Afonso Arinos de Melo Franco

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Afonso Arinos de Melo Franco
Afonso Arinos de Melo Franco
Afonso Arinos na capa do livro O Contradador de Diamantes, 1919.
Nascimento 1 de maio de 1868
Paracatu, MG, Brasil
Morte 19 de fevereiro de 1916 (47 anos)
Barcelona, BA, Espanha
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Jornalista, escritor e jurista
Magnum opus Pelo Sertão

Afonso Arinos de Melo Franco (Paracatu, 1 de maio de 1868 – Barcelona, 19 de fevereiro de 1916) foi um jornalista, escritor e jurista brasileiro. Ocupou a cadeira 40 da Academia Brasileira de Letras.[1]

Vida

Foi filho de Virgílio de Melo Franco e de Ana Leopoldina de Melo Franco. Foi irmão do diplomata brasileiro Afrânio de Melo Franco.

Iniciou o curso de direito em 1885 em São Paulo. Concluído os estudos quatro anos mais tarde, mudou-se com a família para Ouro Preto, na ocasião capital do Estado de Minas Gerais, onde lecionou história do Brasil no Liceu Mineiro. Tornou-se um dos fundadores da Faculdade de Direito de Minas Gerais, passando a lecionar Direito Criminal.

Teve vários trabalhos publicados na Revista do Brasil e na Revista Brasileira durante a década de 1890. Adoeceu durante uma viagem de navio à Europa, vindo a falecer na Espanha.

Homenagens

No estado do Rio de Janeiro, no município de Comendador Levy Gasparian, o anteriormente denominado povoado Barra Longa, onde havia uma e estação de trem, teve o nome alterado nos anos 1920 para Afonso Arinos, como homenagem a Afonso Arinos de Melo Franco, escritor e político mineiro. Em 1 de março de 1963, foi criado o município de Arinos, no estado de Minas gerais também em sua homenagem.

Obras publicadas

História do Banco do Brasil, iniciada por Arinos e continuada pelo jurista Cláudio Pacheco Brasil.
  • Pelo Sertão - contos (1898)
  • Os jagunços - romance (1898)
  • Notas do dia (1900)
  • O contratador de Diamantes - drama (póstumo, 1917)
  • A unidade da Pátria (póstumo, 1917)
  • Lendas e Tradições Brasileiras (póstumo, 1917)
  • O mestre de campo - drama (póstumo, 1918)
  • Histórias e paisagens (póstumo, 1921)
  • Ouro, ouro (inacabado)

Academia Brasileira de Letras

Foi eleito para a cadeira 40 da Academia Brasileira de Letras em 31 de dezembro de 1901, sendo recebido em 18 de setembro de 1903 pelas mãos do acadêmico Olavo Bilac.

Referências

  1. «Afonso Arinos de Melo Franco». BNF (em inglês). Consultado em 4 de maio de 2021 

Ligações externas

  • «Perfil no sítio oficial da Academia Brasileira de Letras» 

Precedido por
Eduardo Prado
(fundador)
ABL - segundo acadêmico da cadeira 40
1901 — 1916
Sucedido por
Miguel Couto
  • v
  • d
  • e
Cadeiras 1 a 10
1 (Adelino Fontoura)
2 (Álvares de Azevedo)
3 (Artur de Oliveira)
4 (Basílio da Gama)
5 (Bernardo Guimarães)
6 (Casimiro de Abreu)
7 (Castro Alves)
8 (Cláudio Manuel da Costa)
9 (Gonçalves de Magalhães)
10 (Evaristo da Veiga)
Cadeiras 11 a 20
11 (Fagundes Varella)
12 (França Júnior)
13 (Francisco Otaviano)
14 (Franklin Távora)
15 (Gonçalves Dias)
16 (Gregório de Matos)
17 (Hipólito da Costa)
18 (João Francisco Lisboa)
19 (Joaquim Caetano)
20 (Joaquim Manuel de Macedo)
Cadeiras 21 a 30
21 (Joaquim Serra)
22 (José Bonifácio)
23 (José de Alencar)
24 (Júlio Ribeiro)
25 (Junqueira Freire)
26 (Laurindo Rabelo)
27 (Maciel Monteiro)
28 (Manuel Antônio de Almeida)
29 (Martins Pena)
30 (Pardal Mallet)
Cadeiras 31 a 40
31 (Pedro Luís)
32 (Manuel de Araújo Porto-Alegre)
33 (Raul Pompeia)
34 (Sousa Caldas)
35 (Tavares Bastos)
36 (Teófilo Dias)
37 (Tomás António Gonzaga)
38 (Tobias Barreto)
39 (Visconde de Porto Seguro)
40 (Visconde do Rio Branco)
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