Elevador da Glória

Aspeto do troço inferior (carro n.º 1), com as vias algaliadas.

Coordenadas: 38° 42′ 58" N, 9° 08′ 33" O

Elevador da Glória
51E
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dist. (alt.)
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265 (61) J. S. P. de Alcântara
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132 (40)
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× Túnel do Rossio
Unknown route-map component "d" Urban End station
000 (17) Restauradores

O Ascensor da Glória,[1] popularmente referido como Elevador da Glória, localiza-se na cidade de Lisboa, em Portugal, ligando a Baixa (Praça dos Restauradores, 17 m alt.[2]) ao Bairro Alto (Jardim de São Pedro de Alcântara, 61 m alt.[2]). É um dos três funiculares operados pela Carris (como a sua carreira 51E), e destes é o mais movimentado[1], chegando a transportar anualmente mais de 3 milhões de passageiros.[quando?]

Ligando os Restauradores ao Bairro Alto, o Elevador da Glória anima a vida noturna, encerrando a hora relativamente tardia.
Carro n.º 1 na posição superior.
carro n.º 2 na posição superior.
Vídeo.

História

Construído pelo engenheiro português Raoul Mesnier du Ponsard[3], foi inaugurado em 24 de outubro de 1885, constituindo-se no segundo do género implantado na cidade por iniciativa da Nova Companhia dos Ascensores Mecânicos de Lisboa. O sistema de tração original era de cremalheira e cabo equilibrado por contrapeso de água, passando mais tarde a ser a vapor. Em setembro de 1915 passou a ser movido por eletricidade.

Até finais do século XIX, durante as viagens noturnas a iluminação dentro da cabine era feita com velas.

Entre 1913 e 1926 organizou-se uma prova de ciclismo, a Subida à Glória, recuperada a partir de 2013. Consiste na subida em contra-relógio de todo o trajeto, aberta a participantes profissionais e amadores.[4] O recorde anterior, de 55 s, foi alcançado em 1926[4] e quebrado em 2013.

Em 1987 a banda Rádio Macau lança em máxi single e LP epónimos a faixa “O Elevador da Glória[5], que rapidamente se tornou o seu mais conhecido tema e um ícone do rock português.

Desde fevereiro de 2002 encontra-se classificado como Monumento Nacional.[1][6]

Características

Os dois carros, idênticos e numerados 1 e 2, foram construídos pela empresa alemã Maschinenfabrik Esslingen; são compostos por duas coxias de comando (uma em cada extremidade) e por um salão de passageiros com dois bancos corridos de costas viradas para as janelas, tudo no mesmo nível horizontal — havendo uma extremidade mais alta (anterior no sentido descendente) e outra mais próxima do solo, tal como o Elevador do Lavra, no que difere de muitos outros funiculares. As entradas e saídas de cada carro fazem-se por duas portas munidas de cancela pantográfica e situadas na extremidade com menor desnível em relação ao exterior, de ambos os lados do posto de comando activo em ascensão.

O trajeto é de 265 m[7], em via de carril duplo encastrado no pavimento de arruamento vulgar, com bitola de 90 cm e fenda central para ligação do cabo. Vence um desnível acentuado, superior a 17%[4].

Galeria de imagens do Ascensor da Glória
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Aspecto do interior da cabina e tripulante; carro descendente, aproximando-se do cruzamento.
Aspecto do interior da cabina e tripulante; carro descendente, aproximando-se do cruzamento. 
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Os dois carros passam um pelo outro a meio do percurso.
Os dois carros passam um pelo outro a meio do percurso. 
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O preço do bilhete comprado a bordo era já de 3,60  em 2013.
O preço do bilhete comprado a bordo era já de 3,60  em 2013. 
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Um só plano horizontal.
Um só plano horizontal. 

Bibliografia

  • João Manuel Hipólito Firmino da Costa: “Um caso de património local: A tomada de Lisboa pelos ascensores” Universidade Aberta: Lisboa, 2008.

