Zacarias de Góis e Vasconcelos

Zacarias de Góis
Zacarias de Góis e Vasconcelos
13º, 15º e 18º Presidente do Conselho de Ministros do Brasil
Período 3 de agosto de 1866
a 16 de julho de 1868
Monarca Pedro II
Antecessor(a) O Marquês de Olinda
Sucessor(a) O Visconde de Itaboraí
Período 15 de janeiro de 1864
a 31 de agosto de 1864
Monarca Pedro II
Antecessor(a) O Marquês de Olinda
Sucessor(a) Francisco José Furtado
Período 24 de maio de 1862
a 30 de maio de 1862
Monarca Pedro II
Antecessor(a) O Marquês de Caxias
Sucessor(a) O Marquês de Olinda
Presidente da Província do Paraná
Período 19 de dezembro de 1853
a 3 de maio de 1855
Sucessor(a) Teófilo Vitório Ribeiro de Resende
Presidente da Província de Sergipe
Período 28 de abril de 1848
a 17 de dezembro de 1849
Antecessor(a) Joaquim José Teixeira
Sucessor(a) Amâncio João Pereira de Andrade
Presidente da Província de Pernambuco
Período 28 de junho de 1845
a 7 de setembro de 1847
Antecessor(a) Francisco Xavier de Cerqueira
Sucessor(a) Marco Antônio de Macedo
Dados pessoais
Nome completo Zacarias de Góis e Vasconcelos
Nascimento 5 de novembro de 1815
Valença, Baía de Todos os Santos
Morte 29 de dezembro de 1877 (62 anos)
Rio de Janeiro, Município Neutro, Brasil
Alma mater Faculdade de Direito do Recife
Partido Conservador
Profissão advogado
Assinatura Assinatura de Zacarias de Góis e Vasconcelos

Zacarias de Góis e Vasconcelos[1] (Valença, 5 de novembro de 1815Rio de Janeiro, 29 de dezembro de 1877) foi um advogado e político brasileiro.

Foi presidente das províncias do Piauí, Sergipe e Paraná (neste último, o seu primeiro presidente[2]), deputado provincial pela Bahia em 1843, reeleito em 1845 e 1847, presidente da Câmara dos Deputados pelo Paraná em 1864, deputado geral, senador do Império pela Bahia (de 1864 a 1877), ministro da Marinha (ver Gabinete Itaboraí de 1852), da Justiça, da Fazenda e presidente do Conselho de Ministros por três vezes. Participou da fundação da Liga Progressista em 1864.

Como pensador político, legou para a nação brasileira o livro "Da Natureza e Limite do Poder Moderador".[3] Neste livro, o conselheiro Zacarias faz uma análise do Poder Moderador, sugerindo que seu poder deveria ser reduzido. Foi originalmente publicado em 1860 e reeditado em 1862. Sua veiculação se deu durante o período de maior popularidade de D. Pedro II, causando polêmica pela posição avançada que tinha para a época, ao defender uma diminuição do poder do monarca em favor de um governo parlamentarista mais forte.

Quando presidiu a nova província do Paraná, instalou a Assembléia, inaugurou a sede do governo e ordenou a construção da Estrada da Graciosa, entre outras importantes obras de seu governo.[4]

Foi irmão do magistrado João Antônio de Vasconcelos, presidente do Supremo Tribunal de Justiça em 1880.

Vida antes da presidência da Província do Paraná

Infância, família e educação

Nasceu em Valença, no litoral da Bahia, em 5 de novembro de 1815. Naquela época, o Reino do Brasil, pertencente ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, era dividido em capitanias gerais e subalternas, não tendo sido, ainda, declarado independente de Portugal.[5]

Era oriundo de uma família tradicional, filho do capitão Antônio Bernado de Vasconcelos e de Dona Maria Benedita de Assunção. Perdeu o pai quando tinha cinco anos de idade e recebeu educação do conselheiro João Antônio de Vasconcelos, sendo Zacarias mais novo que o seu próprio irmão.[5]

Terminou os seus estudos no curso de liceu na cidade de Salvador. Naquele período de estudo, mostrou-se sobremaneira distinto. Após terminar o liceu, Zacarias estudou no curso de letras na Faculdade de Direito do Recife, aliás, Olinda.[5]

Formou-se em leis no dia 22 de novembro de 1837. Desde então, alcançou o doutorado, depois da defesa de sua tese, em 1840. Na faculdade em que Zacarias foi formado, foi julgado como elemento importante ao próprio fato de ser brilhante. A faculdade ainda estava à procura de manter Zacarias como membro do seu corpo de alunos. Uma das cátedras de maior dificuldade do curso de direito foi entregue pela mesma faculdade. Uma das cátedras mais difíceis estava vazia há pouco tempo.[5]

A carreira política e seus primeiros passos

Zacarias de Góis, 1850.
Liceu Piauiense, instituído no governo Zacarias de Góis.

