Ramal de Aveiro-Mar

Ramal de Aveiro-Mar
Construção da ponte sobre a Linha do Norte, em Portugal.
Construção da ponte sobre a Linha do Norte, em Portugal.
Construção da ponte sobre a Linha do Norte, em Portugal.
Bitola:Bitola estreita
Legenda
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L.ª NorteLisboa Sta Apolónia
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0,000 Aveiro
Unknown route-map component "exCONTgq" Unknown route-map component "exABZgr" Straight track
R. AveiroSernada do Vouga
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L.ª NortePorto Campanhã
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Ramal do Canal de São Roque
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Pier Unknown route-map component "exDST"
0,907 Canal do Cojo
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Vagos
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Ílhavo(pj. 1926[1])
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Mira
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R. F. FozPampilhosa
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Cantanhede
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Unknown route-map component "exLSTR" + Unknown route-map component "exSTRq"
Unknown route-map component "exSTRr"
R. F. FozF. Foz
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Ançã(pj. 1930[2])
Localização na rede
Mapa de ferrovias em Portugal
+ Aveiro × Canal
 Nota: Este artigo é sobre o extinto acesso ferroviário ao Porto de Aveiro em via métrica. Para o atual acesso em bitola ibérica, veja Ramal do Porto de Aveiro. Para o extinto acesso em bitola ibérica, veja Ramal do Canal de São Roque.

O Ramal de Aveiro-Mar foi uma ferrovia menor da rede portuguesa, localizada em Aveiro. Ligava a gare de via estreita do Ramal de Aveiro na Estação de Aveiro ao canal do Cojo, local de atracagem de barcos. Era usado para levar o peixe até à lota de Aveiro.

As únicas obras de engenharia do ramal eram uma ponte de vigas (16 m) sobre a Linha do Norte, e uma passagem inferior (3 m), no final deste curto percurso.

História

Planeamento e construção

Terminadas as obras da construção da Linha do Vale do Vouga e do Ramal de Aveiro, a Companhia Portuguesa para a Construção e Exploração de Caminhos de Ferro requereu ao Governo autorização para construir um ramal que saísse da gare de via estreita do Ramal de Aveiro para norte até ao canal do Cojo, não muito longe do Ramal do Canal de São Roque.

Esta permissão foi concedida em Novembro de 1915, mas houve diversos contratempos, entre eles a Primeira Guerra Mundial, que condicionaram o projecto.

O contrato de 5 de Fevereiro de 1907, para a construção e exploração do Ramal de Aveiro e da Linha do Vouga, foi modificado em 23 de Agosto de 1918, alterando, entre outros pontos, a cedência de terrenos para a continuação da linha, entre a Estação de Aveiro e o Canal do Cojo.[1]

Um decreto de 15 de Novembro de 1926 concedeu à Companhia a exploração deste ramal, a entroncar no Ramal de Aveiro junto ao seu término em Aveiro — prolongando-se para NW até ao Canal de São Roque, e fletindo depois para sul, até Cantanhede, passando por Mira, Ílhavo e Vagos.[1] Este projeto, prolongado até Ançã (já bem perto de Coimbra), voltou a ser incluído no Plano de 1930, mas foi finalmente abandonado, entrando o ramal em funcionamento em 25 de Outubro de 1932.[2]

Mais tarde, começaram os trabalhos de construção deste troço de 907 m, que foi aberto à exploração a 25 de Outubro de 1932.

A paisagem não era muito diferente da do Ramal do Canal de São Roque, simplesmente o início ficava 50 m mais a norte.

Os engenheiros da Companhia chegaram a transformar uma camioneta de carga numa “automotora de peixe”, que permitia levar o pescado fresco da lota até às cidades do interior, via Ramal de Aveiro e Linha do Vouga[carece de fontes?].

