Ramal do Pego

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Coordenadas: 39° 28′ 15" N, 8° 03′ 56" O

Ramal do Pego
Legenda
Unknown route-map component "STR+l" Unknown route-map component "CONTfq"
L.ª B.ª B.xa→ Entroncamento
Station on track
0,0 Mouriscas-A
Unknown route-map component "SKRZ-G2BUE"
Unknown route-map component "STRc2" Unknown route-map component "ABZg3"
Unknown route-map component "STR+1"
Unknown route-map component "SKRZ-G1u" + Unknown route-map component "STRc4"
Straight track
Unknown route-map component "c" + Unknown route-map component "SHI1r"
Unknown route-map component "RP2+l" Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "d"
├ EN358
One way leftward + Unknown route-map component "vhLGD-La"
Unknown route-map component "vSTR-" + Unknown route-map component "v-RP2"
Unknown route-map component "CONTfq" + Unknown route-map component "vhLGD-Ra"
L.ª Beira Baixa→ Guarda
Transverse water + Unknown route-map component "lhSTR+L"
Unknown route-map component "vSTR-" + Unknown route-map component "v-RP2"
Transverse water + Unknown route-map component "lhSTR+R"
Ponte do Pego × Rio Tejo
Unknown route-map component "RD1e" + Unknown route-map component "lhSTR+L"
Unknown route-map component "vSTR-" + Unknown route-map component "v-RP2"
Unknown route-map component "RD1+r" + Unknown route-map component "lhSTR+R"
Unknown route-map component "RD1e" + Unknown route-map component "vhLGD-Le"
Unknown route-map component "vSTR-" + Unknown route-map component "v-RP2"
Unknown route-map component "RD1rf" + Unknown route-map component "vhLGD-Re"
Unknown route-map component "c" + Unknown route-map component "SHI1+r"
Unknown route-map component "RP2l" Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "d"
├ EN358
Unknown route-map component "RD1e" Unknown route-map component "SKRZ-G1u" Unknown route-map component "RD1w"
Unknown route-map component "hSKRZ-GDa"
Unknown route-map component "hKRZW"
Unknown route-map component "hSKRZ-GDe"
Unknown route-map component "RD1e" Unknown route-map component "SKRZ-G1u" Unknown route-map component "RD1w"
Unknown route-map component "hSKRZ-GDa"
Unknown route-map component "hKRZW"
Unknown route-map component "hSKRZ-GDe"
Unknown route-map component "RD1e" Unknown route-map component "SKRZ-G1u" Unknown route-map component "RD1w"
Unknown route-map component "RD1e" Unknown route-map component "SKRZ-G1u" Unknown route-map component "RD1w"
Unknown route-map component "RD1q" + Straight track
Unknown route-map component "SPLa"
Unknown route-map component "vKDSTe"
6,7 Central do Pego
Localização na rede
Mapa de ferrovias em Portugal
+ Mouriscas-A × Central

O Ramal do Pego é um ramal ferroviário industrial com cerca de sete quilómetros de extensão, que entronca na Linha da Beira Baixa, no centro de Portugal. Foi construído para abastecer a Central Termoeléctrica do Pego, nas imediações da cidade de Abrantes.[1]

Descrição

Tem início na estação de Mouriscas-A,[carece de fontes?] da Linha da Beira Baixa, e termina na central eléctrica do Pego.[2] Atravessa o rio Tejo num ponte rodo-ferroviária.[2]

História

Quando foi planeada a Central do Pego, decidiu-se que o abastecimento de carvão iria ser feito através de grandes embarcações até ao Porto de Sines, sendo o resto do percurso até ao Pego assegurado por comboios.[2] O ramal foi construído em conjunto com a central, tendo sido concluído quando foram instalados os grupos geradores.[2] Em 1991 foi terminada a ligação ferroviária ao Porto de Sines, e em 1992 começaram a circular os comboios entre Sines e o Pego.[2] Estes eram compostos por vagões especiais que tinham sido adquiridos para este fim pela empresa EDP, que então era a proprietária da central eléctrica, tendo sido rebocados por locomotivas da série 1900 até à electrificação.[2]

