Alberto Goldman

 Nota: Não confundir com Albert Goldman.
Alberto Goldman
Alberto Goldman
Presidente Nacional do PSDB
(Interino)
Período 9 de novembro de 2017
até 9 de dezembro de 2017
Vice-presidentes
Lista
  • Giuseppe Vecci
    Aloysio Nunes
    Flexa Ribeiro
    Bruno Araújo
    Mariana Carvalho
Antecessor(a) Tasso Jereissati (Interino)
Sucessor(a) Geraldo Alckmin
59.º Governador de São Paulo
Período 2 de abril de 2010
até 1 de janeiro de 2011
Antecessor(a) José Serra
Sucessor(a) Geraldo Alckmin
24.º Vice-governador de São Paulo
Período 1 de janeiro de 2007
até 2 de abril de 2010
Governador José Serra
Antecessor(a) Cláudio Lembo
Sucessor(a) Guilherme Afif Domingos
Secretário Estadual de Desenvolvimento de São Paulo
Período 1 de janeiro de 2007
até 19 de janeiro de 2009
Governador José Serra
Antecessor(a) Maria Helena Guimarães de Castro
Sucessor(a) Geraldo Alckmin
Ministro dos Transportes do Brasil
Período 2 de outubro de 1992
até 21 de dezembro de 1993
Presidente Itamar Franco
Antecessor(a) Affonso Alves de Camargo Neto
Sucessor(a) Margarida Coimbra do Nascimento
Deputado Federal por São Paulo
Período 1.º- 1 de fevereiro de 1979
até 1 de fevereiro de 1987
2.º- 1 de fevereiro de 1991
até 1 de janeiro de 2007
Deputado estadual de São Paulo
Período 15 de março de 1971
até 1 de fevereiro de 1979
Dados pessoais
Nascimento 12 de outubro de 1937
São Paulo, SP
Morte 1 de setembro de 2019 (81 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Primeira-dama Deuzeni Goldman
Partido
Lista
  • PCB (1956-1970)
    MDB (1970-1979)
    PMDB (1980-1985)
  • PCB (1985-1987)
    PMDB (1987-1997)
    PSDB (1997-2019)
Religião judaísmo
Profissão engenheiro

Alberto Goldman (São Paulo, 12 de outubro de 1937São Paulo, 1 de setembro de 2019)[1] foi um político brasileiro filiado ao PSDB. Foi vice-governador de São Paulo entre 2007 e 2010, na chapa de José Serra, governador de São Paulo entre abril e dezembro de 2010, ministro de Estado do ex-presidente Itamar Franco e exerceu, na interinidade, a presidência nacional do PSDB.[2] Também já foi filiado ao PCB,[3] MDB e PMDB.

Biografia

Era filho de imigrantes judeus nascidos na cidade de Opole Lubelskie, Polônia. Seus pais eram comunistas marxistas, o que, desde sua infância, influenciou sua formação política. Por volta de 1956, quando era estudante universitário, iniciou sua militância[4] filiando-se ao Partido Comunista Brasileiro, que atuava na clandestinidade, pois sua existência era proibida desde 1948. Formou-se em engenharia civil na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

Carreira pública

Durante o período de maior repressão do governo militar brasileiro, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) acomodou os membros do Partido Comunista Brasileiro. Com uma campanha feita pelos militantes deste Partido,[4][5] Alberto Goldman foi eleito deputado estadual em São Paulo pelo MDB em 1970, e reeleito em 1974, obtendo 75 mil votos, o segundo mais votado, enquanto o candidato da ARENA (partido governista de apoio à Ditadura Militar) mais bem colocado obteve 48 mil votos.[6] Sua popularidade e a conhecida militância comunista fizeram com que ele estivesse sempre sob ameaça de cassação, e com seus telefones permanentemente monitorados por órgãos de repressão política. Apesar disto, conseguiu ser eleito, por seus pares, líder do MDB na Assembleia Legislativa de São Paulo.[6]

Foi deputado estadual até 1979, quando passou a exercer o mandato de deputado federal, sendo várias vezes reeleito para a Câmara de Deputados. Ao todo, exerceu seis legislaturas, das quais quatro consecutivas: 1979–1983, 1983–1987, 1991–1995, 1995–1999, 1999–2003, e 2003–2006.

