Albert A. Michelson

Albert Abraham Michelson Medalha Nobel
Albert A. Michelson
Experiência de Michelson-Morley
Nascimento 19 de dezembro de 1852
Strzelno, Reino da Prússia
Morte 9 de maio de 1931 (78 anos)
Pasadena, Califórnia
Residência Estados Unidos
Sepultamento Desconhecido
Nacionalidade norte-americano
Cidadania Estados Unidos
Cônjuge Margaret Hemingway, Edna Stanton
Alma mater Academia Naval dos Estados Unidos, Universidade Humboldt de Berlim
Ocupação físico, oficial, professor universitário
Prêmios Prémio Rumford (1888)
Medalha Matteucci (1903)
Nobel de Física (1907)
Medalha Copley (1907)
Medalha Elliott Cresson (1912)
Medalha Henry Draper (1916)
Medalha Alberto (1920)
Guthrie Lecture (1921)
Prémio Jules Janssen (1922)
Medalha Franklin (1923)
Medalha de Ouro da RAS (1923)
Medalha e Prémio Duddel (1929)
Empregador(a) Case Western Reserve University, Universidade de Chicago, Universidade Clark
Orientador(a)(es/s) Hermann von Helmholtz
Orientado(a)(s) Robert Andrews Millikan
Instituições Case Western Reserve University, Universidade Clark, Universidade de Chicago
Campo(s) Física
Assinatura
[edite no Wikidata]

Albert Abraham Michelson (Strzelno, 19 de dezembro de 1852 — Pasadena, 9 de maio de 1931) foi um físico norte-americano, mais conhecido por seus trabalhos com a medição da velocidade da luz e pelo Experimento de Michelson-Morley. Foi o primeiro americano a receber o Prêmio Nobel em ciências.[1] Foi eleito membro da Royal Society em 1902.

Vida e obra

Albert Abraham Michelson nasceu em Strzelno, no antigo Reino da Prússia, hoje na Polônia, filho de um casal de comerciantes judeus. Aos dois anos de idade emigrou, com os pais Samuel e Rosalie, para os Estados Unidos, estabelecendo-se inicialmente em Nova Iorque e, posteriormente migraram para Murphy’s Camp (Califórnia) e Virginia City (Nevada), seguindo os ciclos do ouro e da prata.[2] Apesar dos pais serem judeus, a família de Michelson nunca foi muito religiosa; ele próprio foi agnóstico sua vida inteira.

Em Virginia City, abriram uma pequena loja que se expandiu anos depois, quando retornaram à Califórnia, na cidade de São Francisco. Michelson cresceu em meio à expansão destas cidades mineradoras, estudou em escolas públicas, concluindo os estudos secundários na escola de São Francisco, em 1869. Na época a família de Michelson não tinha condições financeiras para levar os estudos do filho adiante, e por isto, aos 17 anos, ele candidatou-se para o exame de seleção na Academia Naval dos Estados Unidos, em Annapolis. Apesar dos exames favoráveis e muitas cartas de recomendações, não foi aprovado. A persistência, uma das características marcantes de sua vida, o levou a Washington, onde acabou encontrando casualmente o então presidente Ulysses S. Grant. A sua habilidade e poder de convencimento, junto a vários pontos de conveniência política, impressionaram o presidente, que endereçou uma carta à Academia Naval dos Estados Unidos, criando uma vaga extra para Michelson.

Na academia, sua formação foi a tradicional, concluindo seus estudos em 1873 com destaque em ciências e abaixo da média em navegação. Após a formatura, passou dois anos no mar, sendo nomeado, em 1875, instrutor de química e física da Academia Naval de Annapolis, cargo que ocupou até 1879. Após isso, Michelson foi indicado para trabalhar com Simon Newcomb em uma das alas do Observatório Naval dos Estados Unidos. Em 1877, casou-se com Margaret McLean Hemingway, filha de um rico advogado e corretor da bolsa de Nova York, com quem teve dois filhos e uma filha, porém seu casamento se tornou conturbado e nove anos depois ele casa-se novamente com Edna Stanton, com quem teve um filho e três filhas.

Ainda em 1877, assiste a uma palestra de Jean Bernard Léon Foucault sobre métodos para determinar a velocidade da luz, acontecimento que marca sua vida. Sentindo necessidade de melhorar o método de Foucault, começou a estudar óptica e passou a dedicar-se à paixão de sua vida: a medição precisa da velocidade da luz. Seu primeiro experimento aconteceu em Annapolis, como parte de uma demonstração para seus alunos, enquanto lecionava na Academia Naval. No ano de 1878, com o financiamento do sogro, desenvolve seu projeto encontrando o valor de 300 152 km/s para a velocidade da luz, superando Foucault.