Nos princípios da década de 1990, a operadora Caminhos de Ferro Portugueses lançou um ambicioso programa de modernização da sua rede ferroviária, no contexto do qual seriam melhorados alguns corredores considerados de grande importância, como o Ramal do Pego.[3] Com efeito, o percurso entre o Porto de Sines e a Central do Pego foi integrado no chamado Itinerário dos Granéis Sólidos, que também incluiu outras rotas de mercadorias na região meridional do país, e que entre outras obras previa a electrificação do Ramal do Pego.[2] Em 1994, os trabalhos de electrificação do ramal encontravam-se quase terminados, prevendo-se já então que que as locomotivas da Série 5600, de tracção eléctrica, iriam substituir as locomotivas a gasóleo da Série 1900 no transporte de carvão entre o Porto de Sines e a Central Termoeléctrica do Pego.[4] Em 2002 foi concluída a electrificação de todo o percurso entre o Porto de Sines e a central eléctrica do Pego, em 25 kV 50Hz, permitindo o arranque da Rota dos granéis, correspondendo ao trânsito ferroviário entre aqueles dois pontos.[5]

Em Novembro de 2021, a Central Termoeléctrica do Pego deixou de utilizar carvão no seu funcionamento, medida que foi tomada no âmbito das políticas do governo para a redução das emissões de gases de estufa.[6][7]

Ver também

Referências

  1. «Beira alta, Beira baja y los Ramales de Cáceres y Badajoz». Maquetren (em espanhol). Ano 3 (30). 1994. p. 6 
  2. a b c d e f g CONCEIÇÃO, Marcos A. (2002). «Línea de Sines». Maquetren (em espanhol). Ano 11 (106). Madrid: Revistas Profesionales. p. 64–65 
  3. LEVY, Mauricio (Julho–Agosto de 1994). «Los portugueses se centrarán en la mejora de las cercanías». Via Libre (em espanhol). Ano 31 (367). Madrid: Fundación de los Ferrocarriles Españoles. p. 28. ISSN 1134-1416 
  4. BRAZÃO, Carlos (1994). «Noticias». Maquetren (em espanhol). Ano 3 (21). Madrid: Resistor, S. A. p. 63 
  5. TÃO, Manuel Margarido (2005). «Atrelagens: Uma Breve Abordagem Histórica». O Foguete. Ano 4 (13). Entroncamento: Associação de Amigos do Museu Nacional Ferroviário. p. 36-38. ISSN 1647-7073 
  6. «19 de novembro de 2021, uma "data histórica". Portugal deixou definitivamente de usar carvão na produção de eletricidade». SAPO 24. 21 de Novembro de 2021. Consultado em 22 de Novembro de 2021 
  7. «Governo confirma compromisso de atingir neutralidade carbónica». 4 de dezembro de 2018 

Ligações externas

  • «Foto de satélite mostrando todo o traçado» 