Continuou no recém-criado PMDB em 1980, quando o MDB foi extinto. Devido ao fim da Ditadura Militar, passou a haver liberdade de associação política no Brasil em 1985. Alberto Goldman, então, tornou-se oficialmente membro do Partido Comunista Brasileiro, que recentemente tinha saído da clandestinidade. Em 1986, candidatou-se pelo PCB a uma vaga de deputado federal por São Paulo na Assembleia Nacional Constituinte. Contudo, o baixo nível proporcional de votos recebido pela legenda inviabilizou sua eleição. Sem mandato, no ano seguinte regressou ao PMDB.[4]

Integrou o "PMDB autêntico", grupo de políticos à esquerda do PMDB que haviam sido mais ativos no combate à Ditadura Militar de 1964. Uma ala do "PMDB autêntico", liderada pelo ex-governador Franco Montoro, descontente com as lideranças do PMDB tanto a nível nacional (o então presidente José Sarney) quanto estadual (o governador de São Paulo, Orestes Quércia), resolveu fundar, em 1988, um novo partido, o PSDB. Entretanto, Alberto Goldman, ao lado de outro "autêntico", Aloysio Nunes Ferreira Filho, permaneceu filiado ao partido e continuou a apoiar Orestes Quércia, assumindo diversos cargos em sua administração: foi Secretário Especial de Coordenação de Programas (1987–1988) e Secretário Estadual de Administração (1988–1990).[7] Ainda durante o governo de Quércia, foi presidente da Comissão de Reforma Administrativa do Governo do Estado de São Paulo (1987–1990).[7]

Em 1990, nas eleições de outubro, retornou à Câmara dos Deputados. Votou a favor do impeachment do presidente Fernando Collor na sessão de 29 de setembro de 1992. Comandou o Ministério dos Transportes (1992–1993) no governo de Itamar Franco,[7] dando início à duplicação das rodovias Fernão Dias e Régis Bittencourt.[8]

Como deputado federal, foi membro da Comissão da Câmara dos Deputados em visita à URSS (1984), observador parlamentar da 50ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (1995), e participante da IV Conferência Internacional de Autoridades Federais e Estaduais (Jerusalém, 1995).[7]

Em 1996, disputou a presidência nacional do PMDB, perdendo por apenas um voto. No ano seguinte, mudou para o PSDB, assumindo logo depois a primeira vice-presidência nacional do partido.[4]

Continuando como deputado federal pelo PSDB, foi presidente da comissão que reestruturou o setor de energia elétrica (1996),[7] relator da Comissão Especial de Telecomunicações (1997) (sua atuação foi considerada decisiva na aprovação do novo ordenamento legal das privatizações),[9] relator da Comissão que quebrou as patentes das multinacionais farmacêuticas,[10] representante da Câmara dos Deputados na V Conferência Internacional de Ministros e Membros de Parlamento de Origem Judaica (Jerusalém, 1998), e visitante do Reino Unido a convite do Governo Britânico (1998).[7] Foi também líder do PSDB na Câmara dos Deputados.[11]

Eleito vice-governador de São Paulo pelo PSDB na chapa de José Serra, tomou posse em 1 de janeiro de 2007, deixando o mandato de deputado federal para Silvio Torres. Além de exercer o cargo de vice-governador, foi também chefe da pasta da Secretaria Estadual de Desenvolvimento (antiga Ciência e Tecnologia).

Governador de São Paulo

Com a renúncia de José Serra, assumiu o Governo do estado de São Paulo em 2 de abril de 2010, e exerceu o cargo até 1 de janeiro de 2011, quando o transmitiu a Geraldo Alckmin. Foi o primeiro judeu a ocupar este cargo, assim como o primeiro ex-comunista a ocupá-lo como titular (outro ex-militante comunista, Aloysio Nunes Ferreira Filho, assumiu o posto em caráter provisório na qualidade de vice-governador de Luiz Antônio Fleury Filho). Foi também o governador mais idoso a assumir o cargo (72 anos, superando Cláudio Lembo). Durante seu governo, foi inaugurado o primeiro trecho da Linha 4 — Amarela, ligando as estações Paulista e Faria Lima, e a estação Vila Prudente da Linha 2 - Verde.[12]

Apoio a Fernando Haddad

Descontente com as declarações de Jair Bolsonaro no segundo turno da Eleição presidencial no Brasil em 2018, Goldman declarou o voto em Fernando Haddad do PT.[13]

Morte

Alberto Goldman foi internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde passou por uma cirurgia no cérebro, ele enfrentava um câncer neuroendócrino na região cervical. Entretanto, sua saúde piorou, culminando em seu falecimento em 1 de setembro de 2019.[14][1]

Obras

  • Caminhos de Luta: Peripécias de um político na democracia relativa. São Paulo: Núcleo de Divulgação Editorial, 1978. 242 p.[7][15]
  • Nos tempos da Perestroika. São Paulo: Editora Três, 1990. 86 p. Missões Oficiais: Membro da Comissão da Câmara dos Deputados em visita à URSS.[7][15]
  • Construindo a Transição Democrática, 1984–1985: discursos e projetos de lei. Edição 110 de Separatas de discursos, pareceres e projetos. Brasília: Câmara dos Deputados, Centro de Documentação e Informação, Coordenação de Publicações, 1986, 163 p.

