Ana Maria Machado

Ana Maria Machado
Ana Maria Machado
Ana Maria Machado na abertura da exposição "Raul Pompéia e Aluísio de Azevedo, Educação e Moradia na Literatura Nacional", montada na estação do teleférico de Bonsucesso pela ABL. Fernando Frazão / Agência Brasil, 22/10/2013
Nascimento 24 de dezembro de 1941 (82 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade brasileira
Ocupação Jornalista, pintora e escritora
Prémios Prémio Jabuti (1978)

Prêmio Hans Christian Andersen (2000)
Prémio Machado de Assis (2001)
Prêmio Passo Fundo Zaffari e Bourbon de Literatura (2013)

Magnum opus Bento-que-bento-é-o-frade

Ana Maria Machado (Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 1941) é uma jornalista, professora, pintora e escritora brasileira.[1]

Biografia

Filha de Mário de Sousa Martins, jornalista e político, e de Diná Almeida de Sousa Martins, uma mulher multifacetada que, além de cuidar da casa e ser mãe de nove filhos, tinha conhecimentos em Direito e Microbiologia, influenciou a infância de Ana Maria Machado. O ambiente era marcado pela valorização da educação e das letras, onde a aprendizagem era fundamental. [2]

As influências literárias e culturais, especialmente da linhagem materna, estão presentes nas lembranças de Ana Maria. Sua avó, Rita Cunha de Almeida, filha do Barão Zé Morais, mesmo começando analfabeta, aprendeu a ler com a ajuda do marido, tornando-se uma fonte de sabedoria popular e narrativas envolventes. Essa bagagem cultural, aliada à presença constante de livros, despertou a paixão de Ana Maria Machado pela literatura desde cedo. [2]

Ana Maria Machado foi aluna do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro e do MOMA de Nova Iorque. Iniciou sua carreira como pintora, participando de exposições individuais e coletivas no Brasil e no exterior. [1] [3]

Em 1964, formou-se em Letras Neolatinas na Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil. Fez pós-graduação na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Depois de formada, lecionou Literatura Brasileira e Teoria Literária na mesma universidade. Lecionou também na PUC-Rio, nos colégios Santo Inácio e Princesa Isabel e no Curso Alfa de preparação para o Instituto Rio Branco. [1] [3]

Durante a ditadura militar, fez parte do movimento de resistência dos professores. Em 1969, depois do AI 5, acabou presa. Em janeiro de 1970 partiu para o exílio na Europa. Trabalhou como jornalista na revista Elle de Paris e no serviço Brasileiro da BBC de Londres. Nesse período, lecionou Língua Portuguesa na Sorbonne, e estudou na École Pratique des Hautes Études, quando defendeu sua tese de doutorado em Linguística e Semiologia sob a orientação de Roland Barthes.[1] [3]

Em 1972, retornou ao país e atuou como jornalista no Correio da Manhã, no Globo e no Jornal do Brasil. Durante sete anos, entre 1973 e 1980, chefiou o setor de Jornalismo do Sistema Jornal do Brasil de Rádio. Em 1976, publicou sua tese “Recado do Nome”, sobre a obra de Guimarães Rosa. [1] [3]

Em 1977, publicou seu primeiro livro infantil “Bento que Bento é o Frade”. Nesse mesmo ano, recebeu o Prêmio João de Barro com o livro “História Meio ao Contrário”. Com o sucesso das obras, não parou mais de escrever. Em 1979, junto com Maria Eugênia Silveira, abriu a primeira livraria infantil do Brasil, a “Malasartes”, que dirigiu durante 18 anos. [1] [3]

Em 1980, deixou o jornalismo e resolveu se dedicar exclusivamente a seus livros.[1] [3]

Ao longo de sua trajetória, Ana Maria Machado ocupou a primeira cadeira da Academia Brasileira de Letras, sendo presidente da instituição de 2011 a 2013. Sua contribuição para a literatura nacional destaca-se pelo esforço em torná-la acessível a todos. [2]

A cuidadosa escolha de Ana Maria Machado por uma linguagem próxima ao cotidiano, aproximando a literatura da vida diária, reflete em sua produção literária. Essa abordagem surgiu da percepção de que a literatura muitas vezes se afasta do pulso da população. Seu envolvimento na literatura infantojuvenil, iniciado nos anos 60 na revista Recreio, é um reflexo desse compromisso. [2]

Além de sua escrita, Ana Maria Machado revela um contexto familiar marcado por uma tradição educacional sólida. Seu avô materno, Ceciliano Abel de Almeida, desempenhou um papel crucial na fundação da Universidade Federal do Espírito Santo, lecionando Matemática e Física em Vitória ao longo de cinco décadas. Ela compartilhou detalhes de sua trajetória pessoal e profissional em uma entrevista sob o título de “Tempo de Ouvir Histórias” ao Museu da Pessoa. [2]

Carreira

Ana Maria Machado é formada em Letras pela Universidade do Brasil, Ana Maria Machado lecionou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Como jornalista, trabalhou por mais de dez anos na Rádio Jornal do Brasil. Foi uma das fundadoras,na década de 80, da primeira livraria infantil no Brasil, a Malasartes (no Rio de Janeiro), que existe até hoje. Nessa década ela publicou mais de quarenta livros, e em 1981 recebeu o Prêmio Casa de las Américas com o livro De Olho nas penas.

