Linha do Ave

Linha do Ave
Estação de Arco de Baúlhe
Estação de Arco de Baúlhe
Bitola:Bitola estreita
Legenda
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L.ª Tâmega→ Cavez (proj. abd.)
Unknown route-map component "exnSTR" + Unknown route-map component "exlBHF"
Arco de Baúlhe
Unknown route-map component "exnABZgl" Unknown route-map component "exnKSTReq"
L.ª TâmegaLivração (des.)
Unknown route-map component "exnSTR" + Unknown route-map component "exlBHF"
C. de Basto
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Casares
Unknown route-map component "exnSTR" + Unknown route-map component "exlBHF"
Vieira do Minho
Unknown route-map component "exnSTR" + Unknown route-map component "exlBHF"
Póvoa de Lanhoso
Unknown route-map component "exnKSTRaq" Unknown route-map component "exnABZgr"
R. Lanhoso→ Crespos
Unknown route-map component "exnKSTRaq" Unknown route-map component "exnABZg+r"
T. Minho→ Arcos de Valdevez
Unknown route-map component "exnSTR" + Unknown route-map component "exlBHF"
Taipas
Unknown route-map component "exnABZgl" Unknown route-map component "exnKSTReq"
T. Minho→ Entre-os-Rios
Unknown route-map component "exnSTR" + Unknown route-map component "exlBHF"
Ronfe
Unknown route-map component "exnKSTRaq" Unknown route-map component "exnABZgr"
L. FamalicãoFamalicão
Unknown route-map component "exnSTR" + Unknown route-map component "exlBHF"
Riba de Ave
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Unknown route-map component "CONTl+f" + Unknown route-map component "exnKSTReq"
L.ª GuimarãesGuimarães (traç. ant.)
Unknown route-map component "exnSTR" + Unknown route-map component "exlBHF"
Station on track
Caniços(est. antiga / est. nova)
Unknown route-map component "CONTgq"
Unknown route-map component "exnSTRr" + Transverse track
One way rightward
L.ª GuimarãesLousado (traç. ant.)

A Linha do Ave, igualmente conhecida como Linha do Vale do Ave, foi um projecto, nunca concretizado, para um caminho de ferro entre Caniços, na Linha de Guimarães, e Arco de Baúlhe, na Linha do Tâmega, em Portugal.

História

Mapa do projecto da Linha do Ave. Não está retratada a Transversal do Minho, estando a Linha de Braga a Guimarães no seu lugar, nem o Ramal de Lanhoso, e a Linha de Famalicão está desenhada como entroncando em Santo Tirso em vez de Ronfe.

Em 1898, o Ministro das Obras Públicas, Elvino de Brito, ordenou que fossem preparados os planos para as redes ferroviárias ao Sul do Tejo e ao Norte do Mondego.[1] A comissão responsável pela zona Norte propôs duas linhas para servir a região do Basto, ambas de bitola estreita: a Linha do Tâmega ligaria Livração à Linha do Corgo, enquanto que a Linha do Vale do Ave continuaria a Linha de Guimarães até Cavez, na Linha do Tâmega, passando por Fafe e Refojos.[1] De acordo com o plano, decretado em 16 de Fevereiro de 1900, iniciaram-se as obras na Linha do Tâmega e a Linha de Guimarães foi prolongada até Fafe.[1]

Em 1 de Janeiro de 1927, foi noticiado que o presidente da Comissão Administrativa da Junta Geral do Distrito de Braga tinha pedido ao governo para iniciar os estudos da Linha do Vale do Ave, ligando Caniços a Cabeceiras de Basto por Vieira do Minho, com uma variante que servisse a Póvoa do Varzim e Vila do Conde.[2] O Ministro do Comércio respondeu que iria tratar desse assunto.[2]

Nesse ano, foi formada uma comissão para proceder à revisão do plano ferroviário nacional, tendo um dos projectos propostos sido a Linha do Ave.[3] Esta linha seria parte de uma extensa rede que uniria entre si todas os caminhos de ferro de via estreita a Norte do Rio Douro, e que seria ligada pela Linha de Guimarães ao Porto de Leixões e à cidade do Porto.[3] O traçado da Linha do Ave foi profundamente modificado, saindo de Caniços e passando pela Póvoa do Lanhoso e pela portela de Rossas ou de Cazares, e terminando na futura estação de Arco de Baúlhe na Linha do Tâmega.[3] A seguir a Caniços, a Linha deveria seguir o vale do Rio Ave, passando pela portela de Rossas em vez da do Confurco, que era de acesso mais difícil.[1]

Assim, no Plano Geral da Rede Ferroviária, publicado pelo Decreto n.º 18:190, de 28 de Março de 1930, a Linha do Ave aparecia como de via estreita, ligando Caniços a Arco de Baúlhe, na Linha do Tâmega, com um cruzamento em Ronfe com a Linha de Famalicão, na Póvoa de Lanhoso com o Ramal de Lanhoso, e nas Caldas das Taipas com a Transversal do Minho.[4] A linha teria cerca de 75 Km de extensão.[5]

Num artigo publicado na Gazeta dos Caminhos de Ferro em 1934, o jornalista José Fernando de Sousa defendeu que devia ser construído primeiro o troço entre Arco de Baúlhe e Refojos, e que depois as obras começassem a partir de Caniços até que os dois troços se ligassem em Refojos.[1]