Em 1879, licencia-se da Marinha Americana e viaja com a esposa Margaret e os filhos para a Europa, passando dois anos em Berlim, Heidelberg e Paris, concluindo seu doutorado.

No final do século XIX, a comunidade científica da época considerava a física uma ciência praticamente pronta, havendo apenas algumas arestas que logo seriam aparadas, e dentre estas arestas estava a propagação da luz que ainda não tinha uma explicação satisfatória. A teoria de luz ondulatória estava em alta na época, levando a crer que a luz se propagaria em um fluido de propriedades únicas chamado éter luminífero.

Em suas viagens a Paris, Michelson conhece Mascart e Cornu, que o incentivaram na construção de seu interferômetro (com fundos de Alexander Graham Bell) com a finalidade de detectar o éter luminífero. Depois de muitas tentativas com o auxílio do químico Edward Morley (Experiência de Michelson-Morley), não conseguiram detectar através da luz nenhum movimento da terra em relação ao éter. Michelson sempre considerou que seus testes e resultados foram um fracasso, mesmo no final da vida ele não conseguia acreditar que a luz não fosse uma onda se propagando no éter.

Após seus estudos na Europa, o cientista americano deixa a Marinha em 1881 e, em 1883, ele aceita um cargo de professor de física em uma Universidade em Cleveland, Ohio e se concentra em aprimorar seu Interferômetro.

Em 1889, Michelson se torna professor de uma Universidade em Massachusetts e, em 1892, se torna chefe do Departamento de Física da Universidade de Chicago.

Michelson foi o primeiro cientista americano a receber o Nobel de Física, em 1907, por suas contribuições no estudo da luz. Suas descobertas causaram grande agitação nos meios científicos da época. Novas teorias começaram a ser desenvolvidas para explicar os fenômenos ópticos, agora, porém, abandonando o éter; terminaria pela formulação da teoria relativística (Albert Einstein), iniciando uma nova era da física. O cientista americano também ganhou a Medalha Copley em 1907, a Medalha Henry Draper em 1916 e a Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society em 1923.

Em 1929, sai da Universidade de Chicago e passa a trabalhar no Observatório Monte Wilson na Pasadena, local onde veio a falecer em 9 de maio de 1931, deixando alguns trabalhos inacabados. Muitas homenagens lhe foram dadas: a Universidade de Chicago criou a "Casa Michelson", a Academia Naval dos Estados Unidos nomeou um conjunto de salas de aula em homenagem a Michelson, junto com outras instituições que também expressaram seu agradecimento a esse importante cientista.

Velocidade da luz

Medições iniciais

Em 1877, enquanto ainda servia como oficial na Marinha dos Estados Unidos, Michelson começou a elaborar uma melhoria do método de medição de Jean Bernard Léon Foucault, usando uma óptica mais avançada e uma maior linha de base.[3] Seu trabalho era feito com medições preliminares e equipamento improvisado, até que ganhou a atenção de Simon Newcomb, que estava conduzindo um experimento similar. Albert publicou um resultado de (299 910 ± 50) km/s para a velocidade da luz em 1879, logo antes de se unir a Newcomb para ajudá-lo com suas medidas. Com esse projeto mais bem financiado, o resultado de (299 860 ± 30) km/s surgiu e, logo após, a insistência de Michelson o levou a um resultado de (299 853 ± 60) km/s em 1883.

Monte Wilson e Lookout Mountain

Em 1906, Edward Bennett Rosa e N. E. Dorsey usaram um novo método para a determinação do valor da velocidade da luz, sendo ele um pouco abaixo do achado por Michelson, (299 781 ± 10) km/s. Embora o método tenha sido contestado devido às dúvidas relativas à precisão do instrumento, uma controvérsia se criou. Isso levou Michelson a começar a trabalhar, em 1920, em uma medição definitiva da luz no Observatório Monte Wilson, usando a Montanha Lookout como extremidade da linha de base. Uma equipe do governo americano, em 1922, começou as cautelosas medidas (que durariam 2 anos) com as fitas Invar. Após essas medidas, o novo valor da velocidade da luz se fixou em (299 796 ± 4) km/s. Essas medições se tornaram famosas pelos problemas que ocorreram no processo. A fumaça da queimada das florestas e algumas mudanças das posições de alguns pontos da linha de base são exemplos dos problemas enfrentados pela equipe.[carece de fontes?]

