Ivan Monteiro de Barros Lins

Ivan Lins
Nascimento 16 de abril de 1904
Belo Horizonte,  Minas Gerais
Morte 16 de junho de 1975 (71 anos)
Rio de Janeiro,  Rio de Janeiro
Nacionalidade  Brasileiro
Ocupação jornalista, pensador, ensaísta e conferencista

Ivan Monteiro de Barros Lins (Belo Horizonte, 16 de abril de 1904 — Rio de Janeiro, 16 de junho de 1975) foi um jornalista, professor, pensador, ensaísta e conferencista brasileiro.[1][2]

Biografia

Filho do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Edmundo Pereira Lins e de Maria Leonor Monteiro de Barros Lins. Estudou no Colégio Anglo-Americano e no Colégio Arnaldo, em Belo Horizonte. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1917, onde formou-se em medicina, em 1930, já adepto do positivismo.

Foi um dos maiores defensores e divulgadores da filosofia positivista no Brasil, tornando-se assíduo conferencista e articulista em diversos jornais.

Vida pública

Foi secretário da Estação Experimental de Combustíveis e Minérios, em 1932. Em 1937, tornou-se professor de história da filosofia da Faculdade de Direito da Universidade do Brasil.

Durante a Era Vargas, foi nomeado ministro do Tribunal de Contas da União, do qual foi presidente. Integrou uma representação cultural brasileira, no Uruguai, em 1940.

Obras

  • Lope da Vega (1935)
  • Católicos e positivistas (1937)
  • Tomás Morus e a utopia (1938)
  • Um aspecto inédito na obra de Martins Fontes(1938)
  • Ruiz de Alarcón (1940)
  • A Idade Média, a cavalaria e as cruzadas (1939)
  • Descartes: Época, Vida e Obra ( 1940)
  • Gonçalves de Magalhães (1943)
  • Aspectos do padre Antônio Vieira (1956)
  • História do Positivismo no Brasil (1964)
  • Edmundo Lins (1965)
  • Estudos brasileiros, ensaios (1973)

Academia Brasileira de Letras

Eleito em 7 de agosto de 1958, em sua segunda candidatura (perdeu a primeira para Menotti del Picchia), foi o terceiro ocupante da cadeira 1, que tem por patrono Adelino Fontoura, na sucessão de Afonso d'Escragnolle Taunay. Foi recebido pelo acadêmico Rodrigo Octavio Filho, em 12 de novembro de 1958. Recebeu os acadêmicos Hermes Lima, Aurélio de Lyra Tavares e Paulo Carneiro.[1][2]

Referências

  1. a b Lima, Alceu Amoroso; Teresa, Mother Maria (2003). Cartas do pai. São Paulo: Instituto Moreira Salles. p. 125 
  2. a b Revista brasileira. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras. 1979. p. 171 

Ligações externas

  • «Perfil no sítio oficial da Academia Brasileira de Letras» 


Precedido por
Afonso d'Escragnolle Taunay
ABL - terceiro acadêmico da cadeira 1
1958 — 1975
Sucedido por
Bernardo Élis


  • v
  • d
  • e
Cadeiras 1 a 10
1 (Adelino Fontoura)
2 (Álvares de Azevedo)
3 (Artur de Oliveira)
4 (Basílio da Gama)
5 (Bernardo Guimarães)
6 (Casimiro de Abreu)
7 (Castro Alves)
8 (Cláudio Manuel da Costa)
9 (Gonçalves de Magalhães)
10 (Evaristo da Veiga)
Cadeiras 11 a 20
11 (Fagundes Varella)
12 (França Júnior)
13 (Francisco Otaviano)
14 (Franklin Távora)
15 (Gonçalves Dias)
16 (Gregório de Matos)
17 (Hipólito da Costa)
18 (João Francisco Lisboa)
19 (Joaquim Caetano)
20 (Joaquim Manuel de Macedo)
Cadeiras 21 a 30
21 (Joaquim Serra)
22 (José Bonifácio)
23 (José de Alencar)
24 (Júlio Ribeiro)
25 (Junqueira Freire)
26 (Laurindo Rabelo)
27 (Maciel Monteiro)
28 (Manuel Antônio de Almeida)
29 (Martins Pena)
30 (Pardal Mallet)
Cadeiras 31 a 40
31 (Pedro Luís)
32 (Manuel de Araújo Porto-Alegre)
33 (Raul Pompeia)
34 (Sousa Caldas)
35 (Tavares Bastos)
36 (Teófilo Dias)
37 (Tomás António Gonzaga)
38 (Tobias Barreto)
39 (Visconde de Porto Seguro)
40 (Visconde do Rio Branco)
  • Portal da Literatura
  • Academias de letras do Brasil
  • Portal da Academia Brasileira de Letras
  • Portal da literatura