Elétricos do Porto

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  • v
  • d
  • e
]
Diagrama da rede
 1  Passeio Alegre 
Urban head station
 
Cantareira 
Urban station on track
 
D.ª Leonor 
Urban station on track
 
Fluvial 
Urban station on track
 
Ouro 
Urban station on track
 
Encosta da Arrábida 
Urban station on track
 
P. Arrábida 
Urban station on track
 
Bicalho 
Urban station on track
 
 18  M. do C. Elétrico 
Unknown route-map component "uINT"
 
 
Unknown route-map component "uABZgl" Unknown route-map component "uSTR+r"
 
Cais das Pedras 
Urban station on track Urban station on track
 Ig. de Massarelos
Monchique 
Urban station on track Urban station on track
 Entre Quintas
Alfândega 
Urban station on track Urban station on track
 Palácio
 1  Infante 
Urban End station Urban station on track
 Viriato
 
Unknown route-map component "uABZgl" Unknown route-map component "uBHF(L)gq" Unknown route-map component "uSTR+r"
 Hosp. S.ᵗᵒ António
 
Urban straight track Unknown route-map component "uBHF(L)g"
 Carmo
 
Unknown route-map component "uABZl+l" Unknown route-map component "uINTq" Unknown route-map component "uABZr+r"
 Carmo  18   22 
Clérigos 
Unknown route-map component "uBHF(R)f" Unknown route-map component "uBHF(L)g"
 Fernandes
 
Urban straight track Unknown route-map component "uBHF(L)g"
 Guilherme Gomes
 
Urban straight track Unknown route-map component "uBHF(L)g"
 Pr. Filipa de Lencastre
Pr. da Liberdade 
Unknown route-map component "uBHF(R)f" Unknown route-map component "uBHF(L)g"
 Av. dos Aliados
 
Urban straight track Unknown route-map component "uBHF(L)g"
 Pr. D. João I
 
Unknown route-map component "uABZg+l" Unknown route-map component "uBHF(R)fq" Unknown route-map component "uSTRr"
 S.ᵗᵃ Catarina
Batalha 
Urban station on track
 
Funicular dos Guindais  22  Batalha-Guindais 
Urban End station
 

A rede de elétricos da cidade do Porto, existente desde 1895, é explorada pela STCP, contando, em 2011, com três carreiras regulares de serviço de passageiros. A rede actual tem uma extensão de 8,9 km.[1]

A bitola é de 1435 mm[2][3] (bitola internacional), idêntica à do Metro do Porto e muito mais larga que a dos outros dois sistemas semelhantes em operação em Portugal: Sintra (1000 mm) e Lisboa (900 mm).

Caracterização

Linhas

O Eléctrico 18 com destino ao Carmo.
O eléctrico ao lado do Hospital de Santo António na Linha 18.

Para viajar nas linhas do elétrico tem de ter um cartão ou terá de adquirir a bordo o seu bilhete que tem um custo de 3€ por viagem. São ainda válidas as assinaturas mensais da STCP e Andante Gold.

  • 1 Passeio Alegre-Infante: faz o percurso da marginal do Rio Douro, entre o Infante, perto da Ribeira e o Passeio Alegre, na Foz do Douro.

Esta linha foi a grande sobrevivente do sistema de elétricos do Porto, tendo sido por muitos anos a única maneira de andar de elétrico na cidade. O percurso foi por algumas ocasiões dividida em duas secções; Linha 1E Barra (ou seja, a figura 1 com uma linha através dele) corre ao longo do rio desde o Passeio Alegre (Cantareira) até Massarelos, de onde a Linha 1 completava a linha até ao Infante . Atualmente o percurso é totalmente feito pela Linha 1. Antes da Linha 1 de autocarros ter mudado de nome para Linha 500, a linha era identificada por Linha 1E de "Eléctrico" para distinção. O troço oeste desta linha entre Massarelos e o Passeio Alegre foi reaberto em 2002 e o troço entre Massarelos e o Infante foi reaberto no ano seguinte. No seu percurso original a Linha 1 (ou 1E) ligava o Infante ao mercado de Matosinhos.

  • 18 Passeio Alegre-Carmo: faz a ligação entre o Carmo e o Passeio Alegre. Quando foi reaberta em 17 de dezembro de 2005, a linha 18 fazia a ligação entre o Carmo e Massarelos, sendo que desde 13 de novembro de 2021, a linha foi prolongada até ao Passeio Alegre, reforçando assim a oferta de elétricos entre Massarelos e o Passeio Alegre.
  • 22 Circular Carmo-Batalha: faz a ligação entre o Carmo e a Batalha, com ligação à estação do Funicular dos Guindais, explorado pela Metro do Porto. Também perto da paragem Aliados, pode-se aceder à estação de Metro Aliados, Linha D.

Em setembro de 2007, 30 anos depois, o elétrico voltou à Baixa do Porto com a Linha 22, passando nas principais artérias da baixa da cidade: Rua dos Clérigos, Praça da Liberdade, Rua 31 de Janeiro, Praça da Batalha, Rua de Santa Catarina, Avenida dos Aliados e Rua de Ceuta. Esta linha liga o Carmo à Batalha a cada 30 minutos.