O reconhecimento mundial das obras de Ana Maria Machado aconteceu em 2000, quando recebeu o Prêmio Hans Christian Andersen, o mais importante prêmio de literatura infantil.[4] No mesmo ano foi agraciada com a Ordem do Mérito Cultural. Foi ganhadora do Prêmio Jabuti de Literatura em 1978.[1]

Academia Brasileira de Letras

É a sexta ocupante da cadeira 1 da Academia Brasileira de Letras (ABL), cujo patrono é o poeta Adelino Fontoura. Foi eleita em 24 de abril de 2003, na sucessão de Evandro Lins e Silva, e recebida em 29 de agosto de 2003 pelo acadêmico Tarcísio Padilha.[5]

Em 8 de dezembro de 2011 foi eleita para a presidência da Academia Brasileira de Letras no biênio 2012/2013.[1]

Livros publicados

Entre outros livros, são de sua autoria:[6]

Literatura infantojuvenil

  • Raul da Ferrugem Azul
  • Uma Vontade Louca
  • Amigo É Comigo
  • Isso Ninguém Me Tira
  • Bento que Bento é o Frade
  • Bisa Bia, Bisa Bel (que virou novela) 1981
  • De olho nas penas
  • Do outro mundo
  • O canto da praça
  • Bem do seu tamanho
  • Tudo ao mesmo tempo agora
  • O Que É?
  • dandinha danda
  • Abrindo Caminho
  • Alguns Medos e Seus Segredos
  • Era Uma Vez Três
  • O Gato do Mato e o Cachorro do Morro
  • Menina Bonita do Laço de Fita
  • O mistério da ilha
  • Amigos Secretos
  • De carta em carta
  • Quem manda na minha boca sou eu!!
  • O domador de monstros
  • História Meio ao Contrário (1977)
  • Histórias Árabes

Literatura adulta

  • Alice e Ulisses, (romance), 1984
  • Aos Quatro Ventos, (romance), 1993
  • A Audácia dessa Mulher, (romance), 1999
  • Canteiros de Saturno, (romance), 1991
  • Como e Por Que Ler os Clássicos Universais desde Cedo, (livro teórico), 2002
  • Contra Corrente, (coletânea de artigos), 1999
  • Democracia, (coletânea de artigos), 1983
  • Esta Força Estranha, (biografia dela), 1998
  • O Mar Nunca Transborda, (romance), 1995
  • Para Sempre, (romance), 2001
  • Recado do Nome, (tese de doutorado), 1976
  • Texturas - sobre Leituras e Escritos, (coletânea de artigos), 2001
  • Tropical Sol da Liberdade, (romance), 1988
  • Um Mapa Todo Seu, 2015
  • Vestígios, (contos), 2021

Referências

  1. a b c d e f g h i «Ana Maria Machado, Escritora brasileira». E-Biografias. 24 de janeiro de 2012. Consultado em 5 de setembro de 2020. Cópia arquivada em 5 de setembro de 2020 
  2. a b c d e «Tempo de ouvir histórias». Museu da Pessoa. 11 de novembro de 2008. Consultado em 4 de dezembro de 2023 
  3. a b c d e f «Biografia :: Ana Maria Machado». www.anamariamachado.com.br. Consultado em 5 de dezembro de 2023 
  4. EducaRede, Fundação Telefônica. «Ana Maria Machado, Biografia». Consultado em 24 de novembro de 2010. Arquivado do original em 17 de novembro de 2010 
  5. «Ana Maria Machado - Biografia». Academia Brasileira de Letras. Consultado em 5 de setembro de 2020 
  6. «Ana Maria Machado-Bibliografia». Academia Brasileira de Letras. 24 de abril de 2017. Consultado em 5 de setembro de 2020 

Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Ana Maria Machado
  • «Página oficial da escritora.» 
  • «Perfil no sítio oficial da Academia Brasileira de Letras.» 🔗 
  • «A fada das letras, Revista Veja.» 🔗 
  • «Obra de Ana Maria Machado surpreende a própria autora, Editora Ática.» 🔗 
  • «Entrevista à World Literature Today(PDF) (em inglês) 