Referências

  1. a b «Alberto Goldman, ex-governador de SP, morre aos 81 anos». G1. Consultado em 1 de setembro de 2019 
  2. Fernandes, Talita (9 de novembro de 2017). «Aécio destitui Tasso da presidência do PSDB». Folha de S. Paulo. Consultado em 9 de novembro de 2017 
  3. «Goldman é escolhido vice na chapa de Serra». Site do senado. 29 de junho de 2006. Consultado em 1º de maio de 2010 
  4. a b c d Hélio Daniel Cordeiro (entrevistador). «Alberto Goldman: família influenciou na vocação política». Judaica - Revista de Cultura e Informação, nº. 063 - abril de 2003. Consultado em 1 de maio de 2010. Arquivado do original em 25 de setembro de 2010 
  5. GASPARI, Elio. "As Ilusões Armadas vol. 3 - A Ditadura Derrotada. São Paulo: Companhia das Letras, 1ª Edição, 2003, pág. 391
  6. a b GASPARI, Elio. «"As Ilusões Armadas vol. 4 - A Ditadura Encurralada (O Sacerdote e o Feiticeiro)".». São Paulo: Companhia das Letras, 1ª Edição, 2004, págs. 27, 70, 197, 399. Consultado em 1º de maio de 2010 
  7. a b c d e f g h «Alberto Goldman - Perfil Parlamentar». Consultado em 1º de maio de 2010 [ligação inativa]
  8. «Novo governador toma posse». 6 de abril de 2010. Consultado em 15 de agosto de 2010 
  9. PRATA, José; BEIRÃO, Nirlando; TOMIOKA, Teiji. «"Sérgio Motta: o Trator em Ação".». São Paulo: Geração Editorial, 1ª Edição, 1999, págs. 260, 300. Consultado em 1º de maio de 2010  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  10. «Especialistas debatem a quebra de patentes». 3 de novembro de 2003. Consultado em 15 de agosto de 2010 
  11. «'Sou intolerante à corrupção', alfineta Alberto Goldman». 6 de abril de 2010. Consultado em 15 de agosto de 2010 
  12. «Estação Vila Prudente do Metrô é inaugurada em São Paulo - São Paulo». Estadão. Consultado em 2 de setembro de 2019 
  13. «Ex-presidente do PSDB, Goldman declara voto em Haddad». G1. Consultado em 2 de setembro de 2021 
  14. «Amigos e políticos se despedem do ex-governador Alberto Goldman em enterro». Folha de S.Paulo. 2 de setembro de 2019. Consultado em 16 de setembro de 2019 
  15. a b «GoogleBooks». Consultado em 1º de maio de 2010 

Ligações externas

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Precedido por
José Serra
Governador de São Paulo
2010 — 2011
Sucedido por
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Precedido por
Affonso Alves de Camargo Neto
Ministro dos Transportes do Brasil
1992 — 1993
Sucedido por
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Cláudio Lembo
Vice-governador de São Paulo
2007 — 2010
Sucedido por
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Presidente Nacional do PSDB
(interino)