No Carmo, o 22 cruza com a Linha 18, que por sua vez, liga à Linha 1 em Massarelos, facilitando assim a utilização de todas as linhas de elétricos.

  • T Linha T: Porto Tram City Tour: circuito turístico desde o Infante à Batalha, foi descontinuado pela STCP, com a necessidade de acentuar o carácter predominantemente turístico deste produto, promover uma maior integração com o Museu do Carro Elétrico e diminuir os custos de operação com a rede de elétricos. O serviço turístico e o serviço regular foram fundidos, passando o Porto Tram City Tours a ser efetuado pelas linhas 1, 18 e 22 do anterior serviço regular. Esta reformulação foi acompanhada por um aumento do preço do bilhete ocasional e da sua validade (agora de apenas um viagem) e pela criação de pacotes integrados com o Museu do Carro Eléctrico.
Legenda
Linha 1 - Passeio Alegre/Infante
Urban head station
Infante Cruzeiros no Douro
Urban station on track
Alfândega
Unknown route-map component "uKDSTa" Urban station on track
Museu do Vinho do Porto
Unknown route-map component "uSTRl" Unknown route-map component "uABZg+r"
Unknown route-map component "uCONTgq" Unknown route-map component "uKRZ" Unknown route-map component "uCONTfq"
LINHA 18
Urban station on track
Massarelos Douro Azul
Urban station on track
Bicalho
Urban station on track
Ponte da Arrábida
Urban station on track
Sécil
Urban station on track
Gás Ligação Marítima à Afurada
Urban station on track
Fluvial
Urban station on track
D.Leonor
Urban End station
Cantareira
Legenda
Linha 18 - Massarelos/Carmo
Unknown route-map component "uKDSTa" Urban head station
Carmo
Unknown route-map component "uSTRl" Unknown route-map component "uABZg+r"
Unknown route-map component "uCONTgq" Unknown route-map component "uKRZ" Unknown route-map component "uCONTfq"
LINHA 22
Urban station on track
Hospital de Santo António
Urban station on track
Viriato
Urban station on track
Restauração
Urban station on track
Entre Quintas
Unknown route-map component "uCONTgq" Unknown route-map component "uKRZ" Unknown route-map component "uCONTfq"
LINHA 1
Unknown route-map component "uABZgl" Unknown route-map component "uSTR+r"
Unknown route-map component "uKHSTe" Urban non-passenger end station
Massarelos Douro Azul
Legenda
Paragem da linha 22, nos Clérigos

Linha 22 - Carmo/Batalha

Urban head station
Batalha (Guindais)
Urban station on track
Praça da Batalha
Urban station on track
Rua de Santa Catarina Estação Bolhão
Urban station on track
Praça D.João I
Urban station on track
Avenida dos Aliados Aliados (Metro do Porto)
Urban station on track
Rua Fernandes Tomás
Urban station on track
Praça de Gomes Teixeira
Unknown route-map component "uKDSTa" Urban station on track
Carmo
Unknown route-map component "uSTRl" Unknown route-map component "uABZg+r"
Unknown route-map component "uCONTgq" Unknown route-map component "uKRZ" Unknown route-map component "uCONTfq"
LINHA 18
Urban station on track
Clérigos
Urban station on track
Praça da Liberdade São Bento (Metro do Porto)
Urban station on track
Praça da Batalha
Urban End station
Batalha (Guindais
Legenda
Linha T - Porto Tram City Tour (Infante-Batalha // Batalha-Alfândega) (DESACTIVADA)
O eléctrico turístico "Porto Tram City Tour", em Miragaia Linha T.
Urban head station
Infante Cruzeiros no Douro
Urban station on track
Alfândega
Urban station on track
Museu do Vinho do Porto
Urban station on track
Massarelos Douro Azul Linha 1/ Linha 18
Urban station on track
Hospital de Santo António
Urban station on track
Viriato
Urban station on track
Restauração
Urban station on track
Entre Quintas
Urban station on track
Hospital de Santo António
Urban station on track
CarmoLinha 18/ Linha 22
Urban station on track
Clérigos
Urban station on track
Praça da Liberdade São Bento (Metro do Porto)
Urban station on track
Praça da Batalha
Urban station on track
Batalha (Guindais)
Urban station on track
Praça da Batalha
Urban station on track
Rua de Santa Catarina Bolhão (Metro do Porto)
Urban station on track
Praça D.João I
Urban station on track
Avenida dos Aliados Aliados (Metro do Porto)
Urban station on track
Rua Fernandes Tomás
Urban station on track
Praça de Gomes Teixeira
Urban station on track
CarmoLinha 18/ Linha 22
Urban station on track
Hospital de Santo António
Urban station on track
Entre Quintas
Urban station on track
Restauração
Urban station on track
Massarelos Douro Azul Linha 1/ Linha 18
Urban End station
Alfândega

Legenda dos interfaces

  • Metro do Porto
  • Autocarro
  • Comboio
  • Ligação fluvial
  • Ligação helicóptero

Material circulante

A maior parte dos veículos utilizados foram construídos em Portugal, embora alguns tenham provindo do Reino Unido, da companhia americana J. G. Brill Company, e Bélgica.[4]

História

Início dos serviços

Carro Americano (de tração animal) em exposição no Museu do Carro Elétrico.

