Ramal do Canal de São Roque

Ramal do Canal de São Roque
Comboio de mercadorias em Aveiro, em 1993.
Comboio de mercadorias em Aveiro, em 1993.
Comboio de mercadorias em Aveiro, em 1993.
Comprimento:2,431 km
Bitola:Bitola larga
Legenda
Continuation backward
L.ª NortePorto Campanhã
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Straight track + Unknown route-map component "lMKRZu" + Unknown route-map component "exnSTRq"
Unknown route-map component "exnSTR+r"
Pte. da Esgueira
Unknown route-map component "exnSTR" Unknown route-map component "exSTR+l" Unknown route-map component "eABZg+r" Unknown route-map component "exnSTR"
Unknown route-map component "exnSTR" Unknown route-map component "exKDSTe" Straight track Unknown route-map component "exnSTR"
2,431 '''R. C. S. Roque'''→ Canal de S. Roque
+ Unknown route-map component "exnKSTRe" + Unknown route-map component "exlDST"
Straight track Unknown route-map component "exnSTR"
R. Aveiro-Mar→ Canal do Cojo
Straight track
Unknown route-map component "exnABZg+l" + Unknown route-map component "nSTR+l"
Unknown route-map component "nKSTReq"
R. AveiroSernada do Vouga
Unknown route-map component "XBHF-L"
Unknown route-map component "XPLTeq" + Unknown route-map component "lBHF" + Unknown route-map component "nKSTRe"
0,000Aveiro
Unknown route-map component "CONTgq" One way rightward
L.ª NorteLisboa Sta Apolónia
Localização na rede
Mapa de ferrovias em Portugal
+ Aveiro × Canal
 Nota: Este artigo é sobre o extinto acesso ferroviário ao Porto de Aveiro em bitola ibérica. Para o atual acesso em bitola ibérica, veja Ramal do Porto de Aveiro. Para o extinto acesso em via métrica, veja Ramal de Aveiro-Mar.

O Ramal do Canal de São Roque era uma ferrovia portuguesa de via larga que ligava a Estação de Aveiro ao Canal de São Roque, perto das salinas, numa extensão de 2,431 km, sem obras de engenharia no seu curto percurso. Entrou ao serviço em Setembro de 1913.[1][2]

Caracterização

Este ramal era considerado uma dependência da Estação de Aveiro, tendo sido construído apenas para o transporte de mercadorias,[3] servindo para o escoamento dos produtos marítimos da Ria de Aveiro, especialmente o sal,[4] extraído das salinas de Aveiro.

Em termos de paisagem, era um caminho-de-ferro que proporcionava três variedades de panoramas: de um lado, as casas da cidade de Aveiro; em frente, a brancura das salinas, e de outro, os campos agrícolas verdejantes.

Antigos armazéns do sal do Canal de São Roque

História

Construção

Este ramal foi construído pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses.[4] Foi aberta à exploração a 19 de Setembro de 1913.

Construção do Ramal de Aveiro - Mar

Ver artigo principal: Ramal de Aveiro-Mar

Em Novembro de 1926, estava prevista a construção de um segundo ramal a partir da Estação de Aveiro, em via estreita, até Cantanhede, transitando junto ao Canal de São Roque.[5] Este ramal foi aberto ao serviço pela Companhia do Vouga em 1932, indo apenas até ao Canal de São Roque.[6]

Transição para a CP

O Decreto-Lei n.º 38246, de 9 de Maio de 1951, confirmou a concessão única da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, tendo o Ramal do Canal de São Roque sido listado como uma das vias férras de via larga que iriam ficar sobre a gestão daquela empresa.[7][8]

Deste ramal restam apenas os vestígios duma parte do percurso, numa zona possivelmente protegida[carece de fontes?], onde não foi feita qualquer construção. Este ramal encontra-se desactivado desde a década de 1960.

Ver também

Referências

  1. REIS et al, p. 12
  2. MARTINS et al, p. 252
  3. GALO, Jaime (1 de Janeiro de 1949). «Balanço Ferroviário de 1948» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 40 (1465): 6-8. Consultado em 13 de Dezembro de 2015 
  4. a b SOUSA, José Fernando de (16 de Março de 1940). «Caminhos de Ferro e portos de mar» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 52 (1254): 161-162. Consultado em 13 de Dezembro de 2015 
  5. «Linhas Portuguesas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 39 (934). 335 páginas. 16 de Novembro de 1926. Consultado em 13 de Dezembro de 2015 
  6. SOUSA, José Fernando de (1 de Janeiro de 1933). «Os Caminhos de Ferro em 1932» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 46 (1081): 7-9. Consultado em 13 de Dezembro de 2015 
  7. «Coordenação dos Transportes Terrestres» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 64 (1523): 119-124. 1 de Junho de 1951. Consultado em 10 de Março de 2015 
  8. PORTUGAL. Decreto-Lei n.º 38246, de 9 de Maio de 1951. Ministério das Comunicações - Gabinete do Ministro, Publicado na Série I do Diário do Governo n.º 90, de 9 de Maio de 1951.