Após ficar pouco tempo estagiando no magistério, e sendo levado pelos seus pendores, obviamente, para a política, o cargo de professor foi abandonado por Zacarias, e, embora fosse extremamente jovem, teve ingresso na política como deputado geral, apenas três anos após se formar. Teve tempo, portanto, de promover intervenção nos temas que diziam a respeito da maioridade de Dom Pedro II, e nas discussões mostrou-se muito distinto, deixando ser visto pelo parlamento como um estadista de pulso, fundamentalmente um homem de palavra e talento, mas também de autoridade e autocracia.[5]

Já nessa oportunidade não atuava somente no parlamento, no direito, na teoria e na honestidade. Participou da administração pública. Foi ocupante de pastas que deram muito trabalho. Serviu como organizador de gabinetes como Primeiro-Ministro do Brasil. Governou como presidente das províncias do Paraná, Piauí e Sergipe.[5]

Na idade de 38 anos, o Partido Conservador, ao qual era afiliado, o escolheu para instalar a Paraná, em 19 de dezembro de 1853. Sendo responsável por dar andamento a essa administração, deu início à vida política. Era exigente em pulso, prudência e sabedoria. Além disso, a responsabilidade de Zacarias era muito sacrificante. Na época em que Zacarias fixou residência com sua jovem esposa há meses, Curitiba contava com mais de mil habitantes, quando o Paraná emancipou-se de São Paulo.[5]

Além disso, a decisão cabível seria a escolha da vila ou cidade para ser a capital da província mais nova do Império do Brasil. Um erro comum, por maior que fosse a leveza, assim na administração como na política, teria bastado para deixar ofuscado o seu nome brilhante.[5]

Contrariamente ao que era possível de acontecer, porém, por tal forma que se houve, Zacarias condicionou-se à apresentação de um modelo que servisse de exemplo para administradores locais, tanto no Piauí, onde deliberou a mudança da capital de Parnaíba para Teresina, como em Sergipe, como em especial no Paraná, onde, na verdade, atuou extraordinariamente.[5]

Assembleia Geral do Império do Brasil

No parlamento, para a qual participou ativamente e trabalhou durante a mais precoce juventude, ficou famoso como um homem dotado de severidade, austeridade e escrúpulo, ainda que também entrasse na fila da intransigência. Referindo-se ao fato de atuar como inspetor de alunos (na época tem surgido a expressão popular "dar a mão em palmatória", que significa reconhecer os próprios erros) e professor que ensinava direito, era chamado pelos parlamentares de decurião, demais vezes "Catão, o Censor". Foi acusado pelos políticos devido ao tratamento de seus companheiros como se fosse professor exigindo trabalho de alunos incompetentes, usando da fala com o dedo para cima.[6]

Talvez sendo criticado por não ser propriamente convicto e zeloso, o fato de ser tradicionalmente honrado pelo seu triunfo era a perfeição do fato de ser moralmente íntegro, que se aliava à grandeza dos méritos intelectuais e competência. Era exagerado quanto ao princípio da autoridade, mas foi permanentemente bem sensato e devido à inegabilidade do seu espírito público, teve, obviamente, capacidade para solucionar os casos de emergência. O Jornal do Comércio de 30 de dezembro de 1877, que o Dr. Deolindo Amorim citou na publicação de artigo no mesmo periódico no dia 1º de novembro de 1953, noticiando sobre a morte de Zacarias:[6]

Um futuro historiador do Brasil não poderá, com efeito, narrar os acontecimentos de sua época, sem recordar o nome do Conselheiro Zacarias de Goes e Vasconcelos.[6]
 
O seu biógrafo, estudando-lhe o caráter e as ações, poderá mostrar-se severo com o homem político; mas procedendo com justiça, não negará ao Conselheiro Zacarias de Goes, a homenagem devida a uma inteligência superior, a uma honorabilidade imaculada e a uma rigidez de princípios não muito comuns.[6]
 
Jornal do Comércio.

Nota-se que, já naquela época em que tudo levava ao fato de que os homens de conduta ilibada surtassem com facilidade, e em que tantos políticos tinham severidade e rigidez, rigidamente sendo conduzido por princípios, Zacarias era notado como homem excepcionalmente meritoso.[6]

Era difícil (para ele como para a totalidade dos políticos) de conciliar o casamento dos princípios e a política partidária conveniente e interessada. O destaque no homem público nascido na Bahia quanto ao fato de que era imaculadamente honorável é constituído em dever de elementar justiça.[6]

Outro jornal, a Gazeta de Notícias, que o Dr. Deolindo Amorim citou na magnificência do seu artigo a que lhe foi referido. nestes termos foi resumida a biografia do Conselheiro Zacarias:[6]

Em tudo quanto fez, revelou quanto era grande.[6]
 

Grande com efeito, pelo seu caráter espirituoso, cordial e íntegro, ele, obviamente, o foi.[6]