Em 1870, é autorizada, ao Barão de Trovisqueira, a concessão de um serviço de transportes públicos;[4] a primeira linha, ligando as zonas do Infante e Carmo à Foz ao longo do Rio Douro, foi aberta em 1872 pela Companhia Carril Americano do Porto. Os serviços eram efetuados entre a Foz e, alternadamente, o Infante e o Carmo. Os veículos utilizados eram carros americanos, que consistiam em carruagens rebocadas por animais. As linhas seriam, no ano seguinte, ampliadas até Matosinhos, ao longo do Oceano Atlântico.

A 14 de agosto de 1874, entra em exploração, pela Companhia Carris de Ferro do Porto, também utilizando veículos a tração animal, a linha desde a Praça de Carlos Alberto até à Foz (Cadouços), via Boavista e Fonte da Moura. Esta empresa abre, no ano seguinte, as primeiras linhas urbanas, entre Boavista e Campanhã, e entre Bolhão e Aguardente (posteriormente denominada de Praça do Marquês de Pombal). A 3 de novembro, a Estação de Recolha da Boavista é destruída num incêndio.

A tração a vapor é, em 1878, introduzida na linha entre a Boavista e Foz (Cadouços), através da utilização de uma locomotiva a vapor, complementando o uso de tração animal. O uso deste sistema é alargado até Matosinhos em 1882, através da rua de Gondarém.

Fusão e expansão da rede

Em 1893, a Companhia Carril Americano do Porto é adquirida pela Companhia Carris de Ferro do Porto, e, a 12 de setembro de 1895, é eletrificada a linha entre o Carmo e a Arrábida, utilizando a energia fornecida por uma central própria, na Arrábida. Esta foi a primeira linha a tração elétrica que entrou ao serviço na Península Ibérica.[4] Em 1896, a ligação entre o Infante e Massarelos também passa a usar este tipo de tração, e, no ano seguinte, é completada a electrificação das linhas até à Foz, a 2 de abril, ao Castelo do Queijo, em 24 de maio, e Matosinhos, em 29 de outubro. A 19 de maio de 1899, é a vez da ligação entre a Praça Dom Pedro (posteriormente denominada Praça da Liberdade) e a Praça Marquês de Pombal.

Avenida da República, em Gaia, com circulação de elétricos a partir 1905.

Em fevereiro de 1902, previa-se a introdução de vários melhoramentos no sistema de alimentação elétrica, estudados por Jorge da Cunha, então chefe dos serviços telegráficos do Porto, e pelo engenheiro Blanc, que iniciou as obras de eletrificação da Companhia. O projeto incluía, entre outros aperfeiçoamentos, a instalação de feeders de alimentação e retorno, já utilizados pela operadora dos elétricos de Lisboa, e de boosters de regularização, estando um destinado à linha entre Arrábida e Leça da Palmeira; previa-se, igualmente, o início da produção de correntes de alto potencial, transportadas a várias subestações de distribuição, e de correntes alternativas trifásicas, levadas a uma subestação junto à Praça de D. Pedro, aonde seriam transformadas em contínuas, que eram utilizadas pelos elétricos. Nas máquinas, seriam instaladas duas baterias de acumuladores, e seriam introduzidos ao serviço dínamos trifásicos síncronos ou assíncronos de produção elétrica, sem quaisquer transformações.[5] Nesse ano, um elétrico perdeu os travões, enquanto descia a Rua de Santo António; o guarda-freio, desorientado, não utilizou o travão elétrico, tendo-se limitado a avisar os transeuntes; o carro parou na Praça de D. Pedro, sem ter descarrilado, tendo apenas um passageiro ficado levemente ferido ao saltar do veículo em andamento.[6] Este incidente veio chamar a atenção para a falta de treino que se fazia sentir, naquela altura, entre os guardas-freio em Lisboa e no Porto, para lidar com os troços mais perigosos.[6]

A 22 de setembro de 1904, termina a tração animal, com a introdução da tração eléctrica na linha entre o Carmo e Paranhos. A 28 de outubro do ano seguinte, é aberta à exploração a ligação até Vila Nova de Gaia, atravessando o tabuleiro superior da Ponte Luís I, e, em 1912, é introduzido um sistema de numeração nas linhas.

A tração a vapor é terminada em 1914, com a eletrificação da Avenida da Boavista em substituição do trajecto entre Fonte da Moura, Cadouços e Rua de Gondarém. No ano seguinte, abre a estação de geração em Massarelos, que substitui as instalações na Arrábida; neste ano, já existiam 19 linhas em circulação.[4]

Em 1928, a Remise da Boavista foi novamente atingida por um incêndio, tendo o edifício ficado destruído,[7] enquanto que 23 carros eléctricos, quatro atrelados e duas zorras são perdidas, e seis carros eléctricos são muito danificados.