Transição para a CP

Em 1 de Janeiro de 1947, a exploração da rede ferroviária do Vouga passou para a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses.[3] O Decreto-Lei n.º 38246, de 9 de Maio de 1951, confirmou a concessão única da CP, tendo o Ramal de Aveiro Mar sido listado como uma das vias férras de via estreita que iriam ficar sobre a gestão daquela empresa.[4][5]

A sua utilização era limitada e o ramal encontra-se actualmente desactivado.

Ver também

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre o Ramal de Aveiro Mar

Referências

  1. a b c TORRES, Carlos Manitto (16 de Março de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 71 (1686): 133-140. Consultado em 10 de Março de 2015 
  2. a b Pedro Zúquete: Linha do Vouga, 2004
  3. AGUILAR, Busquets de (1 de Junho de 1949). «A Evolução História dos Transportes Terrestres em Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 62 (1475): 383-393. Consultado em 10 de Março de 2015 
  4. «Coordenação dos Transportes Terrestres» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 64 (1523): 119-124. 1 de Junho de 1954. Consultado em 10 de Março de 2015 
  5. PORTUGAL. Decreto-Lei n.º 38246, de 9 de Maio de 1951. Ministério das Comunicações - Gabinete do Ministro, Publicado na Série I do Diário do Governo n.º 90, de 9 de Maio de 1951.


  • v
  • d
  • e
ver também: Gestores • Material motor • Serviços • Acidentes
Rede de via larga da
IP e antecessoras
:
(bitola ibérica)ᴮ
AlentejoAlfândega† • AlfarelosAlgarveAljustrel†° • Aveiro-Mangualde‡ • Barca d’Alva†‡ • Beira AltaBeira BaixaBarragem de Belver† • BragaCáceres† • CascaisCinturaDouroEstádio† • ÉvoraÉvora-Elvas‡ • Figueira da Foz† • GuimarãesLeixõesLesteLouriçalLousㆇ / Metro Mondego‡ • Maceira-Liz° • Maceda†° • Marginal do Douro‡† • MatinhaMinhoMontemor-o-Novo† • Montijo† • Mora† • Moura† • Neves-CorvoNogueirinha†° • NorteOestePego° • Portalegre† • Porto de AveiroPorto de Viana‡ • Reguengos† • Rio Maior†‡ • São Roque†° • Seixal† • Serpa‡† • SiderurgiaSines (L.ª)Sines (R.)† • SintraSorraia‡† • SulTomarVale do Sousa‡ • Valença°?Vendas NovasViana-Doca†°?Vila Viçosa
concordâncias: AgualvaÁguas de MouraBeirasBombelErmidasFuncheiraNine† • Norte SetilPoceirãoSão GemilSete RiosTunes† • VerrideXabregas
“Rede” de via estreita
da IP e antecessoras
:
(bitola métrica
subsidiárias isoladas da Linha do Douro: Ave/Basto‡† • Côa‡† • Corgo† • Lamego‡† • Sabor† • Tâmega† • Tua†‡ / Metro de Mirandela†° • T. do Minho‡† • Chacim‡† • Valpaços‡† • Vinhais‡†
rede Porto-Minho: Alto Minho‡† • Braga-Chaves‡† • Braga-Guimarães‡† • Crestuma‡† • Guimarães↑ • Lima‡†° • Matosinhos† • Póvoa e Famalicão↑ • S. Pedro da Cova‡† • Litoral do Minho‡† • Lanhoso‡† • T. do Minho‡† • Famalicão‡† • Cávado‡†
rede Vouga/Viseu: Aveiro • Aveiro-Mar† • Crestuma‡† • Dão† • Vouga