Presidência da Província do Paraná

Desde o início, cada governo necessita de adaptação. Quando ele se inicia, dando começo também para o bem coletivo de um novo tipo de vida, a tarefa torna-se duplamente difícil: auto-adaptação e adaptação do novo governo como função, às necessidades coletivas. Para o Conselheiro Zacarias havia uma variedade de problemas nessa posição: organização com tateamentos e aproximações, experimentação e imposição, na totalidade das esferas de atuação.[7]

A missão, contrariamente, teve dupla dificuldade no sentido político: era necessária a satisfação da província e dando à mostra de que seria possível a sua vida pós-emancipação e com seus meios apropriados, favorecer o reconhecimento de sua missão construtiva pelos políticos. Não seria o dever da expectativa da importância de um governo desse tipo, que daria começo a uma vida administrativa e política com inexistência de meios e tendo tudo a iniciar quanto à administração. Entretanto, o Conselheiro Zacarias realizou a instalação da província e no governo que inaugurou foi o responsável pela assinatura dos primeiros modelos que aparecem nos atos oficiais. Realizou a montagem da máquina administrativa e ainda que não tivesse, no sentido local, nenhuma experiência em tradição na conservação ou na correção, ou de acordo com a qual pudesse servir de guia, na administração local não foi um presidente que integrou a burocracia, um político dotado de mediocridade que se encarregava do encaminhamento de papéis.[7]

Havia para ele, como para a totalidade dos políticos que o sucediam, a inadiabilidade do expediente que necessitaria despacho e a solução dele, do conselheiro, era deixar aos seguidores, urna forma já precedente, espécie de jurisprudência, de que havia de tomar posse da plenitude e do triunfo da responsabilidade com relação à história local. A tarefa de organização da administração representa dificuldade e muito trabalho e fazer andar os assuntos relacionados à república.[7]

Zacarias de Goes e Vasconcelos mostrou-se, como o primeiro administrador dos negócios públicos da província, um gestor muito capaz. Para ele, era possível dar um empurrão restrito à administração na normalidade de sua rotina, e já teria cumprido, essencialmente, o seu dever. Mas não foi isso o que fez. Buscando influência para o futuro e dando diretrizes, deu-as no melhor e no sentido de maior perfeição. Não hesitava em ser talentoso para exceder a rotina, e ultrapassou tudo a que ele era estritamente obrigado, dando reforço aos créditos competentes que lhe davam sua vida política anterior.[7]

Durante a chegada do Conselheiro Zacarias chegou ao Paraná, aureolou que seus atos não poderiam ser motivo de desonra, a não ser contrariamente, de aumento, de fixação e de engrandecimento. Na sua vinda para a província mais nova do Império do Brasil, deu por abandonado o cargo de ministro da Marinha, que quando tinha 37 anos somente havia sido o ocupante da pasta no ministério conservador de 1852. Na época do império era do parlamento quase sempre que tiveram saída os presidentes de província. A regra foi confirmada por Zacarias. Havia feito casamento anterior há pouco tempo com Dona Carolina Vieira de Matos Vasconcelos, que nasceu em Paris, e dama de honra, por muito tempo, da Imperatriz Dona Teresa Cristina de Bourbon. Casou-se no dia 7 de outubro de 1853 com a filha de Domingos de Matos Vieira e Joana Carolina Leite de Castro, pessoas que pertenciam à mais alta distinção.[7]

Mas a situação política para ele, durante a tomada da investidura (de acordo com a carta imperial de 17 de setembro de 1853), não era das de maior favorecimento. Estava no governo, já no final do mandato, o ministério conservador de 11 de maio de 1852 e a 6 de setembro de 1853 sendo presidente o admirável Visconde de Itaboraí, sob cujas vistas foi determinada a criação da Província do Paraná. O Visconde de Itaboraí consultou Zacarias. Foi aceito por Zacarias que o ministério da Marinha fosse deixado e assim foi. Tratava-se de um posto oferecedor de insegurança. Depois foi instalada a província sob seu governo extremamente brilhante de 19 de dezembro de 1853 a maio de 1855, época em que foi passado o cargo ao Dr. Teófilo Vitório Ribeiro de Resende.[7]

Sem se compromissar com os interesses regionais e as ambições políticas que os partidos de campanário tinham, como foi no caso em que foi escolhida a capital da província, em que foi mantido como juiz de verdade, estranho a pessoas que influenciassem e interviessem, foi obviamente entusiasmante, esperançosa e fiel a chegada de Conselheiro Zacarias ao litoral do Paraná em dezembro de 1853. A declaração feita pelo Jornal do Comércio de 24 de dezembro de 1853, responsável pela transmissão de impressões epistolares deixadas por um filho da província, foi esta:[7]

Paranaguá é hoje, teatro de grandes festas pela feliz chegada à cidade, da,primeira autoridade comissionada, pelo governo imperial para pôr em execução a lei que manda transformar em província a Comarca de Curitiba.
 