Nacionalização, auge e declínio do sistema de eléctricos

Museu do Carro Eléctrico visto a partir do Rio Douro

Em 1946, a Companhia Carris de Ferro do Porto é nacionalizada pela Câmara Municipal do Porto, que forma o Serviço de Transportes Colectivos do Porto (STCP) para gerir o sistema de carros eléctricos. A primeira linha de autocarros, entre a Avenida dos Aliados e Carvalhido, abriu a 1 de abril de 1948.

Em 1950, atinge-se o apogeu da rede dos carros eléctricos, com 150 Km de via divididos em 38 linhas, e um parque de material circulante com 193 carros eléctricos e 24 reboques.[4] No ano seguinte foi construído um protótipo, com o número 500, para uma nova geração de carros eléctricos, de traços mais modernos, e que dispunha de portas automáticas operadas de forma pneumática pelo condutor, e cadeiras para o condutor e para o técnico de revisão.[4] No entanto, não chegaram a ser construídos mais veículos desta série.[4] Porém, em 1957 foi encerrada a estação de geração de electricidade de Massarelos, e no ano seguinte já a rede em serviço tinha sido reduzida para apenas 81 Km de via, circulando 192 carros elétricos.[4] As primeiras linhas de elétricos são encerradas a 1 de Janeiro de 1959, enquanto que as primeiras quatro linhas de tróleis iniciam a sua exploração a 3 de Maio do mesmo ano. Além da concorrência destas novas modalidades de transporte, o serviço de carros eléctricos também começou a sofrer de limitações económicas e técnicas, como a circulação nas exíguas ruas e avenidas da cidade.[4]

Em 1966, ainda restavam 72 Km de via ao serviço, percorrida por 184 elétricos, sendo os últimos atrelados retirados ao serviço no dia 31 de Dezembro desse ano. No ano seguinte, são substituídas as primeiras linhas de eléctricos por autocarros, passando a rede a contar apenas com 44 Km de via e 130 elétricos. Em 1968, o serviço de elétricos foi novamente reduzido, possuindo apenas 127 veículos que circulam em 38 Km de via. A partir de 1978, extinguem-se todos os serviços de eléctricos que circulam após as 21 horas; neste ano, a rede dispunha de 84 veículos e 21 Km de via. Em 1983, são eliminados os serviços aos domingos. Em 1988, data em que a Estação de Recolha da Boavista é substituída pela de Massarelos para o serviço normal, a rede de eléctricos dispunha apenas de 18 Km de linha e 50 veículos. Porém, entre Março e Julho de 1991 ainda foram recolhidos os eléctricos nas instalações da Boavista devido a obras nas ruas da cidade.[7]

Recuperação do sistema de eléctricos

Carruagem N.º 9 de 1873 no National Tramway Museum em Crich (Inglaterra).

A 4 de maio de 1992, foi organizado um desfile de elétricos, em que participaram vários veículos históricos, e, no 18 de maio, foi aberto o Museu do Carro Elétrico, nas instalações de Massarelos; no mesmo contexto, foi realizada, pela STCP e pela delegação do Porto da Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos de Ferro, uma reunião de entusiastas na Boavista. Nesse ano, só existiam três carreiras em funcionamento, utilizando 19 dos 35 eléctricos em estado de funcionamento, servindo praticamente apenas zonas periféricas na cidade; planeava-se a substituição de toda a rede por uma só linha turística, ao longo da margem do Rio Douro, ligando a cidade às praias no Oceano Atlântico.[4] A 11 de Setembro de 1993, foi suprimida a Linha 19, que ligava a Boavista a Matosinhos; a operadora justificou esta decisão com a falta de rendibilidade dos carros elétricos, devido aos elevados custo de manutenção e consumo de energia elétrica. Com este encerramento, apenas ficaram duas carreiras, a 18, que ligava o Carmo, Foz e Boavista, e a 1, desde o Infante até ao Castelo do Queijo; nesta altura, previa-se o encerramento da Linha 18, ficando a outra a circular para fins turísticos.[8]

Em 1996, só restava uma linha de elétricos, a 18, com 14 quilómetros de via, efectuado por três veículos, que funcionava entre as 9 e as 19 horas, com uma frequência de 35 minutos; os serviços ao domingo são retomados. Em meados da década de 1990 grande parte da frota remanescente foi alienada, no âmbito da retração da rede e do serviço planeada pela gestão, e a exemplo da congénere lisboeta, passando para as mãos de particulares, museus, e outros sistemas de transporte.[3] Até finais de 1996 haviam sido vendidas unidades para sete destinos estrangeiros — nomeadamente Estados Unidos (31 veículos), Inglaterra (oito carros de linha e quatro zorras (transportes), Canadá, Argentina, Escócia, Espanha, e Itália (uma ou duas unidades para cada).[3] Os preços de venda neste período variam entre 1,5 e 5 milhões de escudos, consoante o estado de conservação de cada veículo — valor muito superior ao praticado em Lisboa na mesma época, devido ao rodado em bitola internacional, integrável na maioria das vias no destino.[3]

Entre junho e novembro de 1998 e fevereiro e maio do de 1999, realizam-se, novamente, obras nas ruas, tendo os elétricos sido, como dantes, reunidos na Remise da Boavista; neste último ano, iniciou-se a demolição destas instalações, para dar lugar à Casa da Música. Em 2005, a Linha 18 reabriu até ao Carmo (Cordoaria), e 3 carros elétricos são doados para a cidade de Santos, no Brasil. A 21 de setembro de 2007, abre a Linha 22, até à Praça da Batalha (Funicular dos Guindais).