Michelson, Pease e Pearson

Com novas tecnologias chegando, o ano de 1927 possibilitou a Michelson fazer seus experimentos relativos à luz com aparelhos eletrônicos, os quais evitavam problemas atmosféricos em geral. Todos os valores medidos a partir daí foram menores que os anteriores encontrados pelo cientista. Dessa vez, Albert formou parceria com Francis G. Pease e Fred Pearson e realizou um experimento em um tubo de 1,6 km em Pasadena, Califórnia. Michelson morreu com somente 36 de 233 medidas completas, e o resultado de (299 774 ± 11) km/s foi publicado postumamente em 1935, não antes de passar por problemas de instabilidades geológicas.[carece de fontes?]

Interferometria

Em 1887, Albert trabalhou em conjunto com Edward Morley na Experiência de Michelson-Morley, que tinha como objetivo provar a existência do Éter luminífero. O experimento, no entanto, não deu resultados, sendo assim repetido pelos cientistas cada vez com maior precisão ao longo dos anos, sem frutos significativos. O desfecho da experiência de Michelson-Morley teve grande influência na Física, visto que derrubou a teoria do éter e serviu de base para importantes teorias, como as Equações de Lorenz e a Teoria da Relatividade de Albert Einstein. Entretanto, há discussões a respeito do conhecimento do experimento por Einstein na hora da formulação de sua teoria.[carece de fontes?]

Interferometria astronômica

Entre 1920 e 1921, Michelson e Pease se tornaram os primeiros indivíduos a medir o diâmetro de uma estrela que não fosse o sol. Para isso, eles utilizaram um interferômetro astronômico no Observatório Monte Wilson e, então, foi determinado o diâmetro da estrela gigante Betelgeuse. Após isso, a tarefa de medir diâmetros estelares e separações de estrelas binárias tomou uma grande parte da vida de Albert. Até hoje, seu interferômetro é um dos principais meios de medir distâncias espaciais e diâmetros estelares.[carece de fontes?]

Prémios e honrarias

Ver também

Referências

  1. «Albert Abraham Michelson 1852-1931» (em inglês) 
  2. «ALBERT ABRAHAM MICHELSON1852-1931» (em inglês). AIP.org. Consultado em 16 de agosto de 2012 
  3. Michelson, Albert A. (20 de fevereiro de 1880). Experimental Determination of the Velocity of Light (em inglês). Washington, D.C.: Nautical Almanac Office 
  4. «Recipients of the Rumford Prize» (em inglês). American Academy of Arts & Sciences. Consultado em 8 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 8 de outubro de 2016 
  5. «Metteucci Medal» (em italiano). Accademia Nazional della Scienze. Consultado em 18 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 30 de setembro de 2017 
  6. «All Nobel Prizes in Physics» (em inglês). 2017. Consultado em 22 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 22 de agosto de 2017 
  7. «Award winners : Copley Medal» (em inglês). The Royal Society. Consultado em 20 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 27 de outubro de 2017 
  8. «Laureates» (pdf) (em inglês). The Franklin Institute. Consultado em 1 de julho de 2015. Cópia arquivada em 1 de julho de 2015 
  9. «Henry Draper Medal» (em inglês). National Academy of Sciences. Consultado em 24 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 7 de junho de 2017 
  10. «Prix Janssen / Liste des lauréats du Prix Janssen depuis son origine» (em francês). Consultado em 21 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 21 de novembro de 2017 
  11. «Franklin Laureats» (em inglês). The Franklin Institute. Consultado em 9 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 9 de outubro de 2016 
  12. «Gold Medal Winners» (pdf) (em inglês). Royal Astronomical Society. Consultado em 17 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 15 de setembro de 2017 
  13. «Gabor medal recipients» (em inglês). Institute of Physics. Consultado em 25 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 13 de novembro de 2017 

Bibliografia

  • M. D. Livingston (1973). The Master of Light: A Biography of Albert A. Michelson (em inglês). [S.l.: s.n.] ISBN 0-226-48711-3 
  • Harriet Lane Levy (1996). 920 O'Farrell Street (em inglês). Berkeley: [s.n.] ISBN 0-930588-91-6 

Ligações externas

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  • Albert A. Michelson (em inglês) no Mathematics Genealogy Project
  • «Perfil no sítio oficial do Nobel de Física 1907» (em inglês) 