Jornal do Comércio.

Num outro trecho da notícia as impressões são continuadas:[7]

Polido, atencioso, e prazenteiro, S. E. o Sr. Conselheiro Zacarias tem aqui sabido angariar simpatia de todas as pessoas que têm tido o prazer de lhe falar.

Sem perturbação era mantido como o grande estadista no apontamento das condições de acordo com as impressões que ocorreram no primeiro dia: Tinha polidez e amabilidade até o momento de sua retirada da província. Porém, os que sentiram-se iludidos com essa atitude polida, pensando que ela fosse fraqueza, foram tremendamente enganados. Zacarias foi intolerante com os relapsos, ainda que, quando fizessem parte de família ilustre, fossem detentoras de títulos, posições, relações e padrinhos, enquanto ele mesmo só agradava aos políticos, mesmo sendo muito inteligente e útil para o povo.[7]

O sectarismo político que o Conselheiro tinha, em exibição no parlamento, não fez com que Zacarias fosse exteriorizado na presidência da Província do Paraná. Como um político espirituosamente arejado, teve capacidade de fazer a distinção de conveniências e situações que ocorriam e em Curitiba jamais lhe foi notado sequer nenhum resquício de paixão partidária.[7]

Contrariamente da indicação feita por seus antecedentes parlamentares e tribunícios, e teriam o direito de dar previsão, ele foi conservado na beira de competições e de partidarismos como se lhe tivesse competência para a representação do poder moderador de verdade, ao invés de se encarnar no poder executivo.[7]

No primeiro discurso que Zacarias pronunciou em Curitiba, ao dar resposta à fala do presidente da Câmara Municipal, o Conselheiro fez a seguinte declaração:[7]

Se o maligno espírito de partido quebrar a sua fúria ante as considerações do bem público que bradam tão alto pela união dos habitantes do Paraná, se ele se abstiver de manchar a era da instalação da província em escândalo de ambição e egoísmo, terá de ser sem dúvida o seu progresso tão rápido d'ora em diante quanto há sido até hoje, retardado o desenvolvimento de seus consideráveis recursos.
 
Zacarias de Góis e Vasconcelos.

Foi geralmente agradável ao se dar ouvidos às tais expressões e os seus atos sempre foram confirmadas às suas palavras. Foi governante do Paraná vendo à sua frente apenas o bem público e não dando muita importância às tendências partidárias.[7]

Assim que o Conselheiro Zacarias assumiu, as primeiras autoridades que auxiliaram na administração: Augusto Frederico Collin (secretário); Dr. Antônio Manoel Fernandes Júnior (chefe de polícia); João Caetano da Silva (inspetor da tesouraria) assumiram com ele.[7]

No dia seguinte, Zacarias nomeou: Manoel José da Cunha Bittencourt (tesoureiro da fazenda geral) e o Dr. Jesuíno Marcondes de Oliveira e Sá (procurador das causas gerais).[7]

Certos dias após a nomeação, o jornal da corte fazia a transcrição de novas impressões de correspondência particular:[7]

O Sr. Conselheiro Zacarias vai cautelosamente estudando os homens e as coisas com tino e perspicácia admiráveis. Sabe acudir com tempo ao reclamo das necessidades públicas. A escolha dos funcionários da província, feita por S. E. tem sabido agradar.

Foi muito bom, de acordo com a possibilidade de ver essas expressões, o ambiente que existiu no início da sua administração. A impressão que sua administração causou na definição de seus passos também foi muito boa. Os deputados provinciais que deveriam entram em reunião em 15 de maio de 1854, só foram realizadores da sessão inicial de 15 de julho daquele ano.[7]

Foi naquela oportunidade que o Conselheiro Zacarias fez a declaração:[7]

Cumpria-me, senhores, ver-nos reunidos o mais cedo possível, para ter nos representantes da província, o apoio de que tanto necessitava; mas correram razões que impeliram-me a usar da faculdade, concedida pelo artigo 24 do ato adicional, de adiar a Assembleia Provincial.
 
Zacarias de Góis e Vasconcelos.