Referências

  1. a b c [https://www.carris.pt/viaje/carreiras/51e-ascensor-gloria/ Ascensor Glória : 51E Restauradores - S. Pedro Alcantâra] no sítio oficial da Carris
  2. a b Mapa de Lisboa 1:1000, 1950
  3. Octaviano Correia: “Do Pombal ao Bom Jesus de Braga Arquivado em 6 de agosto de 2010, no Wayback Machine.” Jornal da Madeira / Revista Olhar 2007.09.08
  4. a b c Subida à Glória. Federação Portuguesa de Ciclismo: s/l, 2013: 1.
  5. «Cópia arquivada». Consultado em 13 de março de 2012. Arquivado do original em 5 de junho de 2012 
  6. Ficha na base de dados SIPA
  7. http://www.cityrailtransit.com/timeline/lisbon_timeline.htm

Ligações externas

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da IP e antecessoras
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(bitola métrica
subsidiárias isoladas da Linha do Douro: Ave/Basto‡† • Côa‡† • Corgo† • Lamego‡† • Sabor† • Tâmega† • Tua†‡ / Metro de Mirandela†° • T. do Minho‡† • Chacim‡† • Valpaços‡† • Vinhais‡†
rede Porto-Minho: Alto Minho‡† • Braga-Chaves‡† • Braga-Guimarães‡† • Crestuma‡† • Guimarães↑ • Lima‡†° • Matosinhos† • Póvoa e Famalicão↑ • S. Pedro da Cova‡† • Litoral do Minho‡† • Lanhoso‡† • T. do Minho‡† • Famalicão‡† • Cávado‡†
rede Vouga/Viseu: AveiroAveiro-Mar† • Crestuma‡† • Dão† • Vouga
outras: Chamusca‡† • Penafiel† • Avis‡† • Cacilhas‡† • P. Caxias
Outras ferrovias
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#:
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Ligeiros de
passageiros
(turísticos, urbanos,
industriais e militares)
:
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Metro Sul do Tejoⁱ • Metro de Mirandela†¹ • Metro Mondegoⁱ‡ • Metro de Faro
elétricos: Lisboa⁹ • Portoⁱ • Coimbra¹† • Braga⁹† • Sintra¹†† • São Miguel‡† • Faro¹‡† • Loures-Amadora-Oeiras‡ • Loures-Lisboa & Oeiras-Lisboa‡
tróleis: Amadora‡ • Braga† • CoimbraPorto
balneares: Caparica⁶ • Barril
outros mecânicos não-elétricos: Larmanjatᴮ† • Braga (vapor)⁹↑ • Póvoa de Varzim (diesel)† • Mira (vapor)† • Torres Novas (vapor)† • Pinhal de Leiria (vapor)† • Escola de Engenharia de Tancos† • Palácio de Cristal†
tracção animal: Aveiro† • Braçal† • Braga⁹↑ • Coimbra↑ • V. Real-Régua↑ • Elvas† • Figueira da Foz† • Funchal⁶† • Lisboa↑ • Portoⁱ↑ • Póvoa de Varzim↑ • S. Jacinto† • S. Pedro Muel† • Torreira† • Campo Entrincheirado de Lisboa† • Forte da Trafaria† • Forte de São Julião da Barra† • Polígono de Tancos† • Funchal - C. Lobos‡† • S. M. Portoⁱ† • F. da Pólvora† • C. Lezírias† • S. Vicente - Santana‡†
Funiculares (lista; hist.):
(cabo vai-vem/contrapeso)
Bica⁹ • Bom Jesusⁱ • Castelo Branco‡ • Freiras† • Glória⁹ • Guindais†† • Lavra⁹ • Nazaré • Ourém‡ • Santa Luzia†† • Sintra‡† • Tomar‡† • Viseu
Carros de cabo sem fim
e de cremalheira:

(incl. teleféricos e APMs)
em suspensão: Achadas da CruzAroeira‡† • BotânicoCabo Girão • Cântaro • Covão • Expo • Fajã dos Padres • Funchal-MonteGaiaGarajau • Lagoa • PenhaRocha do Navio • Sete Fontes‡ • Skiparque • Torre • Viriato • Zoo
sobre carris: Estrela↑ • Graça†‡ • Monte¹†‡ • S. J. Malta‡ • São Sebastião† • SATU Oeiras
Elevadores (hist.):
Boca do VentoCarpinteira-Jardim‡ • Castelo‡‡ • Chiado† • Goldra‡ • MercadoMunicípio† • OuteiroRibeiraPenecoSanta Justa • Santo André
Legenda: bitolas: ²2140 mm • 1668 mm1435 mm¹1000 mm³920 mm • 900 mm • 600 mm
+designações abreviadas quando possível (fonte para linhas da Infraestruturas de Portugal: [1]: pág. 54)
°ferrovias pesadas (#) não geridas pela Infraestruturas de Portugal (e/ou empresas antecessoras)
extinta (totalmente) • projectada • ††reaberta • †‡reabertura projectada • ‡†projecto abandonado • ‡‡projecto recuperado • substituída mantendo traçado/canal
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  • Portal de Lisboa