Precedido por
Henry Augustus Rowland
Presidente da American Physical Society
1901 — 1902
Sucedido por
Arthur Gordon Webster
Precedido por
Guglielmo Marconi
Medalha Matteucci
1903
Sucedido por
Marie Curie e Pierre Curie
Precedido por
Joseph John Thomson
Nobel de Física
1907
Sucedido por
Gabriel Lippmann
Precedido por
Ilya Ilyich Mechnikov
Medalha Copley
1907
Sucedido por
Alfred Russel Wallace
Precedido por
Ralph Modjeski e Joseph John Thomson
Medalha Franklin
1923
com Gustave-Auguste Ferrié
Sucedido por
Ernest Rutherford e Edward Weston
Precedido por
James Hopwood Jeans
Medalha de Ouro da Royal Astronomical Society
1923
Sucedido por
Arthur Stanley Eddington
Precedido por
Charles Doolittle Walcott
Presidente da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos
1923
Sucedido por
Thomas Hunt Morgan
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  • e
1899-1925
1926-1950

1927 Karl Taylor Compton 1929 Henry Gale 1931 William Francis Gray Swann 1933 Paul Darwin Foote • 1934 Arthur Holly Compton 1935 Robert Williams Wood 1936 Floyd Richtmyer • 1937 Harrison Randall • 1938 Lyman James Briggs 1939 John Tate 1940 John Zeleny • 1941 George Braxton Pegram • 1941 Gideon Tabor Stewart • 1942 Percy Williams Bridgman 1943 Albert Hull 1944 Arthur Jeffrey Dempster 1945 Harvey Fletcher 1946 Edward Condon 1947 Lee Alvin DuBridge 1948 Robert Oppenheimer 1949 Francis Wheeler Loomis 1950 Isidor Isaac Rabi

1951-1975

1951 Charles Christian Lauritsen 1952 John Hasbrouck Van Vleck 1953 Enrico Fermi 1954 Hans Bethe 1955 Raymond Thayer Birge 1956 E. Wigner 1957 Henry DeWolf Smyth 1958 Jesse Beams 1959 George Eugene Uhlenbeck 1960 Victor Weisskopf 1961 Frederick Seitz 1962 William Vermillion Houston • 1963 John Harry Williams • 1964 Robert Bacher 1965 Felix Bloch 1966 John Archibald Wheeler 1967 Charles Hard Townes 1968 John Bardeen 1969 Luis Walter Alvarez 1970 Edward Mills Purcell 1971 Robert Serber 1972 Philip McCord Morse 1973 Joseph Edward Mayer 1974 Wolfgang Panofsky 1975 Chien-Shiung Wu

1976-2000

1976 William Alfred Fowler 1977 George Pake 1978 Norman Foster Ramsey 1979 Lewis Branscomb 1980 Herman Feshbach 1981 Arthur Schawlow 1982 Maurice Goldhaber 1983 Robert Marshak 1984 Mildred Dresselhaus 1985 Robert Rathbun Wilson 1986 Sidney Drell 1987 Val Logsdon Fitch 1989 J. Krumhansl • 1990 Eugen Merzbacher 1991 Nicolaas Bloembergen 1992 Ernest Henley 1993 Donald Langenberg • 1994 Burton Richter 1995 Chandra Kumar Patel 1996 John Robert Schrieffer 1997 David Allan Bromley 1998 Andrew Sessler • 1999 Jerome Isaac Friedman 2000 James Langer

2001-futuro

2001 George Trilling • 2002 William Brinkman • 2003 Myriam Sarachik 2004 Helen Quinn 2005 Marvin Cohen 2006 John Hopfield 2007 Leo Kadanoff 2008 Arthur Bienenstock 2009 Cherry Ann Murray 2010 Curtis Callan 2011 Barry Barish 2012 Robert L. Byer • 2013 Michael Stanley Turner 2014 Malcolm Beasley • 2015 Sam Aronson • 2016 Homer Neal 2017 Laura Greene 2018 Roger Falcone • 2019 David Gross 2020 Philip H. Bucksbaum

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Medalha Matteucci (1868–2021)
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1901–1925
1926–1950
1951–1975
1976–2000
2001–2023
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1848-1900
1901-1925
1926-1950
1951-1975
1976-2000
2001-presente
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1875 — 1900
1870s