  • v
  • d
  • e
ver também: Gestores • Material motor • Serviços • Acidentes
Rede de via larga da
IP e antecessoras
:
(bitola ibérica)ᴮ
AlentejoAlfândega† • AlfarelosAlgarveAljustrel†° • Aveiro-Mangualde‡ • Barca d’Alva†‡ • Beira AltaBeira BaixaBarragem de Belver† • BragaCáceres† • CascaisCinturaDouroEstádio† • ÉvoraÉvora-Elvas‡ • Figueira da Foz† • GuimarãesLeixõesLesteLouriçalLousㆇ / Metro Mondego‡ • Maceira-Liz° • Maceda†° • Marginal do Douro‡† • MatinhaMinhoMontemor-o-Novo† • Montijo† • Mora† • Moura† • Neves-CorvoNogueirinha†° • NorteOeste • Pego° • Portalegre† • Porto de AveiroPorto de Viana‡ • Reguengos† • Rio Maior†‡ • São Roque†° • Seixal† • Serpa‡† • SiderurgiaSines (L.ª)Sines (R.)† • SintraSorraia‡† • SulTomarVale do Sousa‡ • Valença°?Vendas NovasViana-Doca†°?Vila Viçosa
concordâncias: AgualvaÁguas de MouraBeirasBombelErmidasFuncheiraNine† • Norte SetilPoceirãoSão GemilSete RiosTunes† • VerrideXabregas
“Rede” de via estreita
da IP e antecessoras
:
(bitola métrica
subsidiárias isoladas da Linha do Douro: Ave/Basto‡† • Côa‡† • Corgo† • Lamego‡† • Sabor† • Tâmega† • Tua†‡ / Metro de Mirandela†° • T. do Minho‡† • Chacim‡† • Valpaços‡† • Vinhais‡†
rede Porto-Minho: Alto Minho‡† • Braga-Chaves‡† • Braga-Guimarães‡† • Crestuma‡† • Guimarães↑ • Lima‡†° • Matosinhos† • Póvoa e Famalicão↑ • S. Pedro da Cova‡† • Litoral do Minho‡† • Lanhoso‡† • T. do Minho‡† • Famalicão‡† • Cávado‡†
rede Vouga/Viseu: AveiroAveiro-Mar† • Crestuma‡† • Dão† • Vouga
outras: Chamusca‡† • Penafiel† • Avis‡† • Cacilhas‡† • P. Caxias
Outras ferrovias
mistas pesadas
#:
Linhas de alta velocidade:ⁱ Aveiro-Salamancaⁱ‡† • Évora-Faro-Huelvaⁱ‡† • Lisboa-Madridⁱ‡† • Lisboa-Portoⁱ‡† • Porto-Vigoⁱ‡†
Linhas mineiras e portuárias isoladas: • Horta²†° • Lena¹⁶†° • Monges⁶†° • Pego do Altar⁶†° • Pejão⁶†° • Ponta Delgada²†° • Pomarão¹†° • Funchal¹†° • Aljustrel (minas)³†° • Alfeite† • S. P. Cova (minas)† • Leixões (porto)† • Panasqueira† • Lousal† • V. Milhaços (Pólvora)†
Ligeiros de
passageiros
(turísticos, urbanos,
industriais e militares)
:
Metropolitano de Lisboaⁱ: Azul + Amarela + Verde + Vermelha • Metro do Portoⁱ: A + B + C + D + E + F + G‡ + H‡
Metro Sul do Tejoⁱ • Metro de Mirandela†¹ • Metro Mondegoⁱ‡ • Metro de Faro
elétricos: Lisboa⁹ • Portoⁱ • Coimbra¹† • Braga⁹† • Sintra¹†† • São Miguel‡† • Faro¹‡† • Loures-Amadora-Oeiras‡ • Loures-Lisboa & Oeiras-Lisboa‡
tróleis: Amadora‡ • Braga† • CoimbraPorto
balneares: Caparica⁶ • Barril
outros mecânicos não-elétricos: Larmanjatᴮ† • Braga (vapor)⁹↑ • Póvoa de Varzim (diesel)† • Mira (vapor)† • Torres Novas (vapor)† • Pinhal de Leiria (vapor)† • Escola de Engenharia de Tancos† • Palácio de Cristal†
tracção animal: Aveiro† • Braçal† • Braga⁹↑ • Coimbra↑ • V. Real-Régua↑ • Elvas† • Figueira da Foz† • Funchal⁶† • Lisboa↑ • Portoⁱ↑ • Póvoa de Varzim↑ • S. Jacinto† • S. Pedro Muel† • Torreira† • Campo Entrincheirado de Lisboa† • Forte da Trafaria† • Forte de São Julião da Barra† • Polígono de Tancos† • Funchal - C. Lobos‡† • S. M. Portoⁱ† • F. da Pólvora† • C. Lezírias† • S. Vicente - Santana‡†
Funiculares (lista; hist.):
(cabo vai-vem/contrapeso)
Bica⁹ • Bom Jesusⁱ • Castelo Branco‡ • Freiras† • Glória⁹ • Guindais†† • Lavra⁹ • Nazaré • Ourém‡ • Santa Luzia†† • Sintra‡† • Tomar‡† • Viseu
Carros de cabo sem fim
e de cremalheira:

(incl. teleféricos e APMs)
em suspensão: Achadas da CruzAroeira‡† • BotânicoCabo Girão • Cântaro • Covão • Expo • Fajã dos Padres • Funchal-MonteGaiaGarajau • Lagoa • PenhaRocha do Navio • Sete Fontes‡ • Skiparque • Torre • Viriato • Zoo
sobre carris: Estrela↑ • Graça†‡ • Monte¹†‡ • S. J. Malta‡ • São Sebastião† • SATU Oeiras
Elevadores (hist.):
Boca do VentoCarpinteira-Jardim‡ • Castelo‡‡ • Chiado† • Goldra‡ • MercadoMunicípio† • OuteiroRibeiraPenecoSanta Justa • Santo André
Legenda: bitolas: ²2140 mm • 1668 mm1435 mm¹1000 mm³920 mm • 900 mm • 600 mm
+designações abreviadas quando possível (fonte para linhas da Infraestruturas de Portugal: [1]: pág. 54)
°ferrovias pesadas (#) não geridas pela Infraestruturas de Portugal (e/ou empresas antecessoras)
extinta (totalmente) • projectada • ††reaberta • †‡reabertura projectada • ‡†projecto abandonado • ‡‡projecto recuperado • substituída mantendo traçado/canal
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