A passagem de Zacarias pela província do Paraná alterou a dinâmica política da região, fazendo com que o Conselheiro tivesse que lidar com a elite local para governar. Neste sentido, tanto liberais como conservadores foram salutares à sua administração. A mobilidade política que lhe era característica, assim como o apoio do marquês de Paraná garantiram seu êxito frente a presidência da província. Ao longo de sua gestão, a cidade de Curitiba foi transformada para sediar a administração provincial, sendo a figura de Zacarias de Góis marcada até os dias atuais na paisagem urbanística por meio de um busto comemorativo instalado na atual Praça Zacarias.[8]

Processo de Vital Maria Gonçalves de Oliveira

Em 1874, defendeu, como advogado de defesa, o bispo Dom Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira no Supremo Tribunal de Justiça, numa Questão Religiosa entre a Igreja Católica e a Maçonaria e que resultou na prisão de Vital Maria em 1872.[9]

Morte

Zacarias de Góis e Vasconcelos morreu enquanto ocupava o cargo de senador, no dia 28 de dezembro de 1877, na cidade do Rio de Janeiro.[10]

Gabinete de 24 de maio de 1862

Mais Informações: Gabinete Zacarias (1862)

Foi Presidente do Conselho de Ministro e simultaneamente ministro do Império

Gabinete de 15 de janeiro de 1864

Mais Informações: Gabinete Zacarias (1864)

Zacarias de Góis foi Presidente do Conselho de Ministro e simultaneamente ministro da Justiça

Gabinete de 3 de agosto de 1866

Mais Informações: Gabinete Zacarias (1866)

Foi Presidente do Conselho de Ministro e simultaneamente ministro da Fazenda

Obras

  • Da natureza e limites do poder moderador. Rio de Janeiro: N. Lobo Vianna, 1860.
  • Da natureza e limites do poder moderador. Rio de Janeiro: Typ. Universal de Laemmert, 1862. (segunda edição).
  • Discursos proferidos no debate do voto de graças de 1865. Rio de Janeiro: Typ. Perseverança, 1865.
  • Discursos proferidos no debate do voto de graças de 1868. Rio de Janeiro: Typ. de João Ignacio da Silva, 1868.
  • Discursos do Sr. conselheiro Zacharias proferidos no Senado na discussão do voto de graças. Bahia: Typ. do Diário, 1869.
  • Discursos proferidos no debate do voto de graças e do orçamento do Império de 1870. Rio de Janeiro: Typ. João Ignacio da Silva, 1871.
  • Discursos proferidos no Supremo Tribunal Justiça na sessão de 21 de fevereiro de 1874. Rio de Janeiro: Typ. do Apostolo, 1874.
  • Discursos Parlamentares. Rio de Janeiro: Typ. da Reforma, 1876.
  • Reforma eleitoral: discursos proferidos no Senado. Rio de Janeiro: Typ. do Diário do Rio de Janeiro, 1876.

Referências

  1. Pela grafia arcaica, Zacarias de Goes e Vasconcellos.
  2. Paraná, 157 anos! Nostalgia (Gazeta do Povo) - acessado em 19 de dezembro de 2010
  3. Vasconcelos, Zacarias de Góis (2002). Zacarias de Góis e Vasconcelos. São Paulo: 34 
  4. Zacarias de Goes Vasconcellos Faculdade de Educação - Unicamp - acessado em 26 de dezembro de 2010
  5. a b c d e f g h i Carneiro, David; Vargas, Túlio (1994). História do período provincial no Paraná. Curitiba: Banestado. p. 57-58  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda)
  6. a b c d e f g h i Carneiro, David; Vargas, Túlio (1994). História do período provincial do Paraná. Curitiba: Banestado. p. 58-59  A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda)
  7. a b c d e f g h i j k l m n o p q r Carneiro, David (1994). História do período provincial no Paraná. Curitiba: Banestado. p. 60-63 
  8. Santos, Eduardo José Neves (2019). «O desempenho de Zacarias de Góes e Vasconcellos na instalação da província do Paraná: história e memória» (PDF). Centro de Memória – Unicamp (CMU). Anais. IX Seminário Nacional do CMU – Memória e histórias locais: esquecimento, diversidades culturais e identidades. (Anais de Eventos). Consultado em 5 de janeiro de 2020 
  9. «Biografia». Arquivo Nacional. Consultado em 16 de março de 2021 
  10. «Biografia» (PDF). Estudos da Filosofia Brasileira- EFB. Consultado em 16 de março de 2021 

Bibliografia

  • Cabral, Oswaldo Rodrigues: A História da Política em Santa Catarina Durante o Império. Edição em 4 volumes, organizada por Sara Regina Poyares dos Reis. Florianópolis : Editora da UFSC, 2004.
  • SANTOS, Eduardo José Neves. As múltiplas faces da polêmica liberal: o embate entre Zacarias de Góes, conservadores e progressistas na questão da navegação comercial no Império (1857-1866). 2019. 1 recurso online (249 p.). Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Campinas, SP.[1]

Ligações externas

  • Biografia no sítio do Ministério da Fazenda do Brasil
  • O Aniversário do Conselheiro Zacarias - artigo publicado inicialmente no jornal Valença Agora - cidade de valença/Bahia
  • Relatório que ao seu sucessor na administração da província de Sergipe, no dia 17 de dezembro de 1849, em que tomou posse, apresentou o exmo. sr. dr. Zacarias de Góis e Vasconcelos