Bibliografia

  • MARTINS, João Paulo; BRION, Madalena; SOUSA, Miguel de; LEVY, Maurício; AMORIM, Óscar (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. [S.l.]: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  • REIS, Francisco Cardoso dos; GOMES, Rosa Maria; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. [S.l.]: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X  !CS1 manut: Uso explícito de et al. (link) !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)


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  • e
ver também: Gestores • Material motor • Serviços • Acidentes
Rede de via larga da
IP e antecessoras
:
(bitola ibérica)ᴮ
AlentejoAlfândega† • AlfarelosAlgarveAljustrel†° • Aveiro-Mangualde‡ • Barca d’Alva†‡ • Beira AltaBeira BaixaBarragem de Belver† • BragaCáceres† • CascaisCinturaDouroEstádio† • ÉvoraÉvora-Elvas‡ • Figueira da Foz† • GuimarãesLeixõesLesteLouriçalLousㆇ / Metro Mondego‡ • Maceira-Liz° • Maceda†° • Marginal do Douro‡† • MatinhaMinhoMontemor-o-Novo† • Montijo† • Mora† • Moura† • Neves-CorvoNogueirinha†° • NorteOestePego° • Portalegre† • Porto de AveiroPorto de Viana‡ • Reguengos† • Rio Maior†‡ • São Roque†° • Seixal† • Serpa‡† • SiderurgiaSines (L.ª)Sines (R.)† • SintraSorraia‡† • SulTomarVale do Sousa‡ • Valença°?Vendas NovasViana-Doca†°?Vila Viçosa
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“Rede” de via estreita
da IP e antecessoras
:
(bitola métrica
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outras: Chamusca‡† • Penafiel† • Avis‡† • Cacilhas‡† • P. Caxias
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#:
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Ligeiros de
passageiros
(turísticos, urbanos,
industriais e militares)
:
Metropolitano de Lisboaⁱ: Azul + Amarela + Verde + Vermelha • Metro do Portoⁱ: A + B + C + D + E + F + G‡ + H‡
Metro Sul do Tejoⁱ • Metro de Mirandela†¹ • Metro Mondegoⁱ‡ • Metro de Faro
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tróleis: Amadora‡ • Braga† • CoimbraPorto
balneares: Caparica⁶ • Barril
outros mecânicos não-elétricos: Larmanjatᴮ† • Braga (vapor)⁹↑ • Póvoa de Varzim (diesel)† • Mira (vapor)† • Torres Novas (vapor)† • Pinhal de Leiria (vapor)† • Escola de Engenharia de Tancos† • Palácio de Cristal†
tracção animal: Aveiro† • Braçal† • Braga⁹↑ • Coimbra↑ • V. Real-Régua↑ • Elvas† • Figueira da Foz† • Funchal⁶† • Lisboa↑ • Portoⁱ↑ • Póvoa de Varzim↑ • S. Jacinto† • S. Pedro Muel† • Torreira† • Campo Entrincheirado de Lisboa† • Forte da Trafaria† • Forte de São Julião da Barra† • Polígono de Tancos† • Funchal - C. Lobos‡† • S. M. Portoⁱ† • F. da Pólvora† • C. Lezírias† • S. Vicente - Santana‡†
Funiculares (lista; hist.):
(cabo vai-vem/contrapeso)
Bica⁹ • Bom Jesusⁱ • Castelo Branco‡ • Freiras† • Glória⁹ • Guindais†† • Lavra⁹ • Nazaré • Ourém‡ • Santa Luzia†† • Sintra‡† • Tomar‡† • Viseu
Carros de cabo sem fim
e de cremalheira:

(incl. teleféricos e APMs)
em suspensão: Achadas da CruzAroeira‡† • BotânicoCabo Girão • Cântaro • Covão • Expo • Fajã dos Padres • Funchal-MonteGaiaGarajau • Lagoa • PenhaRocha do Navio • Sete Fontes‡ • Skiparque • Torre • Viriato • Zoo
sobre carris: Estrela↑ • Graça†‡ • Monte¹†‡ • S. J. Malta‡ • São Sebastião† • SATU Oeiras
Elevadores (hist.):
Boca do VentoCarpinteira-Jardim‡ • Castelo‡‡ • Chiado† • Goldra‡ • MercadoMunicípio† • OuteiroRibeiraPenecoSanta Justa • Santo André
Legenda: bitolas: ²2140 mm • 1668 mm1435 mm¹1000 mm³920 mm • 900 mm • 600 mm
+designações abreviadas quando possível (fonte para linhas da Infraestruturas de Portugal: [1]: pág. 54)
°ferrovias pesadas (#) não geridas pela Infraestruturas de Portugal (e/ou empresas antecessoras)
extinta (totalmente) • projectada • ††reaberta • †‡reabertura projectada • ‡†projecto abandonado • ‡‡projecto recuperado • substituída mantendo traçado/canal


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