Atualidade

Em 2010, os carros elétricos transportaram 390 mil pessoas, a grande maioria constituída por turistas[9].

A rede actual tem uma extensão de 8,9 km[1].

Expansões futuras

Linha 1 - Pensou-se na possibilidade de estender-se até ao Castelo do Queijo ou até Matosinhos, embora remodelações na marginal tenham dado prioridade exclusiva ao tráfego rodoviário. A hipótese do elétrico voltar a circular na Foz foi avançada em dezembro de 2014 pelo então presidente da Águas do Porto, João Pedro Matos Fernandes. A Câmara do Porto revelou, em junho de 2016, que não tem qualquer plano para colocar o elétrico a circular na marginal da Foz até Matosinhos.[10]

Também está em estudo a ligação entre o Infante e a Estação de São Bento pela Rua de Mouzinho da Silveira.

Museu do Carro Eléctrico

Ver artigo principal: Museu do Carro Eléctrico

O Museu do Carro Eléctrico encontra-se instalado na antiga central termo-eléctrica de Massarelos, junto à Remise de Massarelos, aonde se encontra parqueada a frota dos eléctricos em serviço.

O espólio pertencente ao museu dispõe de dezasseis carros elétricos, cinco carros atrelados, dois carros automóveis de apoio aos carros elétricos.

Todos os anos é organizado um desfile pelas ruas da cidade entre Massarelos e o Passeio Alegre.

Imagens

  • Carro de traçcão animal 8 no Museu do Carro Eléctrico
    Carro de traçcão animal 8 no Museu do Carro Eléctrico
  • Eléctrico 100 com as cores originais no Museu do Carro Eléctrico
    Eléctrico 100 com as cores originais no Museu do Carro Eléctrico
  • Réplica do 104, conhecido por "Risca ao Meio"
    Réplica do 104, conhecido por "Risca ao Meio"
  • Eléctrico 163 que entrou em serviço em 1905
    Eléctrico 163 que entrou em serviço em 1905
  • Brill 23 genuíno 131 nos Guindais
    Brill 23 genuíno 131 nos Guindais
  • Brill 23 genuíno 143
    Brill 23 genuíno 143
  • Brill 28 191 com as cores originais na Avenida dos Aliados, Baixa do Porto
    Brill 28 191 com as cores originais na Avenida dos Aliados, Baixa do Porto
  • Brill 28 “Salão” 203
    Brill 28 “Salão” 203
  • Brill 28 “Salão” 213 na linha '18' junto ao Hospital de Santo António
    Brill 28 “Salão” 213 na linha '18' junto ao Hospital de Santo António
  • Brill 28 “Salão” 218 na linha '22'
    Brill 28 “Salão” 218 na linha '22'
  • Brill 28 “Salão” 222 com a pintura original
    Brill 28 “Salão” 222 com a pintura original
  • O 269 modelo de 11 janelas conhecido por "fumista"
    O 269 modelo de 11 janelas conhecido por "fumista"
  • Eléctrico 277, Bogie Americano
    Eléctrico 277, Bogie Americano
  • "Belga" 287 no Infante
    "Belga" 287 no Infante
  • "Belga" 288 com as cores originais
    "Belga" 288 com as cores originais
  • “Fumista” 315
    “Fumista” 315
  • O 373 da série conhecida por "Pipis", construídos entre 1947 e 1949
    O 373 da série conhecida por "Pipis", construídos entre 1947 e 1949
  • Eléctrico 500 protótipo construído em 1951/52
    Eléctrico 500 protótipo construído em 1951/52

Referências literárias

O escritor Raul Brandão descreveu os carros americanos do Porto, no seu livro Os Pescadores:

Ainda conheci alguns tipos de capitães aposentados, no americano que se inaugurara e que levava a gente ao Porto numa hora, alumiado por uma luzinha de petróleo, e com reforço de mulas em Massarelos. Nesses carros andava sempre a mesma meia dúzia de pessoas para baixo e para cima, e o serviço era dirigido com ferocidade por um major de pêra pintada com esmero, que mantinha a disciplina numa gaiola do Ouro.