Precedido por
Francisco Xavier de Cerqueira
Presidente da província do Piauí
1845 — 1847
Sucedido por
Marco Antônio de Macedo
Precedido por
Joaquim José Teixeira
Presidente da província de Sergipe
1848 — 1849
Sucedido por
Amâncio João Pereira de Andrade
Precedido por
Manuel Vieira Tosta
Ministro da Marinha do Brasil
1852 — 1853
Sucedido por
Pedro de Alcântara Bellegarde
Precedido por
Presidente da província do Paraná
1853 — 1855
Sucedido por
Teófilo Vitório Ribeiro de Resende
Precedido por
Marquês de Caxias
Presidente do Conselho de Ministros
24 de maio de 1862 — 30 de maio de 1862
Sucedido por
Marquês de Olinda
Precedido por
José Ildefonso de Sousa Ramos
Ministro dos Negócios do Império do Brasil
1862
Sucedido por
Pedro de Araújo Lima
Precedido por
Marquês de Olinda
Presidente do Conselho de Ministros
15 de janeiro de 1864 — 31 de agosto de 1864
Sucedido por
Francisco José Furtado
Precedido por
João Lins Vieira Cansansão de Sinimbu
Ministro da Justiça do Brasil
1864
Sucedido por
Francisco José Furtado
Precedido por
Marquês de Olinda
Presidente do Conselho de Ministros
3 de agosto de 1866 — 16 de julho de 1868
Sucedido por
Visconde de Itaboraí
Precedido por
João da Silva Carrão
Ministro da Fazenda do Brasil
1866 — 1868
Sucedido por
Joaquim José Rodrigues Torres
  • v
  • d
  • e
Brasão do Império do Brasil (segundo reinado)
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Junta governativa sergipana de 1822-1824 1 Manuel Fernandes da Silveira 2 Manuel Clemente Cavalcanti de Albuquerque - Manuel de Deus Machado 3 Inácio José Vicente da Fonseca - Manuel de Deus Machado - Inácio José Vicente da Fonseca - Manuel de Deus Machado 4 Joaquim Marcelino de Brito - Manuel de Deus Machado - José Francisco de Meneses Sobral - Joaquim Marcelino de Brito - José Pinto de Carvalho 5 José Joaquim Geminiano de Morais Navarro 6 Manuel Ribeiro da Silva Lisboa - Inácio Dias de Oliveira - Sebastião Gaspar de Almeida Boto - Manuel Joaquim Fernandes de Barros 7 Bento de Melo Pereira - Inácio Dias de Oliveira - Sebastião Gaspar de Almeida Boto - Bento de Melo Pereira 8 José Mariano de Albuquerque Cavalcanti 9 José Elói Pessoa - Sebastião Gaspar de Almeida Boto 10 Joaquim José Pacheco - Sebastião Gaspar de Almeida Boto - Joaquim Martins Fontes 11 Venceslau de Oliveira Belo - Joaquim Martins Fontes 12 João Pedro da Silva Ferreira - Joaquim Martins Fontes - João Pedro da Silva Ferreira 13 João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu - Joaquim Martins Fontes 14 Sebastião Gaspar de Almeida Boto 15 Anselmo Francisco Peretti 16 Manuel Vieira Tosta 17 José de Sá Bitencourt Câmara - José Francisco de Meneses Sobral 18 Antônio Joaquim Álvares do Amaral 19 José Ferreira Souto - José Francisco de Meneses Sobral - João José de Bittencourt Calasans 20 Joaquim José Teixeira 21 Zacarias de Góis e Vasconcelos 22 Amâncio João Pereira de Andrade 23 José Antônio de Oliveira Silva 24 Luís Antônio Pereira Franco 25 Inácio Joaquim Barbosa - José da Trindade Prado - João Gomes de Melo Salvador Correia de Sá e Benevides • José da Trindade Prado João Dabney de Avelar Brotero Manuel da Cunha Galvão Tomás Alves Júnior Joaquim Tibúrcio Ferreira Gomes Joaquim Jacinto de Mendonça Joaquim José de Oliveira Ângelo Francisco Ramos Antônio Dias Coelho e Melo Alexandre Rodrigues da Silva Chaves Antônio Dias Coelho e Melo Cincinato Pinto da Silva Ângelo Francisco Ramos Antônio Dias Coelho e Melo José Pereira da Silva Morais Antônio de Araújo Aragão Bulcão José da Trindade Prado Evaristo Ferreira da Veiga José da Trindade Prado Dionísio Rodrigues Dantas Francisco José Cardoso Júnior Antônio Cândido da Cunha Leitão Dionísio Rodrigues Dantas José da Trindade Prado Luís Álvares de Azevedo Macedo Joaquim Bento de Oliveira Júnior Cipriano de Almeida Sebrão Manuel do Nascimento da Fonseca Galvão Cipriano de Almeida Sebrão Antônio dos Passos Miranda Cipriano de Almeida Sebrão João Ferreira de Araújo Pinho José Martins Fontes • Antônio Francisco Correia de Araújo José Martins Fontes • Francisco Ildefonso Ribeiro de Meneses Raimundo Bráulio Pires Lima Teófilo Fernandes dos Santos Luís Alves Leite de Oliveira Belo • João Batista Guimarães Serne • Herculano Marcos Inglês de Sousa José Joaquim Ribeiro de Campos • José Aires do Nascimento Francisco de Gouveia Cunha Barreto Luís Caetano Muniz Barreto • Ferreira Bandeira • Manuel José de Araújo Góis Olímpio Manuel Santos Vital • Francisco de Paula Prestes Pimentel • Jerônimo Sodré Pereira