outras: Chamusca‡† • Penafiel† • Avis‡† • Cacilhas‡† • P. Caxias
Outras ferrovias
mistas pesadas
#:
Linhas de alta velocidade:ⁱ Aveiro-Salamancaⁱ‡† • Évora-Faro-Huelvaⁱ‡† • Lisboa-Madridⁱ‡† • Lisboa-Portoⁱ‡† • Porto-Vigoⁱ‡†
Linhas mineiras e portuárias isoladas: • Horta²†° • Lena¹⁶†° • Monges⁶†° • Pego do Altar⁶†° • Pejão⁶†° • Ponta Delgada²†° • Pomarão¹†° • Funchal¹†° • Aljustrel (minas)³†° • Alfeite† • S. P. Cova (minas)† • Leixões (porto)† • Panasqueira† • Lousal† • V. Milhaços (Pólvora)†
Ligeiros de
passageiros
(turísticos, urbanos,
industriais e militares)
:
Metropolitano de Lisboaⁱ: Azul + Amarela + Verde + Vermelha • Metro do Portoⁱ: A + B + C + D + E + F + G‡ + H‡
Metro Sul do Tejoⁱ • Metro de Mirandela†¹ • Metro Mondegoⁱ‡ • Metro de Faro
elétricos: Lisboa⁹ • Portoⁱ • Coimbra¹† • Braga⁹† • Sintra¹†† • São Miguel‡† • Faro¹‡† • Loures-Amadora-Oeiras‡ • Loures-Lisboa & Oeiras-Lisboa‡
tróleis: Amadora‡ • Braga† • CoimbraPorto
balneares: Caparica⁶ • Barril
outros mecânicos não-elétricos: Larmanjatᴮ† • Braga (vapor)⁹↑ • Póvoa de Varzim (diesel)† • Mira (vapor)† • Torres Novas (vapor)† • Pinhal de Leiria (vapor)† • Escola de Engenharia de Tancos† • Palácio de Cristal†
tracção animal: Aveiro† • Braçal† • Braga⁹↑ • Coimbra↑ • V. Real-Régua↑ • Elvas† • Figueira da Foz† • Funchal⁶† • Lisboa↑ • Portoⁱ↑ • Póvoa de Varzim↑ • S. Jacinto† • S. Pedro Muel† • Torreira† • Campo Entrincheirado de Lisboa† • Forte da Trafaria† • Forte de São Julião da Barra† • Polígono de Tancos† • Funchal - C. Lobos‡† • S. M. Portoⁱ† • F. da Pólvora† • C. Lezírias† • S. Vicente - Santana‡†
Funiculares (lista; hist.):
(cabo vai-vem/contrapeso)
Bica⁹ • Bom Jesusⁱ • Castelo Branco‡ • Freiras† • Glória⁹ • Guindais†† • Lavra⁹ • Nazaré • Ourém‡ • Santa Luzia†† • Sintra‡† • Tomar‡† • Viseu
Carros de cabo sem fim
e de cremalheira:

(incl. teleféricos e APMs)
em suspensão: Achadas da CruzAroeira‡† • BotânicoCabo Girão • Cântaro • Covão • Expo • Fajã dos Padres • Funchal-MonteGaiaGarajau • Lagoa • PenhaRocha do Navio • Sete Fontes‡ • Skiparque • Torre • Viriato • Zoo
sobre carris: Estrela↑ • Graça†‡ • Monte¹†‡ • S. J. Malta‡ • São Sebastião† • SATU Oeiras
Elevadores (hist.):
Boca do VentoCarpinteira-Jardim‡ • Castelo‡‡ • Chiado† • Goldra‡ • MercadoMunicípio† • OuteiroRibeiraPenecoSanta Justa • Santo André
Legenda: bitolas: ²2140 mm • 1668 mm1435 mm¹1000 mm³920 mm • 900 mm • 600 mm
+designações abreviadas quando possível (fonte para linhas da Infraestruturas de Portugal: [1]: pág. 54)
°ferrovias pesadas (#) não geridas pela Infraestruturas de Portugal (e/ou empresas antecessoras)
extinta (totalmente) • projectada • ††reaberta • †‡reabertura projectada • ‡†projecto abandonado • ‡‡projecto recuperado • substituída mantendo traçado/canal


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