Precedida por
Evandro Lins e Silva
ABL - sexta acadêmica da cadeira 1
2003 — atualidade
Sucedida por
  • v
  • d
  • e
Cadeiras 1 a 10
1 (Adelino Fontoura)
2 (Álvares de Azevedo)
3 (Artur de Oliveira)
4 (Basílio da Gama)
5 (Bernardo Guimarães)
6 (Casimiro de Abreu)
7 (Castro Alves)
8 (Cláudio Manuel da Costa)
9 (Gonçalves de Magalhães)
10 (Evaristo da Veiga)
Cadeiras 11 a 20
11 (Fagundes Varella)
12 (França Júnior)
13 (Francisco Otaviano)
14 (Franklin Távora)
15 (Gonçalves Dias)
16 (Gregório de Matos)
17 (Hipólito da Costa)
18 (João Francisco Lisboa)
19 (Joaquim Caetano)
20 (Joaquim Manuel de Macedo)
Cadeiras 21 a 30
21 (Joaquim Serra)
22 (José Bonifácio)
23 (José de Alencar)
24 (Júlio Ribeiro)
25 (Junqueira Freire)
26 (Laurindo Rabelo)
27 (Maciel Monteiro)
28 (Manuel Antônio de Almeida)
29 (Martins Pena)
30 (Pardal Mallet)
Cadeiras 31 a 40
31 (Pedro Luís)
32 (Manuel de Araújo Porto-Alegre)
33 (Raul Pompeia)
34 (Sousa Caldas)
35 (Tavares Bastos)
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Escritores
Ilustradores
  • Alois Carigiet (1966)
  • Jiří Trnka (1968)
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  • Tatiana Mavrina (1976)
  • Svend Otto S. (1978)
  • Suekichi Akaba (1980)
  • Zbigniew Rychlicki (1982)
  • Mitsumasa Anno (1984)
  • Robert Ingpen (1986)
  • Dusan Kállay (1988)
  • Lisbeth Zwerger (1990)
  • Květa Pacovská (1992)
  • Jörg Müller (1994)
  • Klaus Ensikat (1996)
  • Tomi Ungerer (1998)
  • Anthony Browne (2000)
  • Quentin Blake (2002)
  • Max Velthuijs (2004)
  • Wolf Erlbruch (2006)
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  • Roger Mello (2014)
  • Rotraut Susanne Berner (2016)
  • Igor Olyenikov (2018)
  • Albertine Zullo (2020)
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  • e
Membros da Academia das Ciências de Lisboa — Classe de Letras
1.ª Secção — Literatura e
Estudos Literários
Efetivos
Correspondentes
Selo da Academia das Ciências de Lisboa
2.ª Secção — Filologia e Linguística
Efetivos
Telmo Verdelho • José Adriano de Freitas Carvalho • Carlos Ascenso André João de Almeida Flor • Isabel Almeida • Ana Salgado
Correspondentes
Yvette Centeno Fernando Paulo Baptista • António Matos Reis • Fernando Venâncio António Bárbolo Alves Rita Marnoto • João Dionísio • Cláudia Teixeira
3.ª Secção — Filosofia, Psicologia
e Ciências da Educação
Efetivos
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Correspondentes
Albano Estrela • Danilo Rodrigues Silva • José Pacheco Pereira João Luís Lisboa • Manuel José do Carmo Ferreira • José Brandão da Luz • Licínio Lima • Luísa Pedroso de Lima • Maria do Céu Patrão Neves Pedro Calafate
4.ª Secção — História
Efetivos
António Dias Farinha • Luís de Oliveira Ramos Vítor Serrão Maria Helena da Cruz Coelho Maria Emília Madeira Santos • José Augusto de Sottomayor-Pizarro • José Manuel dos Santos d'Encarnação
Correspondentes
Maria do Rosário Themudo Barata • Sérgio Campos Matos • José Pedro Paiva Maria de Lurdes Rosa • Hermenegildo Fernandes • Fátima Nunes • Pedro Cardim
5.ª Secção — Direito
Efetivos
Correspondentes
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6.ª Secção — Economia e Finanças
Efetivos
José Luís Cardoso Jorge Braga de Macedo Manuel Porto • Jaime Reis João Alberto Sousa Andrade • António Soares Pinto Barbosa
Correspondentes
Diogo Lucena • Isabel Horta Correia Pedro Pita Barros • Fátima Bonifácio • Clara Raposo Nazaré Costa Cabral • Ana Rute Cardoso • Susana Peralta • Ricardo Reis
7.ª Secção — Ciências
Sociais e Políticas
Efetivos
Correspondentes
João de Pina Cabral Maria Manuela Tavares Ribeiro • Manuel Villaverde Cabral Onésimo Teotónio Almeida João Abel da Fonseca • José Luís Pinto Ramalho • Pedro Tavares de Almeida • José Damião Rodrigues • António Costa Pinto Pedro Magalhães
8.ª Secção — Geografia e
Ordenamento do Território
Efetivos
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