1875: William Gibson Arlington Bonwill, Fiss, Banes, Erben & Co., William Weightman, W.P. Tatham, Benjamin Chew Tilghman e Joseph Zentmayer  · 1877: John Charlton e P. H. Dudley  · 1878: Henry Bower, Cyrus Chambers e Williams Farr Goodwin  · 1879: Norbert Delandtsheer  · 1880: L. H. Spellier

1880s

1881: William Woodnut Griscom  · 1885: Cyprien Chabot e Frederick Siemens  · 1886: Patrick Bernard Delany, Thaddeus S. C. Lowe, Ott & Brewer, Pratt & Whitney, R. H. Ramsay e Liberty Walkup  · 1887: Charles F. Albert, Hugo Bilgram, Alfred H. Cowles, Eugene H. Cowles e Thomas Shaw  · 1889: Edward Alfred Cowper, Ottmar Mergenthaler, T. Hart Robertson e George Frederick Simonds  · 1890: J. B. Hammond, Herman Hollerith e Mayer Hayes & Co.

1890s

1891: Stockton Bates, James H. Bevington, Bradley Allen Fiske, Tinius Olsen, Edwin F. Shaw, Samuel Matthews Vauclain e George M. Von Culin  · 1892: Philip H. Holmes e Henry M. Howe  · 1893: Clifford H. Batchellor, Frederic Eugene Ives, George E. Marks e Paul von Jankó  · 1894: Nikola Tesla  · 1895: Henry M. Howe, James Peckover e Lester Allan Pelton  · 1896: Patrick Bernard Delany e Tolbert Lanston  · 1897: Hamilton Castner, Elisha Gray, Charles Francis Jenkins, Wilhelm Conrad Röntgen e Joseph Wilckes  · 1898: Wilbur Olin Atwater, Thomas Corscaden, Clemens Hirschel, Henri Moissan e Edward Bennett Rosa  · 1900: American Cotton Company, Louis Edward Levy, Pencoyd Iron Works, Serviço Geológico dos Estados Unidos e Carl Auer von Welsbach

1901 — 1950
1900s

1901: Rudolf Diesel, John S. Forbes, L. M. Haupt, Mason and Hamlin e A. G. Waterhouse  · 1902: C. E. Acker, Frederick Taylor e Maunsel White  · 1903: G. H. Clam, J. L. Ferrell, Wilson Lindsley Gill, Victor Goldschmidt e Frank Julian Sprague  · 1904: James Mapes Dodge, Wilson Lindsley Gill, Hans Goldschmidt, L. E. Levy, L.D. Lovekin, A. E. Outerbridge, Jr. e J. C. Parker  · 1905: Elisha Gray e M. I. Pupin  · 1906: American Paper Bottle Company e William J. Hammer  · 1907: Baldwin Locomotive Works, J. L. Borsch, J. Allen Heany, F. Philips e Edward R. Taylor  · 1908: Romeyn Beck Hough e Anatole Mallet  · 1909: Marie Curie, Pierre Curie, Wolfgang Gaede, James Gayley, Auguste e Louis Lumière, George Owen Squier, Benjamin Talbot,
W. V. Turner, Underwood Typewriter Company, Alexis Vernasz e H. A. Wise Wood  ·
1910: Automatic Electric Company, John A. Brashear, Peter Cooper Hewitt, John Fritz, Robert Hadfield, Ernest Rutherford,
Joseph John Thomson, Edward Weston e Harvey W. Wiley

1910s
1920s

1923: Lee De Forest, Raymond D. Johnson e Albert Kingsbury  · 1925: Francis Hodgkinson  · 1926: George Ellery Hale e Charles S. Hastings  · 1927: Dayton Miller e Edward Leamington Nichols  · 1928: Gustaf W. Elmen, Henry Ford, Vladimir Karapetoff e Charles Lawrance  · 1929: James Irvine, Chevalier Jackson e Elmer Ambrose Sperry  · 1930: Norman Rothwell Gibson e Irving Edwin Moultrop

1930s
1940s

1941: Marinha dos Estados Unidos  · 1942: Claude Hudson e Isidor Isaac Rabi  · 1943: Charles Metcalf Allen  · 1944: Roger Adams  · 1945: Stanford Caldwell Hooper e Lewis Ferry Moody  · 1946: Gladeon M. Barnes  · 1948: Edwin H. Colpitts  · 1950: Basil Schonland