Ver também

Referências

  1. a b c d e SOUSA, José Fernando de (10 de Dezembro de 1934). «Variante Pedida na Linha do Tâmega» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 47 (1128). p. 607-608. Consultado em 15 de Janeiro de 2017 
  2. a b «Linhas Portuguesas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 40 (937). 1 de Janeiro de 1927. p. 6. Consultado em 15 de Janeiro de 2017 
  3. a b c SOUSA, José Fernando de (1 de Dezembro de 1934). «Variante pedida na Linha do Tâmega» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 47 (1127). p. 587-589. Consultado em 15 de Janeiro de 2017 
  4. PORTUGAL. Decreto n.º 18:190, de 28 de Março de 1930. Ministério do Comércio e Comunicações - Direcção Geral de Caminhos de Ferro - Divisão Central e de Estudos - Secção de Expediente, Publicado no Diário do Governo n.º 83, Série I, de 10 de Abril de 1930.
  5. SOUSA, José Fernando de (1 de Junho de 1935). «A Crise Actual de Viação e os nossos Caminhos de Ferro de Via Estreita» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 47 (1139). p. 235-237. Consultado em 15 de Janeiro de 2017 


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  • d
  • e
ver também: Gestores • Material motor • Serviços • Acidentes
Rede de via larga da
IP e antecessoras
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(bitola ibérica)ᴮ
AlentejoAlfândega† • AlfarelosAlgarveAljustrel†° • Aveiro-Mangualde‡ • Barca d’Alva†‡ • Beira AltaBeira BaixaBarragem de Belver† • BragaCáceres† • CascaisCinturaDouroEstádio† • ÉvoraÉvora-Elvas‡ • Figueira da Foz† • GuimarãesLeixõesLesteLouriçalLousㆇ / Metro Mondego‡ • Maceira-Liz° • Maceda†° • Marginal do Douro‡† • MatinhaMinhoMontemor-o-Novo† • Montijo† • Mora† • Moura† • Neves-CorvoNogueirinha†° • NorteOestePego° • Portalegre† • Porto de AveiroPorto de Viana‡ • Reguengos† • Rio Maior†‡ • São Roque†° • Seixal† • Serpa‡† • SiderurgiaSines (L.ª)Sines (R.)† • SintraSorraia‡† • SulTomarVale do Sousa‡ • Valença°?Vendas NovasViana-Doca†°?Vila Viçosa
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“Rede” de via estreita
da IP e antecessoras
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(bitola métrica
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Ligeiros de
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elétricos: Lisboa⁹ • Portoⁱ • Coimbra¹† • Braga⁹† • Sintra¹†† • São Miguel‡† • Faro¹‡† • Loures-Amadora-Oeiras‡ • Loures-Lisboa & Oeiras-Lisboa‡
tróleis: Amadora‡ • Braga† • CoimbraPorto
balneares: Caparica⁶ • Barril
outros mecânicos não-elétricos: Larmanjatᴮ† • Braga (vapor)⁹↑ • Póvoa de Varzim (diesel)† • Mira (vapor)† • Torres Novas (vapor)† • Pinhal de Leiria (vapor)† • Escola de Engenharia de Tancos† • Palácio de Cristal†
tracção animal: Aveiro† • Braçal† • Braga⁹↑ • Coimbra↑ • V. Real-Régua↑ • Elvas† • Figueira da Foz† • Funchal⁶† • Lisboa↑ • Portoⁱ↑ • Póvoa de Varzim↑ • S. Jacinto† • S. Pedro Muel† • Torreira† • Campo Entrincheirado de Lisboa† • Forte da Trafaria† • Forte de São Julião da Barra† • Polígono de Tancos† • Funchal - C. Lobos‡† • S. M. Portoⁱ† • F. da Pólvora† • C. Lezírias† • S. Vicente - Santana‡†
Funiculares (lista; hist.):
(cabo vai-vem/contrapeso)
Bica⁹ • Bom Jesusⁱ • Castelo Branco‡ • Freiras† • Glória⁹ • Guindais†† • Lavra⁹ • Nazaré • Ourém‡ • Santa Luzia†† • Sintra‡† • Tomar‡† • Viseu
Carros de cabo sem fim
e de cremalheira:

(incl. teleféricos e APMs)
em suspensão: Achadas da CruzAroeira‡† • BotânicoCabo Girão • Cântaro • Covão • Expo • Fajã dos Padres • Funchal-MonteGaiaGarajau • Lagoa • PenhaRocha do Navio • Sete Fontes‡ • Skiparque • Torre • Viriato • Zoo
sobre carris: Estrela↑ • Graça†‡ • Monte¹†‡ • S. J. Malta‡ • São Sebastião† • SATU Oeiras
Elevadores (hist.):
Boca do VentoCarpinteira-Jardim‡ • Castelo‡‡ • Chiado† • Goldra‡ • MercadoMunicípio† • OuteiroRibeiraPenecoSanta Justa • Santo André
Legenda: bitolas: ²2140 mm • 1668 mm1435 mm¹1000 mm³920 mm • 900 mm • 600 mm
+designações abreviadas quando possível (fonte para linhas da Infraestruturas de Portugal: [1]: pág. 54)
°ferrovias pesadas (#) não geridas pela Infraestruturas de Portugal (e/ou empresas antecessoras)
extinta (totalmente) • projectada • ††reaberta • †‡reabertura projectada • ‡†projecto abandonado • ‡‡projecto recuperado • substituída mantendo traçado/canal


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