Brasão do Império do Brasil (segundo reinado)
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  • e
Bandeira do primeiro reinado Primeiro reinado
(D. Pedro I)
Período regencial
Bandeira do segundo reinado Segundo reinado
(D. Pedro II)
Bandeira do Brasil (1889-1960) República Velha
(1.ª República)
Bandeira do Brasil (1889-1960) Era Vargas
(2.ª e 3.ª Repúblicas)
Bandeira do Brasil (1889-1960) Período Populista
(4.ª República)
Bandeira do Brasil Ditadura Militar
(5.ª República)
Bandeira do Brasil Nova República
(6.ª República)
Com a criação do Ministério da Defesa, em 10 de junho de 1999, o ministro da Marinha passou a ser denominado comandante da Marinha.
  • v
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  • e
  1. Zacarias de Góis e Vasconcelos
  2. Teófilo Vitório Ribeiro de Resende
  3. Henrique Pedro Carlos de Beaurepaire-Rohan
  4. Vicente Pires da Mota
  5. José Antônio Vaz de Carvalhais
  6. Francisco Liberato de Matos
  7. Luís Francisco da Câmara Leal
  8. José Francisco Cardoso
  9. Antônio Barbosa Gomes Nogueira
  10. Manuel Antônio Ferreira
  11. Sebastião Gonçalves da Silva
  12. José Joaquim do Carmo Júnior
  13. André Augusto de Pádua Fleury
  14. Agostinho Ermelino de Leão
  15. André Augusto de Pádua Fleury
  16. Manuel Alves de Araújo
  17. André Augusto de Pádua Fleury
  18. Agostinho Ermelino de Leão
  19. Polidoro César Burlamaqui
  20. Carlos Augusto Ferraz de Abreu
  21. José Feliciano Horta de Araújo
  22. Carlos Augusto Ferraz de Abreu
  23. Antônio Augusto da Fonseca
  24. Agostinho Ermelino de Leão
  25. Antônio Luís Afonso de Carvalho
  26. Agostinho Ermelino de Leão
  27. Venâncio José de Oliveira Lisboa
  28. Manuel Antônio Guimarães
  29. Frederico José Cardoso de Araújo Abranches
  30. Agostinho Ermelino de Leão
  31. Adolfo Lamenha Lins
  32. Manuel Antônio Guimarães
  33. Joaquim Bento de Oliveira Júnior
  34. Jesuíno Marcondes de Oliveira e Sá
  35. Rodrigo Otávio de Oliveira Meneses
  36. Jesuíno Marcondes de Oliveira e Sá
  37. Manuel Pinto de Sousa Dantas Filho
  38. João José Pedrosa
  39. Sancho de Barros Pimentel
  40. Jesuíno Marcondes de Oliveira e Sá
  41. Carlos Augusto de Carvalho
  42. Antônio Alves de Araújo
  43. Luís Alves Leite de Oliveira Belo
  44. Brasílio Augusto Machado de Oliveira
  45. Antônio Alves de Araújo
  46. Joaquim de Almeida Faria Sobrinho
  47. Alfredo d'Escragnolle Taunay
  48. Joaquim de Almeida Faria Sobrinho
  49. Antônio Ricardo dos Santos
  50. José Cesário de Miranda Ribeiro
  51. Ildefonso Pereira Correia
  52. Balbino Cândido da Cunha
  53. Jesuíno Marcondes de Oliveira e Sá
  54. Joaquim José Alves
  55. Jesuíno Marcondes de Oliveira e Sá
Brasão do Império do Brasil (segundo reinado)
  • v
  • d
  • e

Império

Manuel Alves Branco José Carlos Pereira de Almeida Torres Francisco de Paula Sousa e Melo Pedro de Araújo Lima José da Costa Carvalho Joaquim José Rodrigues Torres Honório Hermeto Carneiro Leão Luís Alves de Lima e Silva Pedro de Araújo Lima Antônio Paulino Limpo de Abreu Ângelo Moniz da Silva Ferraz Luís Alves de Lima e Silva Zacarias de Góis Pedro de Araújo Lima Zacarias de Góis Francisco José Furtado Pedro de Araújo Lima Zacarias de Góis Joaquim José Rodrigues Torres José Antônio Pimenta Bueno José Maria da Silva Paranhos Luís Alves de Lima e Silva João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu José Antônio Saraiva Martinho Álvares da Silva Campos João Lustosa da Cunha Paranaguá Lafayette Rodrigues Pereira Sousa Dantas José Antônio Saraiva João Maurício Wanderley João Alfredo Correia de Oliveira Afonso Celso de Assis Figueiredo


