Roger Gene (1998), To Save a City: The Berlin Airlift, 1948–1949 (pdf), US Government printing office, 1998-433-155/92107 
  • Miller, Roger Gene (2000), To Save a City: The Berlin Airlift, 1948–1949, ISBN 0-89096-967-1, Texas A&M University Press 

Ligações externas

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