—  Raul Brandão, Os Pescadores, p. 10-11

Referências

  1. a b STCP. (PDF) de contas da STCP em 2010. http://www.stcp.pt/pdfs/RCSTCP2010v.pdf=Relatório de contas da STCP em 2010. Verifique valor |url= (ajuda). Consultado em 26 de novembro de 2011  Em falta ou vazio |título= (ajuda)[ligação inativa]
  2. Martins, 2007: p. 85
  3. a b c d C.C.: “Eléctricos portugueses em museus estrangeiros” Público (Local: Lisboa) (1996.11.18): p.41
  4. a b c d e f g h i j Brazão, Carlos (1992). «Los eléctricos de Oporto». Madrid: Resistor, S. A. Maquetren (em espanhol). 1 (5): 28, 32 
  5. «Linhas Portuguezas». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 15 (340). 60 páginas. 16 de Fevereiro de 1902 
  6. a b «Tracção Eléctrica». Gazeta dos Caminhos de Ferro. 16 (342). 91 páginas. 16 de Março de 1902 
  7. a b KERS, Ernst (traduzido para o português por Luís Almeida). «Boavista». The Trams of Porto. Consultado em 21 de Março de 2011. Arquivado do original em 6 de outubro de 2009 
  8. BRAZÃO, Carlos (1994). «Porto: Adios a la línea 19». Maquetren (em espanhol). 3 (21). 39 páginas 
  9. «Eléctricos batem recorde com 390 mil pessoas em 2010» 
  10. «Câmara abandona intenção de colocar elétrico na Foz» 

Bibliografia

  • Fernando Pinheiro MARTINS: O Carro Eléctrico na Cidade do Porto. FEUP: Porto, 2007
  • BRANDÃO, Raul (2004) [1923]. Os Pescadores. Barcelona: Mediasat e Promoway Comércio de Produtos Multimédia, Lda. 191 páginas. ISBN 84-9789-865-6 

Ver também

Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre os eléctricos do Porto
  • «Sítio oficial da STCP» 
  • «Sítio oficial do Museu do Carro Eléctrico» 
  • «Sítio oficial do Porto Tram City Tour» 
  • «Blogue sobre os eléctricos do Porto» 
  • «Colecção de fotos "Metro e Eléctricos do Porto" no álbum COMBOIOS E AFINS!!! por 'marjor'» 
  • Oporto Trams and Trolleybuses, por John Laidlar (em inglês)
  • Straßenbahn Porto (lista da frota), por Josef Pospichal (em alemão)
  • Os Eléctricos do Porto, por Ernst Kers (em português)
  • O Carro Eléctrico na Cidade do Porto (6.5 MB), por Fernando Pinheiro Martins (F.E.U.P.) (em português)
  • «Transports Électriques de Ville» 
  • v
  • d
  • e
Em funcionamento
Em projeto
Linha Violeta (Odivelas e Loures) • LIOS - Linha Intermodal Sustentável Ocidental (Oeiras e Lisboa) • LIOS - Linha Intermodal Sustentável Oriental (Lisboa e Loures)
Encerrados
  • v
  • d
  • e
ver também: Gestores • Material motor • Serviços • Acidentes
Rede de via larga da
IP e antecessoras
:
(bitola ibérica)ᴮ
AlentejoAlfândega† • AlfarelosAlgarveAljustrel†° • Aveiro-Mangualde‡ • Barca d’Alva†‡ • Beira AltaBeira BaixaBarragem de Belver† • BragaCáceres† • CascaisCinturaDouroEstádio† • ÉvoraÉvora-Elvas‡ • Figueira da Foz† • GuimarãesLeixõesLesteLouriçalLousㆇ / Metro Mondego‡ • Maceira-Liz° • Maceda†° • Marginal do Douro‡† • MatinhaMinhoMontemor-o-Novo† • Montijo† • Mora† • Moura† • Neves-CorvoNogueirinha†° • NorteOestePego° • Portalegre† • Porto de AveiroPorto de Viana‡ • Reguengos† • Rio Maior†‡ • São Roque†° • Seixal† • Serpa‡† • SiderurgiaSines (L.ª)Sines (R.)† • SintraSorraia‡† • SulTomarVale do Sousa‡ • Valença°?Vendas NovasViana-Doca†°?Vila Viçosa
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“Rede” de via estreita
da IP e antecessoras
:
(bitola métrica
subsidiárias isoladas da Linha do Douro: Ave/Basto‡† • Côa‡† • Corgo† • Lamego‡† • Sabor† • Tâmega† • Tua†‡ / Metro de Mirandela†° • T. do Minho‡† • Chacim‡† • Valpaços‡† • Vinhais‡†
rede Porto-Minho: Alto Minho‡† • Braga-Chaves‡† • Braga-Guimarães‡† • Crestuma‡† • Guimarães↑ • Lima‡†° • Matosinhos† • Póvoa e Famalicão↑ • S. Pedro da Cova‡† • Litoral do Minho‡† • Lanhoso‡† • T. do Minho‡† • Famalicão‡† • Cávado‡†
rede Vouga/Viseu: AveiroAveiro-Mar† • Crestuma‡† • Dão† • Vouga
outras: Chamusca‡† • Penafiel† • Avis‡† • Cacilhas‡† • P. Caxias
Outras ferrovias
mistas pesadas
#:
Linhas de alta velocidade:ⁱ Aveiro-Salamancaⁱ‡† • Évora-Faro-Huelvaⁱ‡† • Lisboa-Madridⁱ‡† • Lisboa-Portoⁱ‡† • Porto-Vigoⁱ‡†
Linhas mineiras e portuárias isoladas: • Horta²†° • Lena¹⁶†° • Monges⁶†° • Pego do Altar⁶†° • Pejão⁶†° • Ponta Delgada²†° • Pomarão¹†° • Funchal¹†° • Aljustrel (minas)³†° • Alfeite† • S. P. Cova (minas)† • Leixões (porto)† • Panasqueira† • Lousal† • V. Milhaços (Pólvora)†
Ligeiros de
passageiros
(turísticos, urbanos,
industriais e militares)
:
Metropolitano de Lisboaⁱ: Azul + Amarela + Verde + Vermelha • Metro do Portoⁱ: A + B + C + D + E + F + G‡ + H‡
Metro Sul do Tejoⁱ • Metro de Mirandela†¹ • Metro Mondegoⁱ‡ • Metro de Faro
elétricos: Lisboa⁹ • Portoⁱ • Coimbra¹† • Braga⁹† • Sintra¹†† • São Miguel‡† • Faro¹‡† • Loures-Amadora-Oeiras‡ • Loures-Lisboa & Oeiras-Lisboa‡
tróleis: Amadora‡ • Braga† • CoimbraPorto
balneares: Caparica⁶ • Barril
outros mecânicos não-elétricos: Larmanjatᴮ† • Braga (vapor)⁹↑ • Póvoa de Varzim (diesel)† • Mira (vapor)† • Torres Novas (vapor)† • Pinhal de Leiria (vapor)† • Escola de Engenharia de Tancos† • Palácio de Cristal†
tracção animal: Aveiro† • Braçal† • Braga⁹↑ • Coimbra↑ • V. Real-Régua↑ • Elvas† • Figueira da Foz† • Funchal⁶† • Lisboa↑ • Portoⁱ↑ • Póvoa de Varzim↑ • S. Jacinto† • S. Pedro Muel† • Torreira† • Campo Entrincheirado de Lisboa† • Forte da Trafaria† • Forte de São Julião da Barra† • Polígono de Tancos† • Funchal - C. Lobos‡† • S. M. Portoⁱ† • F. da Pólvora† • C. Lezírias† • S. Vicente - Santana‡†
Funiculares (lista; hist.):
(cabo vai-vem/contrapeso)
Bica⁹ • Bom Jesusⁱ • Castelo Branco‡ • Freiras† • Glória⁹ • Guindais†† • Lavra⁹ • Nazaré • Ourém‡ • Santa Luzia†† • Sintra‡† • Tomar‡† • Viseu
Carros de cabo sem fim
e de cremalheira:

(incl. teleféricos e APMs)
em suspensão: Achadas da CruzAroeira‡† • BotânicoCabo Girão • Cântaro • Covão • Expo • Fajã dos Padres • Funchal-MonteGaiaGarajau • Lagoa • PenhaRocha do Navio • Sete Fontes‡ • Skiparque • Torre • Viriato • Zoo
sobre carris: Estrela↑ • Graça†‡ • Monte¹†‡ • S. J. Malta‡ • São Sebastião† • SATU Oeiras
Elevadores (hist.):
Boca do VentoCarpinteira-Jardim‡ • Castelo‡‡ • Chiado† • Goldra‡ • MercadoMunicípio† • OuteiroRibeiraPenecoSanta Justa • Santo André
Legenda: bitolas: ²2140 mm • 1668 mm1435 mm¹1000 mm³920 mm • 900 mm • 600 mm
+designações abreviadas quando possível (fonte para linhas da Infraestruturas de Portugal: [1]: pág. 54)
°ferrovias pesadas (#) não geridas pela Infraestruturas de Portugal (e/ou empresas antecessoras)
extinta (totalmente) • projectada • ††reaberta • †‡reabertura projectada • ‡†projecto abandonado • ‡‡projecto recuperado • substituída mantendo traçado/canal
  • v
  • d
  • e
Material motor ferroviário em Portugal
Tipologia ↓ diesel / gasolina / gasogénio vapor:
carvão / óleo
elétrica:
IP: 25 kV / 50 kHz ou (*) 1500 V; outras redes q.v.
← Tracção
Estado → em serviço fora de serviço (ou uso ocasional) em serviço Bitola
Rede IP (Notas: A itálico, séries com uso partilhado entre a C.P. e outras empresas, simult. ou não; a itálico sublinhado, séries usadas exclusivamente por outra empresa.)
automotoras 592 remodelados M1 0050 0100 0500 0750 0600 0650 1001 Z1 2000 2050 2080



ABm1-18

remodelados 2300 2400 3400 3500 4000 1668 mm
(ibérica)
VIP
0350
0450
0300
0400
 2100⎫ 
2150⎬ 
2200⎭ 
⎰*3100
⎱*3200