2017
Sucedido por
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Segundo reinado
(D. Pedro II)
República Velha
(1.ª República)
Era Vargas
(2.ª e 3.ª Repúblicas)
Período Populista
(4.ª República)
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(5.ª República)
Nova República
(6.ª República)
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Vice-presidente
Nenhum (1992–1995)
Itamar Franco, 33.º Presidente do Brasil
Ministérios
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Agricultura e Abastecimento
Ciência e Tecnologia
José Israel Vargas (1992–1995)
Comunicações
Cultura
Antônio Houaiss (1992–1993) • Jerônimo Moscardo (1993) • Luiz Roberto Nascimento Silva (1993-1995)
Indústria, Comércio e Turismo
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Educação
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Justiça
Meio Ambiente
Fernando Coutinho Jorge (1992–1993) • Rubens Ricupero (1993–1994) • Henrique Brandão Cavalcanti (1994–1995)
Minas e Energia
Paulino Cícero de Vasconcellos (1992–1993) • José Israel Vargas (1993–1994) • Alexis Stepanenko (1994) • Delcídio do Amaral (1994-1995)
Planejamento
Paulo Roberto Haddad (1992–1993) • Yeda Crusius (1993) • Alexis Stepanenko (1993–1994) • Beni Veras (1994-1995)
Previdência Social
Antônio Britto (1992–1993) • Sérgio Cutolo dos Santos (1993–1995)
Relações Exteriores
Fernando Henrique Cardoso (1992–1993) • Celso Amorim (1993–1995)
Saúde
Jamil Haddad (1992–1993) • Saulo Moreira (1993) • Henrique Santillo (1993–1995)
Trabalho e Emprego
Walter Barelli (1992–1994) • Mozart de Abreu e Lima (1994) • Marcelo Pimentel (1994–1995)
Transportes
Alberto Goldman (1992–1993) • Margarida Coimbra do Nascimento (1993–1994) • Rubens Bayma Denys (1994–1995)
Secretarias
(ligadas à
Presidência)
Secretaria-Geral
Mauro Durante (1993–1995)
Órgãos
(ligados à
Presidência)
Advocacia-Geral da União
Banco Central
Gustavo Loyola (1992-1993) • Paulo Ximenes (1993) • Pedro Malan (1993–1994)
Casa Civil
Henrique Hargreaves (1992-1993) • Tarcísio Carlos de Almeida Cunha (1993–1994) • Henrique Hargreaves (1994–1995)
Estado-Maior das Forças Armadas
Antônio Luiz Rocha Veneu (1992-1993) • Arnaldo Leite Pereira (1993–1995)
← Gabinete Fernando Collor (1990–1992) • Primeiro gabinete de Fernando Henrique Cardoso (1995–1999) →
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Cerqueira Leite Pereira Barreto Cerqueira César • Peixoto Gomide Domingos de Morais Mello de Oliveira • Fernando Prestes Pereira Guimarães Cândido Rodrigues Virgilio Rodrigues • Fernando Prestes Heitor Penteado Novelli Júnior Erlindo Salzano • Porfírio da Paz Natel Hilário Torloni • Rodrigues Filho • Ferreira Filho Marin Quércia Almino Monteiro Aloysio Nunes Alckmin Lembo Goldman • Afif Márcio França Rodrigo Garcia Felicio Ramuth

Bandeira de São Paulo
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  1. Prudente de Morais
  2. Jorge Tibiriçá
  3. Américo Brasiliense
  4. Tertuliano Castelo Branco
  5. Cerqueira César
  6. Bernardino de Campos
  7. Peixoto Gomide
  8. Campos Sales
  9. Peixoto Gomide
  10. Fernando Prestes
  11. Rodrigues Alves
  12. Domingos de Morais
  13. Bernardino de Campos
  14. Jorge Tibiriçá
  15. Albuquerque Lins
  16. Rodrigues Alves
  17. Altino Arantes
  18. Washington Luís
  19. Carlos de Campos
  20. Antônio Dino Bueno
  21. Júlio Prestes
  22. Heitor Penteado
  23. Hastínfilo de Moura
  24. José Maria Whitaker
  25. Plínio Barreto
  26. Lins de Barros
  27. Laudo de Camargo
  28. Manuel Rabelo
  29. Pedro de Toledo
  30. Herculano de Carvalho
  31. Castilho de Lima
  32. Daltro Filho
  33. Armando de Sales
  34. Smith Bayma
  35. Melo Neto
  36. Silva Júnior
  37. Ademar de Barros
  38. Sousa Costa
  39. Nogueira de Lima
  40. Macedo Soares
  41. Ademar de Barros
  42. Lucas Nogueira Garcez
  43. Jânio Quadros
  44. Carvalho Pinto
  45. Ademar de Barros
  46. Laudo Natel
  47. Abreu Sodré
  48. Laudo Natel
  49. Paulo Egydio Martins
  50. Paulo Maluf
  51. José Maria Marin
  52. Franco Montoro
  53. Orestes Quércia
  54. Fleury Filho
  55. Mário Covas
  56. Geraldo Alckmin
  57. Cláudio Lembo
  58. José Serra
  59. Alberto Goldman
  60. Geraldo Alckmin
  61. Márcio França
  62. João Doria
  63. Rodrigo Garcia
  64. Tarcísio de Freitas

Sede e
residência
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  • Portal do Brasil
  • Portal de biografias
  • Portal da política
Controle de autoridade