1951 — 1997
1950s

1952: Edward Molina e H. Birchard Taylor  · 1953: William Blum, George Russell Harrison e William Frederick Meggers  · 1955: Frank Philip Bowden  · 1957: Willard Frank Libby, Reginold James Seymour Pigott e Robert Watson-Watt  · 1958: Joseph C. Patrick e Stephen Timoshenko  · 1959: John Hays Hammond, Henry Charles Harrison e Irving Wolff  · 1960: Hugh Latimer Dryden, Arpad Nadai e William Francis Gray Swann

1960s

1961: Donald Arthur Glaser, Rudolf Mössbauer, Reinhold Rudenberg e James Van Allen  · 1962: James Gilbert Baker e Wernher von Braun  · 1963: Nicholas Christofilos e Grote Reber  · 1964: Waldo Semon, Richard V. Southwell e Robert R. Wilson  · 1965: Donald Van Slyke  · 1966: Herman Francis Mark  · 1968: Neil Bartlett  · 1969: Henry Eyring e Peter Carl Goldmark  · 1970: Walter Zinn

1970s

1971: Paul John Flory e John Hasbrouck Van Vleck  · 1972: Brian David Josephson e Bill Lear  · 1973: Allan Rex Sandage e John Paul Stapp  · 1974: Theodore L. Cairns, Robert Henry Dicke, Arie Jan Haagen-Smit e Bruno Rossi  · 1975: Mildred Cohn e Michael James Lighthill  · 1976: Leon Max Lederman  · 1978: Herbert Charles Brown e Frank H. Stillinger  · 1979: Steven Weinberg  · 1980: Riccardo Giacconi

1980s

1981: Marion King Hubbert  · 1982: Harold P. Eubank e Edgar Bright Wilson  · 1984: Elizabeth Neufeld  · 1985: Robert N. Clayton e Andrei Sakharov  · 1986: Leo Kadanoff  · 1987: Gerd Binnig e Heinrich Rohrer  · 1988: Harry George Drickamer  · 1989: Edward Lorenz  · 1990: Marlan Scully

1990s
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1886: Samuel Pierpont Langley  · 1888: Edward Charles Pickering  · 1890: Henry Augustus Rowland  · 1893: Hermann Carl Vogel  · 1899: James Edward Keeler  · 1901: William Huggins  · 1904: George Ellery Hale  · 1906: William Wallace Campbell  · 1910: Charles Greeley Abbot  · 1913: Henri-Alexandre Deslandres  · 1915: Joel Stebbins  · 1916: Albert Abraham Michelson  · 1918: Walter Sydney Adams  · 1919: Charles Fabry  · 1920: Alfred Fowler  · 1921: Pieter Zeeman  · 1922: Henry Norris Russell  · 1924: Arthur Stanley Eddington  · 1926: Harlow Shapley  · 1928: William Hammond Wright  · 1931: Annie Jump Cannon  · 1932: Vesto Melvin Slipher  · 1934: John Stanley Plaskett · 1936: Charles Edward Kenneth Mees  · 1940: Robert Williams Wood  · 1942: Ira Sprague Bowen  · 1945: Paul Merrill  · 1947: Hans Bethe  · 1949: Otto Struve  · 1951: Bernard Lyot  · 1955: Hendrik Christoffel van de Hulst  · 1957: Horace Welcome Babcock  · 1960: Martin Schwarzschild  · 1963: Richard Tousey  · 1965: Martin Ryle  · 1968: Bengt Edlén  · 1971: Subrahmanyan Chandrasekhar  · 1974: Lyman Spitzer  · 1977: Arno Allan Penzias e Robert Woodrow Wilson  · 1980: William Wilson Morgan  · 1985: Joseph Hooton Taylor  · 1989: Riccardo Giovanelli e Martha Patricia Haynes  · 1993: Ralph Alpher e Robert Herman  · 1997: Bohdan Paczyński  · 2001: Robert Paul Butler e Geoffrey Marcy  · 2005: Charles Leonard Bennett  · 2009: Neil Gehrels  · 2013: William Borucki  · 2017: Barry C. Barish e Stanley E. Whitcomb  · 2021: Sheperd Doeleman e Heino Falcke

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Século XIX
Década de 1820
Década de 1830
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Década de 1860
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Década de 1880
Década de 1890
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Medalha de
Reconhecimento
A medalha de ouro de Asaph Hall, 1879.
Século XX
Década de 1900
Década de 1910
Década de 1920
Década de 1930
Década de 1940
Década de 1950
Década de 1960
Década de 1970
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Década de 1990
Século XXI
Década de 2000
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