República

Tancredo Neves Brochado da Rocha Hermes Lima

Bandeira do Império do Brasil



Bandeira do Brasil
  • v
  • d
  • e
Colônia e
Reino Unido
Regência do Príncipe
D. Pedro
Bandeira do primeiro reinado Primeiro reinado
(D. Pedro I)
Período regencial
Bandeira do segundo reinado Segundo reinado
(D. Pedro II)
  • v
  • d
  • e
Bandeira do primeiro reinado Primeiro reinado
(D. Pedro I)
Bandeira do primeiro reinado e regência Período regencial
Bandeira do segundo reinado Segundo reinado
(D. Pedro II)
Bandeira do Brasil (1889-1960) República Velha
(1.ª República)
Bandeira do Brasil (1889-1960) 2.ª República
Bandeira do Brasil (1889-1960) Estado Novo
(3.ª República)
Bandeira do Brasil Período Populista
(4.ª República)
Bandeira do Brasil Ditadura Militar
(5.ª República)
Bandeira do Brasil Nova República
(6.ª República)
  • v
  • d
  • e
Colônia e
Reino Unido
Regência
(príncipe D. Pedro)
Primeiro reinado
(D. Pedro I)
Período regencial
Segundo reinado
(D. Pedro II)
República Velha
(1.ª República)
Era Vargas
(2.ª e 3.ª Repúblicas)
Período Populista
(4.ª República)
Ditadura militar
(5.ª República)
Nova República
(6.ª República)
Indica secretário com atribuições equivalentes ao ministro da Fazenda (órgão extinto durante o governo Bolsonaro)
  • v
  • d
  • e
Bandeira do primeiro reinado Primeiro reinado
(D. Pedro I)
Câmara dos Deputados
Bandeira do primeiro reinado Período regencial
Bandeira do segundo reinado Segundo reinado
(D. Pedro II)
Joaquim Marcelino de Brito Romualdo Antônio de Seixas Venâncio Henriques de Resende Martim Francisco Ribeiro de Andrada Manuel Inácio Cavalcanti de Lacerda Antônio Paulino Limpo de Abreu José Joaquim Fernandes Torres Francisco Muniz Tavares Dias de Carvalho Antônio Pinto Chichorro da Gama Gabriel Mendes dos Santos José Idelfonso de Sousa Ramos • Maciel Monteiro Brás Carneiro Nogueira da Costa e Gama Pedro Francisco de Paula Cavalcanti e Albuquerque Zacarias de Góis e Vasconcelos • Francisco José Furtado Camilo Maria Ferreira Armond Saldanha Marinho Francisco de Paula da Silveira Lobo Pedro Francisco de Paula Cavalcanti e Albuquerque Joaquim Otávio Nébias Brás Carneiro Nogueira da Costa e Gama Inocêncio Marques de Araújo Góis Manuel Francisco Correia Paulino José Soares de Sousa Camilo Maria Ferreira Armond Martinho Álvares da Silva Campos Martim Francisco Ribeiro de Andrada • João Ferreira de Moura José Rodrigues de Lima Duarte Antônio Moreira de Barros Manuel Alves de Araújo Antônio Moreira de Barros Franklin Américo de Meneses Dória André Augusto de Pádua Fleury Domingos de Andrade Figueira Gomes de Castro Henrique Pereira de Lucena
Bandeira do Brasil (1889-1960) República Velha
(1.ª República)
Poder Legislativo fechado até 1891 João da Mata Machado Bernardino de Campos • João Lopes Ferreira Filho Francisco de Assis Rocha e Silva • Artur César Rios Carlos Vaz de Melo Francisco de Paula Oliveira Guimarães Carlos Peixoto Sabino Barroso Astolfo Dutra Nicácio Sabino Barroso Astolfo Dutra Nicácio Bueno Brandão • Arnolfo Azevedo Sebastião do Rêgo Barros Poder Legislativo fechado de 1930 a 1933 Antônio Carlos Ribeiro de Andrada
Bandeira do Brasil (1889-1960) 2.ª, 3.ª e 4.ª
Repúblicas
Antônio Carlos Ribeiro de Andrada • Pedro Aleixo Poder Legislativo fechado de 1937 a 1946 Honório Fernandes Monteiro Samuel Duarte Cirilo Júnior Nereu Ramos Carlos Luz José Antônio Flores da Cunha Ulysses Guimarães Ranieri Mazzilli
Bandeira do Brasil Ditadura militar
(5.ª República)
Bandeira do Brasil Nova República
(6ª República)
Controle de autoridade