2240

3150*
3250*
9630 9500
 
9700─╮
9400←╯
ME1 ME21 9050 9100 9300 9600 (Vale do Lima) (não existe atualmente tração elétrica na rede ferroviária métrica da IP) 1000 mm
(métrica)
locomotivas 9000 9020 Lydya
E1 E21 E31 E41 E51 E61 E71 E81 E91 E101 E111 E121 E131 E141 E151 E161 E181 E201 1-2
1200 1400 1500 1520 1900 1930 6000 1300 1320 1550 1800 1960
D. Luiz S. Inauguração 001 01 1 09 011 17 021 21 031 32 41 041 41 070 71 81 91 101 103 110 141 151 175 181 0151 0181 0201 201 211 221 261 281 291 301 351 401 501 551 601 701 751 801 831 851 951 2068 01002 1008 2000 02012 02049 2133 51 (BA) 11 (CFE)
2500 2550 3300* 2600 2620 4700 5600 1668 mm
(ibérica)
locotratoras 1150 1000 1020 1050 1100 005
Redes locais (excl. sistemas de frota fixa específica, como funiculares e teleféricos)
bondes
STCP101 STCP112 STCP115 STCP120 STCP150 STCP249 STCP250 STCP266 STCP300 STCP350 STCP404 STCP500
STCP200 STCP270 STCP280 1435 mm
(padrão)
automotoras ML7 ML79 ML90 ML95 ML97 ML99
LRVs, articulados MP000 MP100 C000
CCFL501 900 mm
bondes TUB1
CCFL203 CCFL283 CCFL284 CCFL323 CCFL343 CCFL363 CCFL389 CCFL400 CCFL403 CCFL475 CCFL500 CCFL508 CCFL532 CCFL552 CCFL601 CCFL613 CCFL736 CCFL761 CCFL801 CCFL806 CCFL901 TUB01
CCFL001 CCFL003 CCFL005 CCFL541 CCFL701 CCFL737
(PdV-VdC) (CCFTNA) (CFPLER) SMTUC01 SMTUC03 SMTUC16 (CSA) 1000 mm
(métrica)
locomotivas CSA 23074 (Pomarão)
(Transpraia) (P.d’El-Rei) (Mira) (CFPL) 600 mm
(JAPH) N0(JAPPD) 2140 mm
Estado → em serviço fora de serviço em serviço Bitola
Tipologia ↑ diesel / gasolina / gasogénio vapor:
carvão / óleo
elétrica ← Tracção
Ver também: Linhas • Serviços • Empresas • Multimédia • Acidentes
  • v
  • d
  • e
Gestores e operadores de ferrovias em Portugal Portugal
ver também: Linhas • Material motor • Serviços • Acidentes
Reguladores:
IMTIMTT† • INTF† • MOP† • MOPTC† • ME‡ • MPI† • MI†
Infra-estruturas:
Construção e manutenção: Infraestruturas de PortugalNeopulFerroviasFergrupoSOMAFELRefer
Gestão de ramais*: FAP
Operadores:
Pesado: CP (RegionalPortoLisboaLongo Curso • Frota • Carga† • Serviços) • MedwayFertagusRAVE† • Comsa • Takargo / CargoRailSoc. Estoril‡ • Comp. N. dos C. de F. ao Sul do Tejo† • Comp. dos C. de F. do Sueste† • Comp. do C. de F. de Guimarães† • C. de F. do Estado† • Comp. R. dos C. de F. Portugueses† • Comp. F. pour la C. et E. des C. de F. à l'Étranger† • Comp. N. de C. de Ferro† • Comp. dos C. de F. P. da Beira Alta† • C.ª P.ª para a Construção e Exploração de C. de Ferro† • C.ª dos C. de F. do Norte de Portugal† • C.ª do C. de F. do Porto à Póvoa e Famalicão† • S. B. des Mines de Aljustrel

Semi-pesado: Metropolitano de Lisboa

Ligeiro: Metro do Porto / Normetro / TransdevMetro Sul do Tejo / Metropolitano, Transportes do Sul, SAMetro de Mirandela / C. M. MirandelaMetro MondegoCompanhia do Caminho de Ferro de Penafiel à Lixa e a Entre os Rios† • T. Novas a Alcanena

Outros: CarrisSTCPSMTUC / C. M. CoimbraC. M. Braga‡ / TUB‡C. M. Sintra / Rodoviária Nacional† / Rodoviária de Lisboa‡ / Stagecoach‡ / Scotturb‡ / Eduardo Jorge† / Sintra-Atlântico† / Cintra-Oceano† • C. M. AlbufeiraC. M. AlmadaC. M. AlcobaçaC. M. ViseuC. M. Castelo BrancoC. M. Nazaré • C. M. Porto Moniz • C. M. Santana • C. M. AmadoraC. M. Gaia • C. M. Viana do CasteloConfraria do Bom Jesus do MonteFuniportoSatu† / C. M. Oeiras‡ • Telecabine LisboaTranspraiaTelef - Transportes por Cabo e Concessões, S.A.Pedras d’El-Rei • Turistrela • Associação dos Agricultores das Fajãs do Cabo Girão • Teleféricos da Madeira • MTAJardim Zoológico de LisboaTuripenhaCompanhia do Caminho-de-Ferro do Monte† • Carris de Ferro do Funchal† • Porto do Funchal
Material circulante:
Sorefame† • EMEF
Diversos:
História • Linhas • Material motor • Acidentes
Legenda: †entidade extinta ‡entidade extante mas sem gestão atual
*apenas afluentes à rede geral da operadora Infraestruturas de Portugal, excl. sistemas isolados q.v. apud operadores
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